Fanfic: Apartamento 21 - 1° Temporada - Vondy | Tema: Vondy

Capítulo 4 - Can act?

POV Dulce

Ri, ele falava mesmo sério? Coloquei minhas pernas para cima do sofá e virei na sua direção.

– Christopher – falei e ri outra vez – pode repetir por favor?

– Sabe atuar? – ele repetiu normalmente, mas não me referia a essa parte.

– Eu quis falar da parte sobre fingir ser sua namorada – falei e ele sorriu torto.

– Não se ache importante, só pedi pois imaginei que com a brincadeira de semana passada você, quando seus pais viessem aqui, iria querer que eu o fizesse – mordi o interior da minha bochecha.

– Quer saber se sei atuar? – perguntei e arqueei uma sobrancelha, sorri animadamente e fiquei de quatro no sofá engatinhando até ele, ele franziu o cenho, virei seu rosto para frente – sabia que – lhe dei um beijo no rosto e rocei meu nariz no seu pescoço – eu tenho o namorado mais gostoso do mundo? – mordi sua orelha e comecei a acariciar seu abdômen com um das minhas mãos – e ele é ótimo na cama – ele riu.

– Perfeito – virou o rosto para mim, sorri vitoriosa e voltei a escorar as costas no braço do sofá ficando com o corpo direcionado para ele – vai ter que usar isso, fique sabendo – concordei com a cabeça, provavelmente nunca mais veria os pais dele novamente.

– Então? Quando vai ser? Eu tenho que ver com meus pais para eles virem aqui e minha mãe parar de achar que você é um maníaco – falei e ele riu – o que? Ela achou que esse amigo da Any seria um drogado, maníaco ou que fosse me estuprar a noite – ri ao lembrar ela no telefone.

– No final de semana – ele falou e se levantou, bufei e me deitei no sofá, de certa forma eu pediria sim para ele se passar por meu namorado, mas eu o iria chantagear com o papo de: foi você que falou aquilo sabendo que elas estavam lá. Você sabia sim que elas não acreditariam e mais blá blá blá, iria irritar até ele aceitar, mas assim foi mais fácil, só que dai, a minha família e a dele achariam que nós estaríamos namorando. Me revirei mais algumas vezes no sofá, droga! Quando eu pensei que poderia dormir até mais tarde no final de semana... ainda bem que Miranda me deu uma folga, assim não preciso pedir ou faltar o trabalho por conta dessa mentira.

 *******

Fui até o apartamento de Charlie, minhas coisas já estavam prontas para a viagem, nós iriamos para o Canadá, ele falou tudo muito simples e disse que o tempo é bipolar de dia quente e a noite frio.

Bati na porta e logo ele atendeu, ele me examinou dos pés a cabeça.

– Gostei da roupa – ele falou e me examinei também, sorri tímida.

– Gosto do Batman, tá legal – ele riu.

– Mas para que se produziu toda? – ele perguntou com um sorriso torto no rosto.

– Vou viajar e voltamos na segunda – murmurei.

– Você disse voltamos?

– Aham, eu e Ucker – falei e ele franziu o cenho – eu te explico na volta – falei e suspirei.

– Para onde?

– Canadá – falei baixo e mordi o lábio inferior, ele suspirou.

– Tudo bem – sorri e ele o fez também, não sei por que mas acho que ele sabe que tem algo a ver com os pais do Ucker, coçou o queixo onde sua barba começava a crescer novamente – o que? – ele perguntou e tirou a mão do rosto. Levei as minhas para lá e passei meus dedos por seu maxilar, ele riu – acho que preciso fazer a barba – ele murmurou, sorri torto, fiquei nas pontas dos pés e beijei seu rosto.

– Te vejo na volta – murmurei deixando meus pés no chão outra vez, ele se inclinou tocando sua testa na minha, pegou meu rosto com as duas mãos e iria começar a falar mas a voz de Christopher soou pelo corredor.

– Vamos Dulce – ele falou com diversão na voz, mostrei a língua para ele o que o fez rir, Charlie falou no meu ouvido.

– Não deixe ele abusar de você – ri pelo nariz, ele beijou meu rosto e depois soltou o mesmo, ele se afastou e murmurou um “boa viajem” quase mudo.

Fui até Christopher que tinha sua mala ao seu lado, entrei de novo no apartamento e peguei a minha com minha mochila também.

 ********

Me sentei ao lado de Chris no avião, ele ficou na poltrona do corredor e eu fiquei na janela.

– Dulce – ele falou baixo e olhei para ele.

– Acho que tem que me chamar de Dul agora – murmurei – pode falar – ele sorriu torto.

– Então Dul – ri abafado, olhei para ele aguardando ele prosseguir – nada, só gosto de fazer você perder os pensamentos e olhar para mim – bati no seu ombro e ele riu.

– Boboca – murmurei e ele fez bico.

– Tem que ser meu amor – ri mais e peguei seu rosto com as mãos.

– Chris do meu coração, eu não vou te chamar assim agora – ele riu, peguei os óculos que ele usava e coloquei em mim – perdeu – falei e ele riu.

– Devolve – neguei com a cabeça e mostrei a língua, coloquei os óculos na cabeça e o fitei – assim vai sujar as lentes.

– Ta me dizendo que eu não tomo banho? – olhei para ele e coloquei a mão na boca.

– Não foi isso, é que suja por qualquer coisa – revirei os olhos e lhe entreguei os óculos, ele os largou no colo e continuou a me fitar – estragou seu cabelo agora – ele falou e pegou a parte que soltou por ter prendido no óculos.

– Me deixa – murmurei e ele riu.

– Olha que fofinha – falou apertando minhas bochechas, dei um tapa na sua mão e ele riu mas continuou a segurar meu rosto – Dul – ele murmurou tocando sua testa na minha.

– Hm? – perguntei meio perdida em seus olhos cor de mel, levei minhas mãos para seu rosto também, mexi nos seus cabelos loiros cor de bronze. Ele começou a se aproximar, seu nariz tocou no meu e ele iria me beijar se não fosse a voz de uma aeromoça.

Por favor senhores passageiros, coloquem os cintos de segurança

Voltei a realidade e me afastei dele.

– Não tente me beijar outra vez – murmurei irritada, já estava com o cinto então fiquei fitando a poltrona na minha frente.

– Hey – ele me chamou mas não virei o rosto – qual é Dul, isso vai acontecer de qualquer jeito – falou meio irritado, mas continuei a fitar a poltrona, ele bufou e na minha visão periférica pude ver ele passar as mãos no cabelo.

 ********

Estávamos quase na metade da viagem e Ucker escorou a cabeça no meu ombro, seus cabelos roçaram no meu pescoço descoberto.

– Ucker – falei baixo.

– Shiu – ele me repreendeu.

– Por que...

– Shiu – ele repetiu e olhei para ele então, ele moveu a cabeça e senti seu nariz roçar no meu pescoço, ele depositou um leve beijo ali e depois começou a subir com ele.

– Ucker – o repreendi – pare com isso – mas ele continuou com os beijos até chegar na minha orelha onde ele a mordeu, me arrepiei – Ucker – falei outra vez, senti sua língua passar pela extensão de minha orelha e arfei. Ele riu.

– Seu ponto fraco por enquanto é a orelha – ele sussurrou e voltou a se sentar normal na poltrona, revirei os olhos e me recostei para trás para tentar dormir, fiquei me remexendo na poltrona mas não consegui dormir, até recostar a cabeça no ombro de Ucker, envolvi seu braço com os meus e me acomodei ali e adormeci.

Acordei com Ucker se movendo e reclamei, ele riu.

– Pode voltar a dormir – falou num sussurro e acariciou meus cabelos, ele beijou minha cabeça. Fiz o que ele falou e me acomodei outra vez ali sentindo ele acariciar meus cabelos que deveriam estar totalmente bagunçados agora, confesso outra vez que amo seu perfume, ele é muito bom e embriagante.

 ********

Estava num táxi com Ucker na outra janela, o táxi parou num condomínio, onde Ucker se identificou e voltamos andar, paramos numa enorme casa branca com algumas partes de outro material, nem percebi ele sair do carro, só quando ele abriu a porta para mim, olhei para ele meio que: foi mal, não percebi que o carro parou. Ele sorriu de canto e me pus de pé ao lado dele.

– Bem vinda a humilde casa de meus pais.

– Humilde? – perguntei e dei outra olhada para a casa.

– Para ver como eles se preocupam que a pessoa com quem eu divido o apartamento não é nenhuma maniaca que vai me estuprar a noite – ele riu.

– Minha mãe é paranoica, não me culpe – disse e cruzei os braços tentando fazer uma cara irritada.

– Tudo bem – ele se afastou e pegou as malas após pagar o taxista, o carro saiu e ficamos os dois ali, me aproximei para pegar minha mala mas ele negou com a cabeça até eu começar a implicar com ele para poder levar falando que isso é algo machista, ele bufou e me entregou a mala irritado, ri disso e ele revirou os olhos. A porta se abriu uns minutos depois que ele tocou a campainha, uma mulher de cabelos dourados e olhos azuis atendeu a porta, seus a cascata de cabelos louros caia por sobre suas costas e ela era muito lindo.

– Já não esta sem tempo – ela falou e olhou para Ucker – por que você não trouxe a mala dela, que falta de educação – ela colocou as mãos na cintura e eu mordi o lábio inferior para não rir.

– Também estou morrendo de saudades de você, mãe – ele sorriu torto, ela revirou os olhos – eu tentei, mas ela é teimosa – olhou para mim.

– Eu acho isso muito machista e nem está pesada para ele ter que levar – falei e sorri.

– Essa é Dulce – ele disse pegando minha mão, confesso que me arrepiei com seu toque – minha namorada – a mãe dele sorriu – essa é minha mãe, como pode ver morre de saudades de mim – deixei um riso escapar.

– Você é muito bonita – ela murmurou e me abraçou fazendo eu soltar a mão de Ucker, gostei de a abraçar, parecia minha mãe – qual sua idade? – ela perguntou ao me soltar.

– Vinte – mordi o interior da bochecha – por que?

– Parece mais nova – ela sussurrou e olhou para Ucker – agora, você seja machista e leve a mala dela, eu não gosto disso – vi ele revirar os olhos e eu ri baixo – o quarto de sempre – ela disse e Ucker entrou na casa – venha, dai já sabe seu quarto – adentrei na casa e não pude deixar de soltar um `uau` involuntário.

– Sua casa é muito bonita.

– Obrigada – ela respondeu. 

Ela foi comigo até o quarto, então falou que nos esperaria lá em baixo deixando eu e Ucker sozinhos no quarto. Ele largou as malas próximas do roupeiro e depois me olhou.

– O que? – ele deu de ombros, depois se jogou na cama.

– Estou cansado – ele murmurou, me aproximei da cama e deitei ao seu lado, também estava cansada, fechei os olhos e respirei fundo, olhei para ele quando senti seu olhar sobre mim – hey amor – franzi os lábios – faz massagem? – ele sorriu torto, ri e fiquei de bruços na cama.

– O que eu ganho com isso? – perguntei, ele se escorou em um cotovelo deixando seu rosto bem próximo do meu.

– Que tal – ele mordeu o lábio inferior e droga! Por que ele tem que ser atraente desse jeito? Ele se aproximou e falou roçando seus lábios no meu ouvido – o grande prazer de tocar em mim? – revirei os olhos.

– Você que vai ter o grande prazer de ter minhas mãozinhas em você – ele riu pelo nariz.

– Já que é assim pode logo começar pela melhor parte – ele sorriu maliciosamente.

Respondendo:

Dul23456: Que bom que ta gostando da fic, POSTADO

Hellentibeshotmail.com: E ai é oque vc pensou? kkk nossa comentou bastante né, POSTADO

Obrigada Pelos Comentarios , Meninas !

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