Fanfic: Apartamento 21 - 1° Temporada - Vondy | Tema: Vondy

 Capítulo 16 - I like her

POV Dulce

Eu fiquei o tempo todo ali falando com Any e Poncho perguntando mil e uma coisas, sobre como eles decidiram ficar juntos, o casamento e o bebê, aquilo estava muito fofo para se ter Any no meio, mas tudo voltou ao normal quando ela falou.

– Eu e Poncho saímos, convenci ele a beber e quando acordei no outro dia nos tínhamos transado – ela deu de ombros como se fosse normal e eu revirei os olhos.

– Estava muito fofo para ter tu no meio – ela riu abafado – podia ter inventado, seria mais cuti cuti – disse e ela negou com a cabeça.

– Você descobriria de qualquer jeito – mostrei a língua.

– Oh Poncho, seu tarado – falei ao associar as coisas – você bebeu com a Any, você disse que não é de ficar bêbado, então ou você mentiu para mim ou se aproveitou dela – cruzei os braços – o que me diz.

– Nem um nem outro – ele falou e umedeceu os lábios – Any que me deu vodka – olhei para Alex.

– O que? Eu desafiei ele, ele que foi burro de aceitar – não consegui não rir disso.

– Mas pelo menos o final tá tudo feliz e bonitinho, certo?

– Certo – Poncho falou mas Any negou com a cabeça.

– Falta uma coisa – ela disse simples – você aceitar ser minha madrinha, as opções são sim ou sim, não tem garota melhor do que você.

– Ohn Any, isso é tão... – ela me interrompeu.

– E as outras são um bando de vadias que ficam dando em cima do meu Poncho e iriam querer dar para ele.

– Sua sinceridade é comovente – franzi os lábios – sério, me emocionei aqui – ela riu – e eu pensando que era especial, mas é pelo único motivo que eu não daria para o Poncho, você é tão amável – ela ainda ria.

– Qual é, isso é ser especial, a minha grande amiga especial que não me trairia – ela sorriu e balancei a cabeça rindo – diga logo sim criatura.

– Ta legal, eu aceito ser a sua madrinha que não vai dar para o seu Poncho – olhei para ele – ela é possessiva, você escutou o que ela disse antes certo? Meu Poncho – ele concordou com a cabeça.

– Ela – ele fez uma pausa e colocou as mãos nos ouvidos dela, ri abafado – nem me deixou ir na starbucks por que disse que tinha uma amiga dela que se jogaria pra cima de mim, louca – ri concordando com a cabeça. Ele tirou as mãos do ouvido dela e ri de novo.

– O que foi? – ela perguntou olhando para mim.

– Nada – disse prendendo o riso e ela franziu o cenho, olhou para Alfonso.

– Coisas de Dulce, você sabe – ele disse e sorriu.

– Ta legal, vou acreditar nisso por enquanto – ela olhou para mim – quero chocolate – arqueei uma sobrancelha – por favor? – sorri.

– Melhorou, mas não ache que virei sua empregada – levantei e fui até a cozinha pegar o chocolate que ela pediu, assim que voltei tive de ver a cena “casal fofo”, sabe como? Os dois se beijando, mas não aqueles beijos cheios se putarias e segundas intenções, era um beijo lindo e fofo, só que EU TAVA DE VELA!

– Cof cof cof – falei exatamente isso, pois tive preguiça de fingir uma tosse, eles pararam o beijo e Poncho falou algo no ouvido dela que a fez rir abafado e concordar com a cabeça – ainda tô aqui – falei antes que eles se beijassem de novo – ó seu chocolate – alcancei pra ela.

– Você está carente de mais – ela disse e começou a abrir o chocolate.

– Vá se foder – falei irritada e ela arregalou os olhos – quer dizer, não viaja – desviei o olhar, eu nunca falava desse jeito com ela, eu só discordava, nunca explodi desse jeito e claro que isso fez ele perceber.

– O que você tem? – ela perguntou e dei de ombros, voltei a olhar para ela e na minha visão periférica vi Ucker indo até a cozinha.

– Nada, não tenho nada – falei convicta – só escapuliu, não foi de propósito, sério, eu não queria gritar com você – sorri fraco e ela concordou com a cabeça mas ela falava mudamente “quero falar com você a sós”, revirei os olhos.

– Dul posso ver seu quarto? – ela perguntou se levantando e fiz o mesmo – Poncho, cuide do meu chocolate – ela disse dando o chocolate para ele – e não come, é meu – ri abafado e ela olhou para mim.

– Por aqui – falei e comecei a caminhar em direção ao meu quarto, assim que adentramos nele e ela fechou a porta, cruzou os braços e olhou para mim pedindo para mim começar, bufei – olha Any, eu queria falar com você quando tava viajando, mas como disse, você tava viajando, dai falei com o Charlie. Vou te falar tudo que aconteceu de uma forma resumida – depois que falei resumidamente tudo que aconteceu (incluindo a parte de me apaix... gostar do Ucker) ela ficou de boca aberta – fale alguma coisa – ela suspirou.

– Já sei o que fazer – ela iria abrir a porta.

– Nem pense em falar alguma coisa com ele – ela sorriu.

– Não vai ser necessário – ela abriu a porta e foi na minha frente até na sala, percebi Ucker sentado na poltrona em que estava sentada antes e ele e Poncho estavam rindo, mas pararam assim que chegamos – qual é a graça? – Any se sentou ao lado de Alfonso e eu fiquei de pé ao lado da poltrona de Ucker mas com uma distância segura entre nós – e outra, por que pararam de rir quando nós chegamos? – eles deram de ombros – calúnia, eu quero saber – ela grunhiu e ri disso.

– Deixa Any, é coisa de homens, nós também temos nossos segredos – falei e meio que pendi a cabeça para o lado e ela sorriu.

– Entendi – ela disse em seguida pegou o chocolate que Poncho tinha segurado para ela – ahn, Ucker – ela olhou para ele – você vai ser nosso padrinho?! – ela pendeu a cabeça para o lado após colocar um pedaço de chocolate na boca.

– Isso é um pedido muito emocionante Any, sério, me comoveu – ela revirou os olhos e ele riu.

– Só responde, porra – ele parou de rir.

– Vou, Poncho já falou sobre isso comigo quando você e Dul estavam no quarto.

– Eh! – ela se levantou – Ucker e Dul! Ucker e Dul! – ela começou a cantar pegando meus pulsos e me girando quase fazendo eu tropeçar nos meus próprios pés, ela parou pois começou a rir da minha cara.

– O que?

– Você e o Ucker vão ser o primeiro casal, dã – pendi a cabeça para o lado.

– Por que?

– Por que eu que mando nessa bagaça, agora shiu – ela disse séria e se sentou do novo no sofá, tentei não rir do jeito que ela falou, mas foi inevitável.

– Okay – mordi o lábio inferior – você manda então – ela revirou os olhos.

POV Christopher

Com todo aquele rolo com Any e Dul discutindo sobre nós dois sermos um casal no casamente dela acabei me distraindo sobre Dulce gostar de mim.

Continuei sentado na poltrona quando Dul foi levar Any e Alfonso para a porta, logo ela voltou e olhou de relance para mim, iria para a cozinha, mas ela parou quando a chamei.

– O que? – ela olhou para mim.

– Vem cá – sorri de canto, ela se aproximou relutante, ela parou um pouco longe de mais – vem logo – ela deu outro passo, bufei e peguei seu pulso a puxando mais para mim fazendo ela cair no meu colo.

– Ei – ela reclamou mas contornei sua cintura com meus braços e fazendo se aproximar mais ainda de mim – para com isso e fala logo – ela fez bico e desviou o olhar.

Sorri com isso e apenas fiquei a observando, ela realmente ficava linda irritada, acariciei seu maxilar e ela se arrepiou, virou o rosto para mim e segurei sua nuca e puxando mais para mim, toquei meus lábios nos seus começando um beijo calmo, ela recuou no inicio mas logo cedeu.

Mesmo com toda essa teimosia ela tem seus prós, posso não admitir isso para ela, mas gosto de irritar ela, gosto quando ela me chama de idiota é estranho mas eu gosto, gosto quando fica perto de mim, mas eu não gosto quando ela se afasta ou simplesmente finge que não estou ali, isso é irritante.

Eu gosto dela.

Gosto mesmo ela tendo todos aqueles mínimos e estranhos defeitos, gosto de cada detalhe do seu rosto, em como ela fica extremamente sexy usando aqueles moletons e all star, em como ela fica extremamente linda quando sorri.

É como dizem, gostamos das pessoas por suas qualidades, mas as amamos por seus defeitos.