Fanfic: O Novato & A Rainha da Escola | Tema: Família, Amizade, Traição... Levyrroni

VIII Capítulo

May On.

Eu já estava pronta para me encontrar com o Mane, iríamos ao cinema, e depois a algum lugar onde eu poderia repor as energias que gastei da Academia de dança, quando estava passando pela sala, o meu pai me viu e me chamou.

André: Tita, venha até o meu escritório, eu quero conversar com você. – o que ele quer comigo agora? Eu o ignorei e continuei andando. – Maite Perroni Beorlegui venha até aqui agora! – caramba ele está zangado comigo, o que eu fiz? — tirando o fato que você acabou de desobedecê-lo? Nada. — Droga!

May: Sabe o que é André, eu estou atrasada, não tenho tempo para ficar de conversa com ninguém agora. – disse da porta e virei às costas.

André: Você não irá a lugar algum Maite, é melhor você entrar nessa sala e se sentar na cadeira a frente da minha, e me ouvir, ou você será uma adolescente muito encrencada. – eu engoli seco, ele nunca falou assim como, que raiva, cada dia mais eu me convenço de que ele tem uma amante. Eu fiz o que ele mandou e me sentei na cadeira que ele pediu, em seguida ele fechou a porta e passou a chave. — Droga, droga, droga, eu estou seriamente encrencada. — fiquei olhando para ele. – assim podemos conversar sem ser interrompidos. – ele se sentou em sua cadeira. – ligue para o Manelik e informe que não vai dar para vocês saírem hoje. – ok? Meu pai agora vai me proibir de ver o meu namorado no único dia que eu tenho tempo livre. – anda May! Depois se você merecer eu digo para a sua mãe que faremos um programa pai e filha, e você poderá sair para ver o seu namorado, mais hoje, eu realmente quero conversar contigo. – ele me entregou o telefone. E eu liguei para ele, que na segunda chamada atendeu.

May: Oi meu amor! […] não vai dar para nos vermos hoje […] ei, não grita comigo! […] – meu pai olhou severamente para mim, o Mane estava numa fria. – é que o meu pai me pediu para fazer companhia a ele […] amor, por favor, não fala assim […] eu não te dei o direito de falar assim comigo! – antes que ele pudesse responder o meu pai tomou o telefone da minha mão. — sim o Mane estava numa fria. — eu fiquei olhando para o meu pai.

André: Rapaz, olhe como você fala com a minha filha. […] eu pedir para ela passar algumas horas comigo, pois quase não tenho tempo e ainda não tive a oportunidade de conversar com ela sobre as suas férias. […] muito bem. – meu pai desligou sem nem esperar a resposta do Mane. – assunto resolvido, voltemos a nós. – o que será que ele quer? – bem senhorita Perroni, eu gostaria de saber o que está acontecendo? Por que você anda me chamando de André? O que eu fiz para merecer a sua raiva?

May: Eu te chamei de André? Que eu me lembre eu só fiz isso agora. – eu menti, eu não quero que o meu pai saiba que eu desconfio que ele tem uma amante.

André: Não minta Maite, desde ontem você tem me chamado de André? Eu fiz algo para te chatear, esqueci alguma coisa especial? – neguei com a cabeça, incapaz de pronunciar qualquer palavra, e sem olhar em seus olhos. – eu sei quando você está mentindo filha, vamos me fale a verdade, eu tenho que saber o que eu fiz, não gosto quando você está com raiva de mim.

May: Eu ouvi você conversando ao telefone ontem, antes da Any vir para cá, – meu pai franziu o cenho. – eu não quero falar sobre isso papai, eu ouvir coisas que eu não quero ficar repensando.

André: Eu estava conversando no viva voz? – eu neguei. – então o que você ouviu foi só o que eu falei. – eu concordei com a cabeça. – com quem eu estava conversando e porque essa conversa te deixou assim?

May: Papai, eu jamais pensaria que você é capaz de trair a mamãe, porém nessas férias você nos abandonou pelo trabalho, você nunca fez isso, e assim a mamãe e eu ficamos desconfiadas. – eu não acredito que estou confessando isso ao meu pai, e ele me olhou com uma expressão triste no olhar. – ontem eu decidi te dar um oi, antes de subir para o quarto da Bel, mais quando eu abri a porta você estava conversando com uma tal linda. – eu não pude esconder o desprezo em minha voz. – você falou algo sobre eu não entender, e por mais que você não estivesse com o viva voz ligado, eu imaginei do que se tratava, e se for realmente o que eu pensei, você está certo, eu não entendo, e não quero saber. – me levantei, e me virei para sair, mais percebi que ele havia tirado a chave da porta. – por favor, abre a porta para mim, e me deixa ir para o meu quarto. – ele olhou para mim e apontou para a cadeira indicando que era para mim me sentar, relutantemente eu o fiz, e ele ficou de pé.

André: Quer dizer que, eu abandonar umas férias em família por causa do meu trabalho, dá a você e a sua mãe o direito de pensar que eu estava traindo vocês? – eu concordei com a cabeça. — para um homem que nunca faz isso, é lógico que dá. – meu pai ficou na minha frente, entre mim e a mesa. – e ai você ouve uma conversa e começa a pensar que eu estava conversando com a minha amante, que queria me convencer de te falar a verdade? – eu concordei mais uma vez. — bem não era exatamente assim que eu pensei, mais sim. – eu estou decepcionado contigo filha. – essa cinco palavras fizeram o meu mundo desabar, o meu pai é muito importante para mim. — eu não queria decepcioná-lo, não mesmo. — eu abaixei a minha cabeça. – olhe para mim, eu ainda estou falando contigo. – eu o olhei. – porém eu estou mais decepcionado com a sua mãe, por ter colocado essa ideia absurda na sua cabeça. – aí eu não aquentei, tive que protestar.

May: A minha mãe não fez nada, ela nem sabe, que eu sei, que ela estava desconfiada em relação a você. Fui eu quem deduzir que você poderia está traindo ela, fui eu que coloquei na minha cabeça, que quando o homem, que sempre está do lado da família, que sempre faz tudo para está ao lado da esposa e dos filhos, prefere o trabalho, é porque algo está estranho, e na maioria das vezes este trabalho, é uma rapariga qualquer, não foi a minha mãe que me falou isso, ela sequer sabe que eu penso assim. – eu me levantei abruptamente. – abre a porcaria daquela porta, por favor, não quero falar mais nenhum minuto sobre isso. – o meu pai me olhava impassível, as lagrimas estavam prestes a transbordar pelo meu rosto, e eu sei que o meu pai não gosta de me ver chorando, por isso ele abriu a porta, mais antes que eu pudesse sair, ele disse:

André: Nossa conversa ainda não acabou, eu te amo, e amo a sua mãe, sou incapaz de traí-las. – eu sai correndo para o meu quarto, me tranquei no mesmo, e deixei as lagrimas saírem, levando as magoas e os meus medos, pelo menos eu confessei ao meu pai o que eu sinto. Eu fiquei ali trancada, por não sei quanto tempo, o que sei é que acabei adormecendo, e acordei com a minha mãe sentada ao meu lado acariciando os meus cabelos.

Gaby: Princesa, levanta, tome um banho e desce, o jantar está quase servido. – ela me deu um beijo. – faça isso rápido.

May: Posso jantar no meu quarto, não me sinto bem para ir à sala de jantar. – minha mãe me olhou por um minuto.

Gaby: O seu pai queria todos juntos ele disse que tem algo a nos falar. – eu neguei com a cabeça, agora mesmo é que eu não queria sair do meu quarto. – ok filha, volte a dormir, deixa que com o seu pai eu me resolvo. – ela me deu um beijo, eu me deitei novamente, e ela saiu apagando a luz do quarto. Quando estava quase cochilando ouvi o meu pai gritar com a minha mãe. — ela vai descer para o jantar Gabriella. — ele disse impassível. — você não vai entrar no quarto dela André, ela não se sente bem e pediu para ficar no quarto. — a minha mãe falou no mesmo tom. — ela estava bem o suficiente esta tarde para sair com o Manelik. — ele ainda está zangado comigo. — mais ela não saiu com ele, e neste exato momento ela não se sente bem, então vamos jantar e deixe a May. — ouvi o meu pai murmurar algo, mas não entendi, as vozes estavam mais baixas e eu deduzir que eles tinham saído.