Fanfic: Apartamento 21 - 1° Temporada - Vondy | Tema: Vondy

Capítulo 8 - Ignoring the idiot kissing and fucking

POV Christopher

Sei o que deve estar pensando nesse momento, mas não, eu não beijei Grace. Agora você se pergunta: como não? A resposta é simples, ela me agarrou quando Dul abriu a porta, eu não queria ir embora e deixar tudo daquele jeito, sinto nojo de mim mesmo por ter ficado calado e não dizer que foi ela quem me agarrou, agora não tenho namorada, a traí e foi com Grace, tenho nojo dela, quero distância dela desde que terminamos, sabe como isso aconteceu? Ela me traiu com Tyler, então foda-se ela, não ligo mais para ela.

Ela era, acima de tudo, uma interesseira.

Quando falei que não queria assumir a empresa do meu pai e meu irmão o faria ela tinha começado a mudar o jeito dela, foi então só ela chegar e eu a apresentar para meus pais que ela deu em cima de Tyler e nossa briga começou ai, tudo por causa dessa vadia.

Eu realmente gostei de ter fingido namorar Dul, foi legal e deixei bem claro que Tyler não me afetava por ter pego Grace, e não o faz. Ainda mais, desse papo de legal, foi eu finalmente ter a beijado, não sabe o quanto esperei por isso e o quanto ela me deixou louco.

Respondendo sua pergunta, não, eu não gosto dela, é apenas desejo por não ter tido ela ainda, apenas isso.

Deve me achar um idiota por isso, mas não posso mudar minha cabeça assim do nada e mandar em mim mesmo: comece a gostar da Dulce. Não é assim que funciona, e outra, acho que nunca gostei de uma garota para valer, teve Grace, que foi minha única namorada e sei que era apenas desejo por seu corpo, quem não teria? Isso não posso negar. Nunca gostei de ninguém e não acho que Dulce vai mudar isso assim do nada.

POV Dulce

Eu e Chris estávamos esperando um táxi e não dei chace nenhuma de ele falar comigo, por dois motivos, um: estou realmente chateada com ele por me ter feito de corna e dois: os outros podem ver pelas janelas nós dois aqui na calçada. O ponto positivo foi que o táxi não demorou muito, largamos as malas no porta malas, ele abriu a porta, entrei na sua frente e logo a fechei, escutei ele bufar e seu a volta no táxi entrando no outro lado. Quando o táxi saiu do condomínio desfiz a cara de: eu não falo com você e suspirei.

– Muito obrigada por ter me feito de corna – disse simples, ele olhou para mim.

– Agora fala comigo?

– Para você saber, eu sou difícil e não vai me reconquistar facilmente, mas agora não tem mais esse papo então apenas agradeço por ter me feito de corna – ele revirou os olhos – se queria pegar ela o tempo todo por que simplesmente não me deixou ficar em casa? – eu sei que sou uma boa atriz e nesse momento estou fingindo que ele não me magoou de verdade.

– Eu não queria pegar ela, ela me agarrou para começo de conversa.

– Você não é nenhum santo, Uckermann – disse e ri abafado, suspirei.

– Você tava fingindo, certo? – olhei para ele.

– Sim – falei normalmente – mas a parte de bater nela eu realmente tava querendo fazer aquilo faz um tempo – ele abafou o riso e balançou a cabeça negativamente.

– Você não presta.

– Pelo contrário, você não presta – sorri de canto e comecei a olhar a paisagem pela janela, o resto do caminho foi silencioso, no aeroporto fui no banheiro para passar uma maquiagem por cima dos meus olhos vermelhos, sentamos nas poltronas e ficamos calados, pelo menos era o que eu queria, mas Ucker pegou minha mão me fazendo olhar para ele que sorriu maliciosamente, mordeu o lábio inferior em seguida e se curvou na minha direção pegando meu rosto com uma mão – Ucker – reclamei – pare com isso – ele negou com a cabeça e me puxou para um beijo ao qual eu não cedi e ele se afastou por isso – não quero te beijar, não temos nada, esqueceu?

– Mas eu quero te beijar e eu sei que não temos nada, mas o que isso impede?

– Que eu não quero – disse outra vez e virei o rosto para frente.

– Você realmente é bipolar – olhei para ele.

– Idiota e antes que fale que eu não tenho outras coisas para te chamar, eu tenho sim, só que eu estou sendo gentil em não jogar tudo que tem na minha cabeça contra você – ele não disse nada – não é só por que te beijei uma vez que vou querer outras, você tem que entender isso, foi parte da armação e eu só vou te beijar de novo, no dia em que a gente namorar e como isso nunca vai acontecer – senti minha garganta arder ao eu pronunciar aquilo – isso nunca vai acontecer de novo.

– Pra que complicar tudo? – ele pergunta virando o rosto para frente e eu passei a ativar meu plano antes do esperado, não vou esperar chegar em Nova York para o ignorar, vou o ignorar a partir de agora.

 ********

Nós chegamos de viagem e eram apenas quatro da manhã, estava morrendo de sono mas mal tive tempo de dormir direito e logo meu despertador tocou. As férias da faculdade vão acabar em exatos três meses, em vinte de fevereiro para ser mais exata.

Sei que daqui a uma semana Ucker vai entrar em férias definitivas do seu trabalho de fotógrafo que não quero saber mais do que isso, foi Charlie quem me disse. O mesmo vai acontece com Charlie, vai ser bom ter a companhia dele por enquanto que eu ignorar Ucker. O ruim, é que com o trabalho na The Vogue as férias vão durar menos e vou ter que começar a trabalhar em janeiro. Mas pelo menos vou ter férias.

Tomei um banho gelado para acordar, comi uma coisa rápida e fui para o apartamento de Charlie, precisava falar com ele, urgente.

Bati na porta e pedi mentalmente para ele não estar com nenhuma garota, como Any viajou com Poncho para Paris, não posso contar essa minha confusão para ela, não vou contar por telefone pois em quanto falo preciso de alguém para me abraçar e murmurar que vai ficar tudo bem mesmo sabendo que não vai.

Ele abriu a porta e dessa vez estava com camisa, uma camisa branca de gola V e uma calça jeans escura, ele usava um vans preto e eu me segurei para não suspirar.

– Está de saída, não é mesmo? – cruzei os braços e fiz bico.

– Na verdade, acabei de chegar – sorri, ele abriu os braços e pulei nele o abraçando.

– Estava com saudades, não queria ter ido – ele riu abafado.

– Também estava com saudades pequena – enterrei meu rosto na curvatura de seu pescoço e mordi os lábios – o que foi?

– Não quero conversar no corredor – murmurei baixo e ele logo fechou a porta me levando consigo para o sofá na sala, eu fiquei no seu colo enquanto ele me abraçava e acariciava meus cabelos, suspirei – vai falar agora? – sua voz estava baixa.

– Vou – respirei fundo – por favor dá um surra no Ucker – ele riu baixo.

– Por que? – levei meu rosto para frente do seu, ele acariciou minha bochecha, desfez o sorriso – não me diga que se apaixonou por ele? – senti meu rosto corar.

– Isso é idiotice, por que pensa isso? Eu nunca vou gostar daquele idiota de marca maior! eu... eu... – abaixei o rosto – acho que sim – ele suspirou – mas por que pensou que era isso?

– Todas as garotas que dividem o apartamento com Ucker acabam se apaixonando por ele – levantei o olhar e arqueei uma sobrancelha – por isso ele falou que não iria mais dividir o apartamento com garotas, elas ficam grudentas, palavras dele, não minhas – sorri fraco.

– Se não percebeu, eu sou uma garota – ele sorriu torto.

– Eu sei, mas acho que pelo seu nome ele não sabia, lembra da primeira coisa que ele te disse? – concordei com a cabeça.

– Ele é um babaca, por favor dá uma surra nele – ele ainda sorria.

– Você não me disse o motivo da surra – mordi o lábio inferior.

– Tá legal, vou falar desde o inicio – suspirei – eu e Ucker fomos para a casa dos pais dele e me passei por sua namorada, o que admito, mesmo ele sendo um grande idiota a família dele, com algumas exceções, é legal – Charlie ainda acariciava meus cabelos e aquilo era relaxante – então tem a Grace, namorada do Tyler que é o irmão do Ucker, ela não gostou de mim e senti cheiro de vadia no ar – ele abafou o riso, sorri de canto também – tava tudo legal e pá, até o Ucker me beijar, então ele ficava fazendo isso toda hora e eu desejei ter feito aulas de luta com meu irmão por aqueles momentos, mas eu não fiz e sou fracote agora e outra coisa seria eu estragar toda essa armação – suspirei – não tinha nada de errado e pensei que com Grace seria só cara feia, mas ontem de noite quando eu tava conversando com Meggie e Kathy, sai de lá rapidinho após ficar um pimentão e fui até o quarto para pegar minhas coisas pois tínhamos que ir para o táxi e essas coisas, eu entrei lá e o Christopher e a Grace estavam se beijando – estalei a língua – essa foi minha melhor atuação – ri comigo mesma – eu comecei a chorar e chamei a atenção deles, dai comecei a bater no Ucker e me amaldiçoei de novo por não ter feito aulas de luta dai foi a vez de Grace, chamei ela de vadia, ela deu de ombros e então parti pra cima dela, confesso que seria legal ter ficado lá para ver como ela ia ficar depois, eu posso estar com os braços arranhados por aquelas unhas posticas e ter perdido vários fios de cabelos, mas ela perdeu um dente e com certeza vai ter um olho roxo, aquilo foi tão... relaxante – Charlie riu.

– Você bateu na Grace – ele gargalhou me fazendo o acompanhar, então me amaldiçoei por ter uma risada horrorosa e todos terem risadas bonitas logo parando de rir – e eu pensando que você não batia em nenhuma mosca – bati no seu braço e fiz careta, ele abafou o riso – desculpe – ele beijou meu rosto – mas é o que você aparenta – revirei os olhos.

– Então, vai bater no Ucker ou vou ter que apelar para meu irmão? – fiz bico, ele riu abafado.

– Olha, a violência nem sempre é a melhor solução.

– É a mais divertida, acredite, foi muito legal bater na Grace e sei que vai gostar de bater no Ucker – ele riu balançando a cabeça negativamente.

– Não, não sou a favor de violência.

– Por que você tem que ser tão fofo nesse momento, Chaz? – ele arqueou uma sobrancelha e foi ai que me toquei do que disse, mostrei a língua e virei o rosto, ele riu e me puxou para um abraço, acomodei minha cabeça na curvatura do seu pescoço e tentei relaxar.

– Sei que vai arrumar um jeito de resolver isso, você não é igual as outras e vai se dar bem ao contrario delas – suspirei.

– Tudo bem, vou tentar – finalizei derrotada.

 ********

Acordei na minha cama e me espreguicei, foi então que me toquei, não lembro de ter voltado para casa depois de ter conversado com Charlie. Me sentei na cama, ele deveria ter me trazido, isso, deveria ser isso. Me espreguicei novamente e levantei por fim, fui em direção a cozinha pois estava com fome, mas na sala percebi um olhar sobre mim, logo depois um assobio, juro que estou tentando ignorar ele, mas virei minha cabeça na sua direção e percebi ele observar meu corpo, fiz o mesmo.

Umas perguntinhas simples:

Como estou de lingerie?!

Quem tirou minha roupa?!

E acima de tudo:

por que eu estou assim?!

– Seu idiota – olhei para ele que ainda observava meu corpo – não me diz que foi você que fez isso – gritei para ele que apenas concordou com a cabeça – eu vou te matar seu desgraçado – fui em direção a ele e peguei uma almofada acertando nele que riu, acertei outra vez e logo comecei a desferir socos no seu abdômen.

– Hey, calminha ai – ele pegou meus pulsos e me girou ficando por cima de mim, me remexi por baixo dele mas não funcionou como esperava, pois ele prensou seu corpo contra o meu – por que está tão irritada assim? – ele perguntou com diversão nos olhos.

– Eu vou te matar, desgraçado – ele riu.

– Isso não é resposta para minha pergunta.

– É uma ameaça, você vai ver só, vou chamar meu irmão e daí meu pai vem junto, não vei sobrar nem um fio de cabelo seu pra contar a história – ele riu, aquela risada gostosa que ele tem.

– Papai e irmãozinho?

– Meu irmão luta só pra você saber – disse e me remexi em baixo dele, não gostei do resultado, senti seu membro crescer.

– Sério? E ele bateria em mim só por que pediu?

– É só eu chorar um pouquinho, com Charlie não funcionou, mas eu conheço meu irmão e ele gosta de me agradar e de bater nos outros – ele mordeu o lábio inferior – sai de cima de mim – negou com a cabeça – babaca.

– Eu saio – ele disse e sorri com isso – se me beijar – meu sorriso se apagou.

– Nunca – disse e ele riu.

– Então não vou sair tão cedo – ele acomodou a cabeça ao lado da minha deixando sua boca próxima do meu pescoço me dando leves beijos me causando arrepios.

– Saí – falei com a voz falhando, ele abafou o riso.

– Só com meu beijo – ele disse e voltou a beijar meu pescoço – se demorar muito posso perder a paciência e querer outra coisa – ele mordeu meu ombro e suspirei pesadamente – como essa lingerie que está usando – senti meu rosto queimar.

– Tudo bem – minha voz falhou – eu te dou o beijo – ele levou seu rosto para frente do meu e sorriu torto.

– Sabia que iria ceder no final – me contive em revirar os olhos, ele tocou seus lábios nos meus.

Desculpa gente não vou poder responder os coments