Fanfic: Apartamento 21 - 1° Temporada - Vondy | Tema: Vondy

 Capítulo 17 - I need your help

 POV Dulce

Ele me beijou, simples assim, me beijou e eu fraca aqui to correspondendo ele. Queria ter força suficiente para me amaldiçoar internamente por isso, mas não tenho, estou vidrada de mais nesse beijo maravilhosamente maravilhoso, viajei legal agora, mas foda-se.

Levei minha para sua nuca arranhando de leve o local, um gemido quase mudo saiu por sua boca e sorri com isso embrenhando meus dedos por seus cabelos, palavra esquisita, mas foda-se outra vez. Aquela não era a melhor e mais confortável posição para nos beijarmos, ele tinha uma perna flexionada em baixo de mim e em vez de suas costas estarem na poltrona, são as minhas.

Ele me pegou no colo ainda sem quebrar o beijo e logo senti uma superfície macia nas minhas costas que deveria ser o sofá, ele ainda tinha seus lábio juntos dos meus e foda-se o ar, isso é muito melhor que respirar, o puxei mais para mim. Nossos lábios se separaram por míseros centímetros em busca de ar e logo ele juntos nossos lábios outra vez.

Mesmo com toda a intensidade desse beijo, percebi que dessa vez, repito, só dessa vez ele não parecia ter segundas intenções e eu simplesmente estou me deixando levar por esses lábios quentes e macios com gosto de chocolate, sorri em meio ao beijo com isso me separando dele em seguida, foquei seus olhos.

– Você comeu o chocolate da Any, não é mesmo? – ele arqueou uma sobrancelha.

– Isso importa agora?

– Ta legal – revirei os olhos – só perguntei, me julgue – fiz menção de me levantar mas ele prensou mais seu corpo contra o meu e senti algo meio que duro na minha coxa.

– Não sai agora, tava tão bom – ele umedeceu os lábios, já comentei como ele fica sexy assim? Não? Agora falei – vamos continuar – ele começou a me dar selinhos me deixando com aquele gostinho de quero mais.

– Pare com isso – ele riu baixo – idiota – ele sorriu torto e desviei o olhar, senti seus lábios no meu pescoço dando beijos molhados e exitantes – n-não – arfei quando ele chupou fortemente meu pescoço e passou sua língua quente e úmida em seguida no local – Chris... – não consegui falar mais nada quando ele começou a descer os beijos e senti suas mãos começarem a vagar por meu corpo.

Esquece o que falei sobre segundas intenções, agora ele com certeza esta cheio delas.

Seus beijos pararam de repente.

– Desculpa – ele disse e franzi o cenho, ele realmente tinha falado isso? – eu estou de novo fazendo isso, foi sem perceber é sério – ele levou o rosto para frente do meu pois agora o olhava – me desculpa? – abri a boca para falar, eu poderia muito bem falar que sim, mas não o fiz.

– Você tá bem? – ele arqueou uma sobrancelha – tá me pedindo desculpas depois de ser um tarado e pá – ele riu abafado.

– É que... – ele mordeu o lábio inferior – eu percebi que gosto de você, não quero te forçar a nada. Entendo que não esteja pronta e vou esperar – ele me deu um selinho demorado – sinto muito – franzi o cenho e me sentei no sofá, ele fez o mesmo.

– Olha Christopher, não sei o que quer falando isso mas... quer dizer, sei o que quer, mas não vai funcionar – me levantei, esse idiota esta me enganando, só pode.

– Espera Dul, eu não...

– Não vou deixar você me enganar, para depois eu transar com você e então você fingir que nada aconteceu depois, idiota – ele se levantou e pegou minha mão.

– Eu realmente gosto de você, não é nada do que possa estar pensando – ele pegou meu rosto e fez eu olhar no fundo dos seus olhos.

– Assim? De uma hora pra outra? Fala sério – dei as costas para ele indo até meu quarto. Ele é um grande idiota.

 ********

“Você é linda”

Essa é a frase que mais escuto Ucker falar, desde aquele dia que ele falou que gosta de mim ele tem falado isso, não que eu não me mexi com aquelas palavras, mas como ele fala assim de uma hora para outra que gosta de mim? Sério, isso é estranho, não tem como confiar nesse pervertido, mesmo eu querendo que fosse verdade.

Eu meio que tinha saído com Any para dar uma mudada nos ares, pois eu só estava saindo com Charlie e sabe o que eu fiz ontem? Não? Pois eu vou falar, eu tava no apartamento dele e como estava com muita preguiça de ir até o meu pedi o netbook dele emprestado e entrei no meu skype, Cher estava online e sabe o que fiz? Fiz o Charlie entrar se sentar do meu lado e disfarçadamente sai de lá e deixei os dois conversando pois ela tinha me pedido para dar um “forcinha” e eu o fiz.

Eles se deram bem e pá e depois que saí do apartamento dele percebi que eles ainda estavam conversando, uma coisa:

Ai tem coisa, hmmm, tem sim.

Agora eu to “dormindo” no sofá da sala, to com preguiça de ir até meu quarto então estou descansando aqui no sofá mesmo. Escutei passos mas continuei de olhos fechados, os passos pararam e continuei do mesmo jeito, senti uma respiração na minha bochecha e logo em beijo foi depositado ali, franzi o nariz e escutei uma risada baixa.

– Você é linda – ele sussurrou no meu ouvido com aquela voz rouca extremamente sexy dele. Abri os olhos.

– Quanto mais você diz isso, menos eu acredito em você – me arrumei no sofá me sentando ali.

– Por que? – ele tinha um sorriso torto no rosto, estava sentado no chão com um braço no sofá ao lado de minhas pernas e uma perna flexionada.

– Olha só pro meu estado, to usando um moletom velho que nem é meu, essas calças velhas que nem sei quanto tempo eu tenho e meias cor de rosa listradinhas, fala sério – ele riu baixo.

– Pois é – ele umedeceu os lábios e passou os olhos por meu corpo – de moletom – ele mordeu o lábio inferior e voltou a olhar no meu rosto – e linda – ele sussurrou roucamente e senti meu rosto corar. Me deitei de novo no sofá e fiquei de costas para ele – olha só o que temos aqui – sua mão pegou minha coxa – que bundinha sexy – ele disse aquilo só para me irritar, tenho certeza, só que não vou dar o braço a torcer. Ele acariciava minha coxa e senti sua outra mão no meu quadril, ele adentrou os dedos no moletom e começou a subir eles – adoro quando não usa blusa por baixo – sua voz era um sussurro e me arrepiei com seus dedos percorrendo minha espinha e com consequência erguendo o moletom, senti seus lábios na pele exposta de minhas costas, ele começo a dar leves beijos ali e recuei para frente.

– Não faça isso – murmurei baixo e ele riu.

– Então pare de me ignorar – ele retrucou e senti seu hálito quente bater nas minhas costas.

– Deixe de ser um idiota e eu penso nisso – ele riu pelo nariz.

– Me beije que eu penso nisso – senti seus dedos vagarem por minhas costas até chegarem no feixe do meu sutiã, ele o puxou e largou.

– Ouch – reclamei e ele riu, me sentei – se eu te beijar você para com isso? – ele concordou com a cabeça – sempre? – ele mordeu o lábio inferior – responde.

– Eu posso tentar – ele pendeu a cabeça para o lado. Revirei os olhos e ele sorriu torto – vem – ele pegou minha mão me puxando para ele, sentei nas suas pernas de frente para ele e senti meu rosto queimar, estou fazendo isso por livre e espontânea vontade. Ele segurou meu quadril me puxando para perto e larguei minhas mãos no seu abdômen, ficamos ali por algum tempo.

– Não vai fazer nada? – ele sorriu torto.

– Eu disse que é pra você me beijar, qual é, estou deixando você mandar um pouquinho e reclama? Você é muito bipolar – mostrei a língua e ele riu abafado, levei minhas mãos até sua nuca e me aproximei mais dele roçando nossos lábios um no outro, fechei os olhos e comecei a movimentar meus lábios com os seus e ele não demorou em cooperar comigo.

O empurrei para trás fazendo-o cair no chão e fiquei por cima dele, deixei minhas mãos agarem por seu abdômen e senti as suas apertarem meu bumbum me fazendo gemer baixo, ele apertava minhas coxas e as acariciava de uma forma completamente excitante e não recuei em adentrar minha mão na sua camiseta, senti sua barriga com aqueles quadradinhos definidos, sua pele quente, subi mais minhas mãos até seu abdômen e o arranhei de leve escutando ele gemer baixo.

Separei o beijo lhe dando alguns selinhos.

– Acho que vou pensar em te deixar no comando mais algumas vezes – senti meu rosto queimar – você fica linda corada – desviei o olhar e sai de cima dele, ele se sentou – o que foi?

POV Christopher

Perguntei olhando para ela que virou o rosto.

– Nada – sua voz saiu um sussurro e quase não consegui ouvir.

– Dul – falei seu nome baixo, me levantei indo para sua frente e me agachei ali, ela deixou a cabeça baixo – me fala, por favor – isso estava me corroendo, ela parece tão... quieta para ser ela e estar udo bem.

– Você é um idiota – se sua voz não tivesse falhado eu pensaria que estivesse tudo bem e ela apenas estaria me ignorando de novo. Peguei seu rosto com uma mão e fiz ela olhar para mim – me solta – ela se esquivou mas segurei-a ali, seus olhos estavam marejados.

– Dul, me fala – pedi outra vez e desviou o olhar.

– Você é um idiota.

– Já disse isso.

– Não deixa de ser menos verdade – ela limpou o rosto quando uma lágrima caiu – não faça mais isso tá legal? Isso incomoda, me machuca, mesmo que eu não fale – ela olhou fundo nos meus olhos – eu gosto de você, e quando fala essas coisas fofas e bonitinhas eu penso que você pode estar gostando de mim, mas você mesmo disse que só quer me foder e isso tudo deve ser só um jeito diferente de conseguir, idiota – ela agora tinham lágrimas por todo seu rosto e elas não eram detidas, eu realmente sou um idiota, olha só o que fiz.

– Dulce, eu... – me interrompi e acariciei sua bochecha molhada, limpei seu rosto – eu realmente gosto de você.

– Pare de falar isso – ela se afastou para trás e limpou o rosto pelas lágrimas ainda caírem – pare de mentir – ela pediu baixo – me deixe aqui – me sentei do seu lado.

– Olha, não importa o que você acha, não é mentira, eu gosto de você – peguei sua mão – acredite em mim – acariciei sua mão com o polegar.

– Prove – olhei para ela que olhava para mim, ela fungou enrugado o nariz de uma forma que a deixou fofa.

– Como?

– Dê seu jeito – ela se levantou e dessa vez não a impedi.

Não faço a menor ideia de como provar isso para ela, só sei que não quero a ver chorar outra vez por minha causa, não vou aguentar isso, odeio ver ela chorando, suspirei e passei a mão nos cabelos, ela me deixa louco, fala sério.

Pensei um pouco em como provar isso para ela, não achei nada de útil. Então uma pessoa me veio na cabeça, essa pessoa sim, deveria saber o que fazer. Fui sem pensar duas vezes até lá e bati na sua porta, ela se abriu e nem esperei qualquer fala sua e disse.

– Eu preciso da sua ajuda.