Fanfic: A destruição de Meridell | Tema: conto de fadas, fadas, bruxas, aventura, magia, amizade, fantasia

Líd não ouvira os pensamentos de Nítera sobre uma suposta conexão com Marcus e ela, pois estava impressionada com as grandes torres da escola de Meridell. 
O castelo acinzentado refletia as luzes das mini-fadas cintilantes,  que fazia com que ele não parecesse tão horripilante como as gárgulas falantes do lado de fora. Os grandes corredores estavam revestidos de tapetes vermelhos e cortinas azuis também.
Líd havia reparado que cada porta ou passagens que jaziam ali eram revestidas de plantas e flores. Já outras não tinham nada, tirando um sinal de Lua crescente. Líd pensara que obscuros não curtiam a idéia de enfeitar o castelo como as cintilantes.
Haviam três estátuas gigantes no pátio do castelo: 
Uma estátua estava simulando um homem tentando se levantar de dentro do lago de Meridell. 
A segunda simulava um outro homem andando tranquilamente. 
E a terceira era um homem agaixado, com sua cabeça enfiada em um canteiro das rosas vermelhas. Sua expressão era brava e ao mesmo tempo de vigia, como se estivesse esperando algum idiota pegar suas rosas.
Os três estavam localizados no grande pátio do castelo, sem contar os bancos beges, as roseiras, o labirinto de Thales, e a fonte dos pássaros. 
Líd, Nítera, Marcus e os outros novatos seguiram Flynn por toda parte. 
Depois da caminhada que não parecia ter fim, eles enfim pararam, pois já estavam dentro do Grande Salão Principal, onde todos os alunos de Meridell estavam reunidos.
Nítera olhou para todos os lados, e mesmo tentando esconder, não conseguiu conter sua expressão de impressionada.
Os alunos haviam parado em um corredor extenso do salão. 
No lado esquerdo estavam todas as cintilantes, e seus subníveis, e no lado direito os obscuros, e seus subníveis também. 
Todas as cintilantes enfeitaram a  grande mesa do Salão principal com flores,  e as cortinas estavam pintadas de rosa, verde e azul. Todas as garotas e garotos do grupo vestiam uniformes de cor verde e azul claro.
Os obscuros no entanto, não haviam enfeitado nada. As cortinas estavam pintadas de branco e preto, e os estudantes vestiam preto e vermelho. Todos estavam sem expressão alguma.
Nítera estava olhando para lá. Examinou cada pessoa de cada grupo, mas virou o olhar rapidamente quando percebeu que Flynn estava a fitando.
Flynn andou até a frente do Salão,  e bateu seu cetro branco no chão,  fazendo um pequeno moinho de vento no lugar. O barulho fez com que todos prestassem atenção nela.
- O teste começa agora. - Falou, e jogou seu pergaminho no chão. O pergaminho que caíra se quebrara,  e um pó mágico se soltou de dentro dele, revelando os nomes dos novatos. 
A iniciação era simples.
No centro do salão haviam 9 objetos pertencentes a cada subnível. O jovem escolhia apenas um, e então,  em sua mão, o resultado aparecia subitamente queimando e deixando uma cicatriz.

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Minutos se passaram até que o pergaminho soltasse o nome da primeira pessoa.
Nítera estava cada vez mais nervosa,  o que a estava deixando furiosa, até que as primeiras letras de seu nome apareceram flutuando para fora do pergaminho.
Então, ela começou a caminhar em direção ao centro, sempre um passo de cada vez até que parasse.
O que seria de sua vida depois disso? Nítera sabia que tinha mais poder que qualquer pessoa dali, mas o que seria dela se descobrissem?
Nítera olhou para a grande multidão de novatos,  querendo não ser a primeira a decidir qual objeto queria pegar.
Seu curto cabelo branco estava todo arrepiado, e sua maquiagem escura toda borrada. 
Ela visualizou todos os objetos com atenção:
Uma bolsinha verde clara, um colar de pérolas com uma concha roxa pequena no meio, um arco e flecha, uma varinha branca com uma cobra enrolada, um livro empoeirado, e um par de garras revestidas em ouro. 
Nítera olhara aquelas garras, e se aproximou delas,  no entanto, quando fechou os olhos e abriu novamente, estava com a varinha em mãos. 
A varinha queimou, deixando uma cicatriz na palma da mão de Nítera.
Um sussurro repentino viera em sua mente logo depois que se sentou ao lado dos novos colegas. "Não conte a ninguém Nít", dizia o estranho sussurro.
Nítera então sentira um pressentimento esquisito,  e um encomodo mais abaixo de sua mão,  no pulso, só que achou melhor não olhar dentro do Salão Principal.

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Quando saíram de lá, Nítera e mais algumas pessoas foram levadas ao subsolo de Meridell.
Ela não estava se sentindo bem,  então parou e se sentou em um dos vários banquinhos que haviam nos corredores.
Os alunos a olharam, mas ela não se sentiu envergonhada. Foi então que viu um garoto lindo andando em sua direção. Quiz levantar porém suas pernas ficaram bambas.
- Olá - Ele falou olhando-a. - Está tudo bem?
Nítera o mediu de cima a baixo, e não respondeu. Em seguida se levantou e apressou o passo, mas ele segurou em sua mão e disse:
-  Não fique assustada por favor, Sou um feiticeiro,  meu nome é Stefan.  - E estendeu sua mão como um cumprimento para Nít, que não pôde ignorar.
- Nítera - Disse ela, e sorriu timidamente. 
- Bom Senhorita Nítera, espero que sejamos bons amigos.
Stefan sorriu e acabou mostrando seus dentes afiados para Nít, que tentou disfarçar,  mas não conseguiu.
- Vampiros em Meridell? - Ela perguntara para ele, equanto caminhavam para os dormitórios. 
- Mestiças em Meridell? - Ele Rebateu e logo depois colocou o dedo indicador sob os lábios vermelhos. Nít estranhou a pergunta,  mas ele continuou mesmo assim. - Quero dizer, como você conseguiu passar no teste com apenas um nível de magia?
Nítera entortara seus lábios, sinal de que não estava entendendo. Chegando à porta, os dois trocaram olhares duvidosos,  até que Stefan pegasse na mão cicatrizada de Nít e a mostrasse a segunda marca que havia em seu pulso. Metade de Uma lua preta.
- Não se preocupe - ele avisou - Cubra a marca com maquiagem e ficará tudo bem.

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Naquela noite, Nít saiu do quarto fora do horário, e subiu nos grandes muros que afastavam Cintilantes e Obscuros.
Observou todas as fadas que passavam por ali, a procura da outra marca. Talvez estivesse lá,  mas ela nunca saberia.
Seu pulso doía.
- Cadê Você? - Ela perguntou ao vazio, e não obteve resposta.
Resolvera então usar o único feitiço que sabia: O Espelho. Fechou os olhos, ergueu as mãos,  e disse:
- Noite ardente, céu e fogo.
   Mostre-me aquele que está guardando um tesouro.
   O espelho irá mostrar, aquele que algo a esconder está.
Nada aconteceu no primeiro momento,  mas logo depois, como um espelho, a imagem de alguém aparecera.
Ela estava de costas, com seu pulso á mostra. Nít viu claramente quem era, mas não conseguiu acreditar.
- Ai - A garota reclamou, e quando se levantou, Nít lembrou de seu nome.
- Líd...