Fanfic: Apartamento 21 - 1° Temporada - Vondy | Tema: Vondy

Capítulo 1 - New Apartment

POV Dulce

– Apenas concordei com a ideia estúpida de Any por que Poncho também é amigo dele – murmurei para minha mãe no telefone.

– Como isso vai funcionar? Você nem o conhece? E se ele for louco, um maníaco, e se ele te estuprar? – minha mãe as vezes exagera.

– Mãe – disse calma – mamãe – ri – Any pode até conhecer pessoas assim, mas não me mandaria para a casa de uma, além do mais, Poncho é o certinho lembra? Ele não concordaria com ela se ele fosse um maníaco – esperei ela concordar, o que consegui foi um suspiro – se sentir melhor, quando eu me instalar direitinho lá e resolver meus trabalhos da faculdade, eu prometo de dedinho que convido você e papai para ir lá e conferir com seus próprios olhos, O.k.?

– Tudo bem, mas não demore para me dar noticias – ela disse com uma voz ameaçadora, mas ainda escutava a preocupação nela.

– Tudo bem, vou desligar, tenho que terminar de guardar as coisas – desliguei e coloquei o telefone no gancho. Praguejei, não deveria ter falado para ela, agora não vai me deixar em paz, ri com isso, eu entendo que esta preocupada, mas ela não precisa fazer escândalo, tenho vinte anos e logo farei vinte e um.

Anahi, ou como prefiro chamar ela, Any, me arrumou um apartamento, aceitei apenas por que Alfonso o conhece e disse que é gente boa, ele não iria mentir. Eles são meus melhores e únicos amigos de toda a cidade, e olha que aqui é bem grande, claro, aqui é Nova Yorque e é cheio de gente.

Só sei de uma coisa sobre esse cara.

O nome dele.

Christopher.

Agora que fui despejada do meu antigo apartamento o qual estou encaixotando tudo que tem nele nesse momento, não tenho muitas alternativas e essa é a mais aceitável. Quero terminar o último ano da minha faculdade, não quero sair da Nova Yorque para ir para a Irlanda onde não tenho nenhum amigo de verdade, apenas conhecidos, também não quero ir para a Alemanha, Amsterdã para falar a verdade, onde meu pai mora atualmente por causa do trabalho, minha mãe se recusou a se mudar e por isso estão afastados no momento. Não quero largar meus únicos amigos. Alfonso e Anahi. Já tenho todo o meu futuro planejado. Já tenho um emprego reservado para mim, sou apenas uma estagiária nesse momento, mas Miranda disse que tenho o emprego para mim quando a faculdade terminar.

Trabalho numa das maiores revistas daqui, faço faculdade de jornalismo, é esquisito eu trabalhar numa editora de revista, Teen Vogue, mas se eu aguentar um ano no mínimo consigo trabalho em qualquer outra editora e dessa vez como jornalista. Então apenas tenho que aguentar firme pelo resto do ano da minha faculdade e por um ano como assistente de Miranda Kristhen.

– Finalmente a última caixa – murmurei comigo mesma e me deitei na cama – droga, o colchão – me sentei e arrumei o meu colchão novinho em folha que tinha comprado essa semana mesmo, estava tudo pronto para a minha tão desejada mudança.

Acordei no outro dia toda doída por causa do sofá que é uma merda, vou mandar colocar fogo nele, isso sim. Escutei a campainha e já imaginava que era a Any, Poncho ou ambos. Me levantei feito um zumbi e abri a porta e logo Any adentrou pelo apartamento.

– Uou, isso aqui é um bagaço sem a sua decoração – ela disse e eu ri.

– Obrigada – falei – vou considerar isso um grande elogio – olhei por cima do ombro – pode entrar Poncho – ele olhou para mim e apontou para o celular – O.k., O.k., mas não deixe a porta aberta – o adverti e fui ao encontro de Any – vai me ajudar a levar tudo para o carro?

– Por que mais estaria aqui?

– Sei lá, dar para o cara que você disse que é gato que mora aqui – ela riu.

– Não, não sou assim – ri feito uma louca, apontei para ela, me contorci de rir.

– Vo-você – recomecei a rir – Poncho, escuta só isso – falei ainda com dificuldade de ficar ereta normalmente.

– Valeu, também te amo – ela disse irônica.

– O que foi Ardilla? – apontei para Anahi – o que tem?

– Ela disse que – comecei a rir de novo, cheguei a me sentar no chão de tanto rir, tentei me levantar só que o que consegui foi ficar nos joelhos, depois me apoiei na parede e recuperei o ar – ela disse que não era – comecei a rir de novo – não queria – não consegui me segurar e ri outra vez – dar pro cara – recuperei o ar e me apoiei nele – o vizinho – ele riu.

– Tudo por causa disso? – ri mais.

– Você não entende, ela é uma vadia – ri mais e já podia imaginar Any revirando os olhos.

– O.k., O.k., vamos levar logo suas coisas e deixa para rir da vadia da Any depois – comecei a rir mais.

– Ta legal – falei e me pus em pé, Any mostrou o dedo médio para mim o que me fez rir outra vez.

Chegamos no prédio onde Poncho alegou ficar o apartamento em que eu moraria, o prédio era bem bonito falar a verdade.

– Ucker me falou que faz um tempo que não vem mais aqui – Poncho falou assim que parou o carro dentro do prédio.

– O que quer dizer com isso, Alfonso? – ele me olhou.

– Uns cinco meses, você vai ter um pequeno trabalho – o olhei indignada – se quiser ajuda, Any não vai se importar.

– Any virgula – disse ela no banco de trás – se quer ajudar essa santinha de meio metro fique a vontade, depois daquele toco prefiro manter distância dela – ri – já começou.

– Vá a merda – ela colocou a mão na boca.

– Ela disse um palavrão – eu ri.

– Tudo bem, não preciso de ajuda, só para levar as caixas para cima e são poucas coisas, pois os carregadores estão com as outras coisas – ela concordou.

– Vai ficar me devendo mais essa – concordei com a cabeça e sai do carro.

– Pega ai Dul – Poncho me jogou a chave.

– 21 – murmurei – número da sorte, será que ajuda? – perguntei e Any deu de ombros.

– Vamos logo que eu to com vontade de ir em alguma festa por ai – revirei os olhos.

– Vamos indo agora – disse Poncho – boa sorte, Christopher volta da viagem daqui uma semana no máximo – ele me deu um beijo na testa – boa sorte – sorri.

– Obrigada, boa festa – gritei para Any já no elevador.

– Vamos logo Poncho – ele saiu rindo depois de acenar com a mão, fechei a porta, olhei para o apartamento desarrumado e agora com minhas caixas e coisas espelhadas, fui em busca do quarto disponível e o achei, levei as caixas que eram do meu quarto e deixei algumas na sala ainda, fui para a cozinha e estava completamente vazia, nada de comida. Fui para o quarto onde peguei minha bolsa, eu tinha a chave e então sai. Eu meio que conhecia aquela rua, então eu podia procurar um lugar para comer e... é comer.

Apertei o botão do elevador, ou melhor, eu iria, mas as portas se abriram e um cara esbarrou em mim, o pior, ele tinha um copo cheio de café, quente, muito quente.

– Mas vá a merda – falei me examinando.

– Desculpe, eu estava distraído.

– Agora já – suspirei – esquece – dei meia volta.

– Espera – ele pegou meu pulso.

– O que? – perguntei girando e prendendo meus olhos aos seus, seus olhos naquele lindo azul piscina que me hipnotizaram de tal forma que apenas consegui ficar muda e pensar em não babar. Ele sorriu mostrando seus dentes brancos e um lindo sorriso que eu fiquei tipo: ele é real?

– Bem, é que – ele bagunçou os cabelos loiros cor de areia com a mão que não segurava meu braço – eu estava distraído e não quero deixar você assim – ele sorriu torto.

– Ahn, eu tenho minhas coisas aqui – murmurei.

– Ah, se mudou? Esse andar? – concordei com a cabeça – eu te acompanho – murmurou deixando meu braço livre. Concordei outra vez com a cabeça e comecei a caminhas até a última porta do corredor direito de número 21 ao qual eu estava morando, abri a porta – pensei que Ucker morava aqui.

– Mais ou menos – murmurei.

– Ahn?

– Vou passar a dividir o apartamento com ele.

– É amiga do Christopher?

– Não, mas a Any e o Poncho falaram que – balancei a cabeça – esquece – abri a porta – bem, ahn – olhei para ele.

– Ah, sim, eu sou Charlie – peguei sua mão que ele estendeu.

– Dulce – ele ergueu minha mão e beijou as costas dela, senti meu rosto esquentar.

– Qualquer coisa – ele olhou para o lado e apontou com a cabeça para a porta do lado esquerdo um pouco mais para trás – eu moro ali no 22.

– Tudo bem – dei uma pausa – sabe onde eu posso ir comer alguma coisa? Poncho disse que Christopher deixou isso daqui meio abandonado e – ele me interrompeu.

– Eu posso te mostrar assim que você se trocar – ele examinou meu corpo e pude sentir o frio começar a me invadir por causa de eu estar molhada.

– Ah claro, pode entrar se quiser, só não repare nas caixas e sujeira – falei e ele riu.

– Isso é normal com o Christopher – ele entrou atrás de mim.

– É amigo dele?

– Mais ou menos – franzi os lábios.

– Ele é legal?

– Você não conhece ele?

– Só sei o nome da criatura – ele riu – tá, vou me trocar pois eu tenho a grande sorte de ficar resfriada rapidamente – fui em direção ao corredor e depois para meu quarto.

Tomei um banho super-rápido e me vesti minha blusa verde regata e minha calça jeans, fui indo para a sala amarrando meu cabelo num rabo de cavalo.

– Foi mal demorar, é que não gosto de ficar com cheiro de café.

– Não gosta de café? – olhei para ele e o percebi me examinando, depois apontou para meus pés.

– Ah é! – ele riu, comecei a vasculhar entre as caixa qual tinha meu all star favorito preto – e não, eu gosto de café, mas o cheiro em mim perderia a graça, por que eu gosto do cheiro e dai ficaria em mim e logo não o sentiria mais, como os livros – ele riu.

– Cheira livros?

– É um vicio ótimo – ri com ele, abri a caixa e peguei meu all star, os coloquei no pé e depois olhei em volta.

– Procurando algo?

– Eu acho que meu celular – murmurei e ele riu.

– Você largou ele ali – apontou para o pequeno corredor da porta onde tinha uma “mesa”.

– Então tá tudo certo tirando isso – fui até lá – podemos ir – murmurei, olhei para ele ainda sentada das costas do sofá e logo se levantou vindo até mim.

– Tem as chaves? – mostrei-as para ele que riu – bom começo – não deixei de rir.

Charlie me levou em um café, confesso que amei aquele cheiro de panquecas no ar, me fazia lembrar da Irlanda, de certa forma era bom. Contei mais nitidamente a história de eu estar me mudando para o apartamento de Christopher e o por que de eu não conhecer ele. Ele falou que não se dá muito bem com ele por causa de uma coisa do colégio que não quis falar nitidamente.

– Então Chaz – sim, eu estou o chamando por esse apelido que eu acho muito fofo e adorei pronunciar ele – você trabalha com o que mesmo? – ele umedeceu os lábio com a língua.

– Trabalho.. ava, com Ucker, agora sou fotografo – sorri.

– Você gosta? – ele concordou.

– E talvez por desgraça do destino, fiz isso com Christopher também – ri.

– Vocês deveriam ser melhores amigos e não inimigos.

– Nós eramos.

– Então, iniamigos – ele riu.

– Ahn?

– Uma mistura dos dois, pois quem sabe, em algum momento vocês se resolvam mas ainda não fiquem amigos, uma mistura dos dois, saca?

– Saquei – ele disse rindo, tomei outro gole do meu chocolate quente.

Primeiro Capitulo Sempre é Assim , Meio chato... Mas garanto que não vão de arrepender se continuarem lendo ...

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Me Descupem Se Tiver Algum Erro Ortografico *-*