Fanfics Brasil - 2 A entrada de Meridell A destruição de Meridell

Fanfic: A destruição de Meridell | Tema: conto de fadas, fadas, bruxas, aventura, magia, amizade, fantasia


Capítulo: 2 A entrada de Meridell

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Muitos anos após a chegada da nova princesa de Meridell, o conselho decidiu mudar tudo.
Depois que Edward faleceu, a garota que ele achou na cesta de pães não pode exercer seu cargo como princesa por ser nova demais. Sendo assim, o conselho decidiu colocar Edgar, primo mais novo de Edward no trono.
Com os rumores de uma herdeira vindo á tona, Edgar decidira mandar a pequena menina para uma casa na floresta, no bosque da Três fadas, afastada de tudo e de todos,fazendo com que esses rumores acabassem, e ficando como Rei oficial de Merismeade.


***
A garota cresceu sendo criada por suas três tias fadas, que se dispuseram com a boa vontade  em cuidar da menina.
As três eram chamadas de: Cris a fada das flores, Gi a fada da água, e Mis a fada da Terra. As três nomearam a pequena menina de Líd.
Enquanto isso, bem distante do bosque das três fadas, o conselho mudara todas as regras e separara todos os moradores de Merismeade por criaturas do dia e da noite. 
Nomearam as criaturas pertencentes ao dia de Cintilantes, e criaturas da noite de obscuras.
Os horários foram postos, e varias famílias foram destruídas por se oporem ao conselho e seu mandado.
Fadas, nínfas, elfas, sereias, unicórnios, e todo tipo de criatura alada  do bem foram para o horário do dia, na mansão Cintilante, assim como Bruxas, feiticeiras, magos, vampiros, lobisomens entre outros foram para o horário da noite na Lua crescente.
O governo separou em três classes cada criatura poderosa desse horário, ficando em criaturas do dia: Fadas, Nínfas e elfas, que são da natureza, e da noite: Bruxas, feiticeiras e magos, maiores poderes.
Cada ser denominado nessas classes, tem de ser treinado na grande guarda e proteção de Meridell. Para entrar na escola em um dos horários, é preciso passar por um teste.
Os jovens de 16 anos que entram em uma das classes já é mandado para a escola de treinamento e separado de sua família, porém, se o jovem ficar em duas ou três classes é considerado uma abominação, e posto na forca.


(...)


A ENTRADA DE MERIDELL, PARTE 1.


♥♥♥


- As regras são claras mocinha - Falou Cris, andando com cuidado para não derrubar os panos no chão.
Líd estava perto de sua penteadeira, controlando seus cachos loiros com o pouco que sabia em usar magia. Ela olhava para a janela, distante de seus pensamentos.
- Tia Cris, lá dentro você sabe que eu sou diferente... Se meu teste der três classes do dia, eu vou ir para a forca.
Cris parou e pensou, decidira com sua irmãs contar a Líd sobre seu passado e de como ela perdera os pais, mas a única coisa que saiu de sua boca foi:
- Não vai acontecer nada de diferente - Vendo que Líd a olhava, tentou mudar de assunto, como sempre. - Vá e se troque.
Líd então a obedeceu e correu para seu quarto. Mas, enquanto se deitava, não conseguia parar de pensar sobre o teste, e sobre o que estava sentindo sobre isso.
Ela se levantara e soltara seus graciosos cachos loiros, que se espalhou em seus longos ombros, e em seguida, se vestiu com aquele único vestido que achava especial. 
Ele era verde e longo, a única coisa que Líd achava de gracioso em sua vida, pois também foi o vestido que sua tia Gi teceu especialmente para ela.
Líd nunca se via muito no espelho, mas era um dia especial. Ela também nunca reparou como  o vestido verde realçava seus pequenos olhos azuis, e sua pele branca, deixando-a perto de uma aparência aceitável. Quase como uma princesa.


♥♥♥


- Como vamos dizer a ela? - Mis perguntava, enquanto observava o cantar dos pássaros do lado de fora da casa do bosque.
As trés ficaram caladas, uma sempre olhando a outra. O vestido verde de Mis estava todo sujo por conta da Terra. Ela sempre plantava com ajuda de sua magia.
Gi, estava dentro da casa, lavando os talheres com sua magia, e Cris estava tecendo novos vestidos para Líd, sem ajuda de magia.
Durante muito tempo, as três fadas perderam o jeito com sua magia. Elas procuravam não usar na frente de Líd.
Muito tempo se passou, quando Cris resolveu acabar com o silêncio.
- Não sei! - Ela dizia, deixando algumas agulhas caírem no chão. - Mas sua magia esta ficando cada vez mais forte e...
- Gi - Mis interrompe, e abana seu grande leque feito de folhas - As folhas estão secando... O fim dos tempos em Meridell está muito perto...
De longe, um vaga-lume aparecera, tirando as três de suas conversar. Era um aviso. Líd estava descendo e não podia ouvir.
Quando Líd desceu o último degrau, Cris sussurrou para as outras:
- E se der fada? - Mas nenhuma respondeu.
Líd sorriu e abraçou as tias, como sempre fazia quando acordava. Mas ela presentia que aquele dia seria diferente. Um abraço de adeus talvez.
As tias então, começaram a falar enrolado para descontrair, mas a jovem sentia que algo estava errado.
- Eu peguei um pouco da água do lago Under para você se cuidar caso algo aconteça - Tia Gi interrompe o devaneio de Líd e sem querer chora, oferecendo um colar com poucas gotas do lago que já foi o maior de Meridell, mas agora só é um lugar onde habitam náiades e suas grandes famílias.
Cris então sentiu, mas só por um minuto, o mesmo que sua sobrinha, mas ao ver seu sorriso esbanjando felicidade, desistiu de falar o que quer que fosse.
Líd estava feliz com a idéia de sair do campo e ver alguém pela primeira vez, mas a angústia do futuro a atordoava por completo.
- O ônibus chegou - Tia Mis falou, sorriu e a abraçou mais uma vez. - Boa sorte.
As quatros andaram bem devagar, e o silêncio tomou conta do campo, deixando espaço para o barulho dos esquilos voadores e coelhos-tartarugas.
No final do percusso, Líd abraçou suas tias mais uma vez, e um homem pegou suas malas, levando-as para o ônibus.
Com uma voz chorosa, se despediu e entrou no ônibus voador. Ele estava vazio, mas ela pode ver três pessoas medonhas.
Um garoto pequeno com cabelo arrepiado estava todo maquiado e com vestes pretas, e duas garotas vestidas em preto também.
Eles pararam o que estavam fazendo e olharam para Líd, que assustada, sentou-se bem longe de todos, sozinha.
Tentou olhar para trás, mas desistiu quando viu o garoto comendo uma galinha viva, e então pensou sériamente em voltar... Pensou em ser a única estranha em meio de tantos estranhos...
Pensou em se jogar da janela e voltar correndo para suas tias, mas algo a impediu. Aquele pressentimento de antes viera á tona, fazendo-a desistir.



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Autor(a): breeh

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  No caminho para a escola, Líd pensava em conversar com alguém, talvez a míni fada que acabara de entrar no ônibus, ou talvez o coelho tartaruga que havia pedido carona segundos atrás.Sua respiração pesada e seus pensamentos se colidiam. "E se", era a apalavra chave para tal acontecimento.Em uma das paradas, o motorista ...


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