Fanfic: Apartamento 21 - 1° Temporada - Vondy | Tema: Vondy

Capítulo 2 - Reform

 Acordei e logo me troquei, coloquei minha regata branca, meu macacão jeans claro e fiquei descalça, afastei os móveis da parede do meu quarto e peguei as tintas na caixa que eu tinha, sim, eu tenho tintas de parede e tal, falei que eu amo decorar as coisas.

Pintei primeiro tudo de branco depois na parede que colocaria novamente a cama comecei a pintar de vermelho. Pintei o teto de branco também, sei, tudo muito branco, mas depois de tudo secar iria decorar. Levei tudo para a sala com os jornais, as tintas, pincéis e outras coisas, deixei o quarto apenas secando e todo limpo, comecei a pintar a sala, toda branca, essa seria assim mesmo pois a decoração não seria sempre a mesma.

A campainha tocou.

Larguei as coisas daquele jeito mesmo e fui até lá.

– Chaz – sorri, ele me examinou.

– Decidiu dar uma de pintora? – me examinei, estava toda suja.

– Bem, eu gosto de decorar coisas, e em primeiro lugar, as paredes e cores não estavam muito eu, depois vem a decoração e vai valer a pena eu ter que ralar para tirar isso de mim – ele riu – quer entrar?

– Eu iria perguntar se você não quer dar uma volta, mas acho que desse jeito não será possível – concordei meio sem graça.

– Quem sabe outro dia, quando eu não estiver cheia de tinta – ele sorriu torto.

– Sabe, eu gosto de verde em você – ele acariciou minha bochecha e com toda certeza fiquei corada com aquilo – como a blusa de ontem ou – ele olhou bem fundo nos meus olhos – seus olhos – mordi o lábio inferior, não disse nada, pois sabia que iria gaguejar. Ele arrumou meu cabelo – então amanhã? – ele perguntou, concordei com a cabeça, mesmo achando que estaria ocupada – ótimo, até amanhã Dulce – ele beijou o topo de minha cabeça.

– A-até – ele riu.

– Tchau – ele saiu dando primeiro passos de frente para mim depois virou de costas para mim. Fechei a porta e me encostei nela recuperando o ar, depois balancei a cabeça e voltei para a sala onde eu terminei de pintar tudo.

 ********

Eu já tinha começado a organizar a decoração do meu quarto pois a tinta já estava seca, até a da sala, mas eu preferi esperar lá para não abusar da sorte. Dormi muito confortável na minha caminha macia e só acordei por causa da porcaria do meu despertador. Me levantei, tomei um banho rápido e fui para a sala para organizar as coisas lá, não demorou muito e tudo já estava como queria, fui para a cozinha então, limpei tudo e tirei o pó, agora era só ir no mercado, só falta eu saber onde fica o mercado. Coloquei uma roupa descente e fui até o apartamento do Charlie. Bati na porta e aguardei uns quinze minutos mais ou menos e ele abriu a porta apenas com uma calça cinza de moletom, sua cara era de sono.

– Oi Dul – ele falou com um sorriso fraco se apoiando na porta.

– Desculpa, eu te acordei? – perguntei preocupada, não gosto de ser acordada e garanto que ninguém gosta.

– Mais ou menos – murmurou – então, no que posso lhe ser útil? – ele perguntou com aquele lindo sorriso torto, droga! Ele já esta sem camisa, e com todas as minhas forças eu não estou olhando.

– Bem, eu preciso ir no mercado e não faço a menor ideia de onde fica – ele sorriu.

– Me espera que eu vou me trocar – ele fala ficando ereto em pé.

– Pode apenas me dar o endereço, não quero incomodar.

– Você não atrapalha – falou, logo depois escutei uma voz feminina vindo de outro cômodo do apartamento.

– Charlie, vai demorar muito? – ele franziu o nariz.

– Acho que atrapalho sim – disse e me senti muito envergonhada nesse momento. Ele sorriu sem graça.

– Eu ainda posso ir com você – falou e eu neguei.

– Apenas me de o endereço – falei – agente sai outro dia – minha voz saiu num murmurio. Ele deu meia volta e depois me deu um papel com um endereço – obrigada – ele beijou minha testa e murmurou.

– Da próxima – sorri e concordei.

 *******

Confesso que foi meio chato ir no mercado sozinha, mas foi mais tranquilo assim, peguei tudo que seria necessário por muito tempo já que não queria ir ao mercado tão cedo assim. Voltei para meu novo apartamento e larguei as coisas na mesa redonda de vidro e comecei a guardar as coisas nos armários e geladeiras. Comecei a preparar meu almoço, arroz, feijão, ovo frito e batata frita, isso prova como sei fazer muitas comidas – ironia modo on –, comi meio devagar e depois fiquei ali, nem sei que horas eram quando terminei de lavar a louça e peguei um livro para ler, estava com toda certeza acabada e nada melhor do que ler para mim relaxar, depois de quatro capítulos a campainha tocou e eu fui ver quem era, dei uma olhada no relógio q vi que eram quase seis da tarde, abri a porta e dei de cara com o gostoso do meu vizinho.

– Oi – disse com um sorriso, ele sorriu também.

– Oi, esta ocupada? – neguei.

– Entre – falei dando espaço para ele entrar.

– Uau, isso aqui era um troço, você conseguiu arrumar – ele disse ao examinar a sala – isso é cheiro de batata frita? – ri.

– Depois Poncho fala que eu sou a gorda – o guiei até a cozinha, haviam umas poucas batatinhas vivas num prato, então peguei outras batatas para fazer mais, eu ainda tinha a frigideira com o azeite ali no fogão, ele se sentou numa cadeira da mesa e podia sentir o olhar dele sobre mim – não faça isso – falei meio sem graça.

– Fazer o que? – olhei para ele por cima do ombro, ele sorriu torto.

– Ficar me examinando, isso incomoda – ele colocou o rosto entre as mãos e murmurou ainda me encarando.

– Isso é muito interessante – revirei os olhos e ri – continue – falou e eu estreitei os olhos, ele bufou e virou o rosto.

– Obrigada – murmurei, continuei a descascar as batatas, as cortei e logo depois coloquei na frigideira, peguei uma bacia e papel toalha, um daquelas colheres furadinhas para pegar as batatas e fui as colocando na bacia, fiz isso com tudo o resto depois botei sal – tcharans – falei e larguei as batatas na sua frente – minha especialidade – falei e ele riu, me sentei na cadeira ao seu lado e comecei a comer com ele – então, o que queria? – perguntei após engolir as batatas.

– Comida grátis – ele riu e ri com ele.

– Da próxima vou na sua casa, garanto que cozinha mais que eu – ele franziu o nariz.

– Verdade, mas dá muito trabalho – ele falou e eu balancei a cabeça rindo – se me ajudar vale a pena – concordei.

– Almoço grátis – falei e ele riu.

– Mas tem sorte, essa vai ser uma ótima desculpa para visitar o vizinho gostosão – ri com ele e senti minhas bochechas esquentarem, peguei outra batata e mastiguei, cuspi na minha mão.

– Droga, tá quente – ele riu, me levantei e joguei aquela paçoca da minha mão no lixo, peguei uma lata de refrigerante da geladeira e a abri, tomei e larguei na mesa – quer? – perguntei me referindo ao refrigerante – tem também – fui até a geladeira outra vez e a abri – cerveja se quiser, ou água, suco e... – examinei mais um pouco – chá, café, uma coisa, eu não sei fazer café – ele riu – pode escolher – falei.

– Refrigerante, não estou com vontade de beber hoje – ri e peguei uma lata, me sentei no mesmo lugar de antes – não imaginava que você bebia – dei de ombros.

– Quando da vontade – falei – talvez quando to irritada, ou sem inspiração ou outras coisas por ai – ele sorriu torto.

Respondendo

Hellentibeshotmail.com: oiii lely  Quem bom que esta gostando da fic. POSTADO. PS: encontro vondy no proximo cap

Marjory Beatriz: Postado Flor

Gaby Marques: Postado Gatita

Primeiramente BEM-VINDAS MINHAS PEQUENAS LEITORAS vcs não sabem o quanto eu to feliz. Bom esse cap ta bem cu (desculpa a palavras acho q o site vai apagar), mais o proximo ta legal, ainda mais que vai ter o encontro vondy  Então comentem pra mim postar logo ele