Fanfic: A destruição de Meridell | Tema: conto de fadas, fadas, bruxas, aventura, magia, amizade, fantasia
Era uma vez...
Nas grandes terras de Merismeade, um príncipe chamado Edward.
Edward nasceu e cresceu em berço de ouro, sempre fora ensinado a praticar magia dentro do castelo real de Merismeade, com sua mãe Ana A Bruxa Branca, e seu pai André conhecido como O mago do Sul.
Assim fora a anos, e suas ações se repetiam como o pôr do sol.
Porém, quando o Reino havia sido convidado para uma feira cultural de magia, Edward se perdera e conhecera uma linda mulher, que não contou seu nome, apenas disse que apareceria todas as noites para o ver.
Edward se apaixonou intensamente pela linda mulher do olhos azuis e cabelo loiro, mas, com o passar do tempo, achou melhor não contar para ninguém.
Mal sabia ele que a linda garota não era quem dizia ser.
Numa noite fria então, enquanto Edward via a neve cair de dentro do celeiro escovando seu cavalo branco, avistou de longe sua amada e correu em sua direção.
- Pode ver o quanto a amo bela menina? - Ele disse, passando a mão suavemente pelo rosto dela, e sentindo a maciez de sua pele rosada. - Case-se comigo eu peço. Podemos viver juntos no castelo real. Farei de você minha rainha.
Ela porém, não respondeu. Não queria dizer a ele quem era de verdade. Pensou em várias coisas em que poderia dizer para afastá-lo, mas era tarde demais. Ela o amava.
- Não posso - Ela falou apenas, e tirou as mãos quentes dele de sua bochecha. - Não podemos ficar juntos. Eu não sou feiticeira Edward.
Ele fitou-a, de cima a baixo e sorriu. Não conseguia acreditar no que ela acabara de dizer. Pensou que ela estava fazendo uma brincadeira, e se estivesse, seria a piada mais sem graça que ouviu na vida, mas olhou em seus olhos e percebeu que ela não estava mentindo.
A bela garota se virou e então correu para fora de seus braços, e a agonia o pegou de jeito. Não podia ficar sem ela, e não entendia o porquê desse Adeus tão repentino.
E bem dentro de seu coração, sabia que nunca mais iria poder se apaixonar novamente. Grandes feiticeiros como ele se apaixonavam apenas uma vez.
Com o desespero, saiu correndo atrás dela.
- Volte! - Pediu para ela, sem conseguir alcançá-lá.
Quando parou e olhou para todos os lados, sem ver ela, sentou-se no chão e chorou, até que viu um pequeno vaga-lume brilhoso vindo em sua direção.
Ele seguiu o vaga-lume até o começo das grandes colinas das Montanhosas de Sangue, e viu o vaga-lume se difundir em frente ao seus olhos. Primeiro, pareceu ser um animal, mas depois conseguiu ver a curvatura de sua amada, que estava nua como uma ninfa, e deitada, deixando suas grande asas cintilantes aparecendo.
Ele quis, na mesma hora ir embora, e se esconder atrás dos muros do castelo real, mas algo o impediu. Suas pernas estavam bambas, e não conseguia se mover.
- Você é uma... - Ele falou, quando para o que era um vaga-lume. - Fada.... - E se ajoelhou perante sua bela amada.
- Eu sei querido - Ela começou e se ajoelhou também, se deixando pela última vez sentir o doce cheiro de alcaçuz que vinha de seu cabelo escuro, seus lábios tocando nos dele pela última vez...
- Você sabe que feiticeiros caçam fadas para roubar a força vital... Como você conseguiu entrar em meu reino? - Ele perguntou para ela.
- Edward querido, existem fadas disfarçadas em todo lugar de seu reino - Ela falou, e vendo que ele balançava a cabeça negativamente, querendo não acreditar como isso acontecia, continuou. - Podemos mudar essa guerra meu amor. Podemos fugir para longe, onde nunca nos acharíamos. O reino das náiades pode nos acolher e...
E então, a amada de Edward parou subitamente, e ele só conseguiu ouvir o som dos animais da floresta.
Os olhos azuis da menina se tornaram pretos, como a cor da escuridão. O sangue escorria pelas mãos de seu amado, que chorava e gritava desesperado. E então, ela viu o que seria seu adeus, com os olhos cheio de lágrimas e morreu ali mesmo, segurando apertado em seu peito a flecha que havia acertado-a.
Edward chorava tanto, que nem percebera que o dono da flecha estava logo atrás, andando em sua direção.
- Atrás das Montanhosas de Sangue, há um reino de criaturas pertencentes ao dia, vão! Peguem-nas. - O cara ordenara então, para que todas os guardas fossem atrás das náiades que viviam do outro lado das montanhosas.
Edward vira confuso, e então implora aos prantos para que o homem não mate as criaturas, mas ele não respondera. Agora tudo estava confuso, e Edward sozinho.
**********
Depois de muitos anos, Edward continuou governando o reino de Merismeade sem nenhuma esposa. Um certo dia porém, alguém bate em sua porta.
Toc, Toc, Toc.
Quando ele abre, encontra uma linda menininha dentro de uma cesta de pães, chorando.
Os cabelos dela lembraram-no perfeitamente de sua amada, e o mesmo amor que sentiu a anos voltou mais forte. Um amor de pai talvez.
Do lado da pequena bebê havia uma carta rosa, que escrita em ouro, dizia claramente sua missão no mundo. Trazer a paz para todos os reinos e acabar com a guerra.
Edward leu a carta de cima a baixo, a procura de um sinal de sua amada, mas estava escrito apenas: Esperança.
E em baixo, algumas informações como, A GAROTA TEM OS TRÊS NÍVEIS DE MAGIA ENCANTADA.
E olhando mais um pouco para ela, pensou em quanto poder conseguiria se roubasse sua força vital, e como seria digno de elogios por isso. Mas, seu coração estava pedindo para ele ter piedade da pobre menina, afinal, ela não tinha culpa de nada.
Ele então, pegou a garota e a criou por mais alguns anos, e assim trouxe a paz para toda Merismeade, quando assinou o tratado de paz entre criaturas da noite e criaturas do dia.
E o final feliz deles durou para sempre... Mas era o que todos achavam...
Autor(a): breeh
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