Fanfic: O Novato & A Rainha da Escola | Tema: Família, Amizade, Traição... Levyrroni

XLVII Capítulo

May on.

May; O que quer conversar comigo papai? – eu disse quando chegamos ao escritório dele.

André; eu só quero saber o que aconteceu no fim de semana, porque que quando eu te liguei você estava chorando? Só isso filha. – então ele quer saber sobre o meu fim de semana, lá vai!

May; você realmente quer saber? – ele assentiu. – o meu fim de semana foi quase perfeito, até a hora em que eu descobri que o meu pai tem uma amante chamada Beatrice e uma filha chamada Brenda, sabe, quando eu liguei para a casa da linda! Eu pensei que tinha sido engano, então eu te ouvi, eu não queria acreditar papai, eu ainda cogitei a possibilidade de ser uma voz parecida com a sua, só que aí você me retornou a ligação do mesmo numero para qual eu tinha ligado e aí eu confirmei o que eu já sabia há três meses.

André; May não é nada do que você pensa meu amor. – o que? Ele vai mesmo negar tudo?Que idiota!

May; ah não papai? Então quer dizer que a Beatrice não é a sua amante? Quer dizer que a Brenda não é sua filha?

André; May a Brenda tem leucemia, eu apenas ajudo ela e a mãe dela.

May; claro que você ajuda, você é o pai. E sabe o que eu acho? Que essa leucemia é uma forma de vocês pagarem pelo pecado que estão cometendo.

André; May ela é só uma criança, como você pode falar isso.

May; por que sempre pagamos pelos erros dos pais, eu e a Giullia pagaremos pela sua traição quando a mamãe descobri, e essa garota paga pelos erros que você e a mãe dela cometem ao se relacionar, sendo que você é um homem casado.

André; como você pode ter tanta certeza de que a Beatrice é minha amante e que a Brenda é minha filha?

May; as evidencias me levam a isso, e além do mais se eu contar para a minha mãe, ela vai investigar a fundo, e um simples exame de DNA pode confirmar o que eu digo.

André; você não vai falar nada para a sua mãe. – olha, eu não gosto de bancar a chantagista, mas com certeza vou fazer isso ficar ao meu favor, e depois eu conto para a minha mãe, porque o meu pai não a fará de trouxa.

May; sabe, você não está merecendo a minha piedade, portanto, eu acho que vou contar para a mamãe sim.

André; filha não faça isso, se você contar para a sua mãe, você irá acabar com um casamento de dezessete anos.

May; que você tivesse pensado nisso antes de se envolver com a inimiga da minha mãe.

André; May, eu te tiro do castigo, deixo você sair com o William sempre que quiser, mas não destrua o meu casamento com a sua mãe.

May; porque você ainda quer este casamento pai?  Você tem uma vida com outra pessoa.

André; May eu continuo tendo contato e convivência com a linda, por causa da Brenda, ela precisa de mim filha, ela também é minha filha.

May; ah papai conta essa para outra pessoa não para mim.

André; mais eu estou falando a verdade princesa, acredita em mim, por favor.

May; eu não sei pai, não me parece verdade isso. – eu me levantei. – e antes que me pergunte, eu estou indo à praça, cansei de ficar aqui. – ele não disse nada e eu saí.

Poncho; vai onde princesa?

May; to indo a praça, respirar um pouco de ar puro, sem a presença o senhor André.

Poncho; posso ir contigo? – eu assenti e assim nós dois saímos. – vamos a pé mesmo?

May; sim a praça é bem perto daqui. – ele sorriu e passou o braço em volta da minha cintura.

Poncho; O que você tem Maytita? Ta triste, calada. – será que eu devo conversar com ele?

May; você sofreu muito quando os seus pais se separaram? – os pais dele se separaram há uns cinco anos, o Poncho era mais ou menos da minha idade.

Poncho; Tita eu não gosto de falar dessa parte da minha vida com qualquer pessoa, mas como você é minha prima eu posso pensar no seu caso. – eu sorri, mas até o meu sorriso está triste. – por que quer falar sobre isso agora? – nós tínhamos chegado a praça.

May; porque eu acho que muito brevemente eu passarei por isso também.

Poncho; sofrer eu sofri May, mas foi o melhor para nós, você sabe que o meu pai era um completo idiota, vivia traindo a minha mãe, sem falar nas agressões que ela sofria. – eu vi os olhos dele começando a ficar mareados. – eu o amava May, quando eu era criança ele era o meu herói, mas depois que eu fui crescendo eu vi que ele não merecia este posto. E como o único filho eu me senti na obrigação de incentivar a minha mãe para ela pedi o divorcio e o denunciar.

May; os meus pais andam brigando frequentemente agora Poncho, e nós achamos que ele ta traindo ela. – o Poncho me abraçou de lado e eu pus a minha cabeça no ombro dele. Ficamos em silencio até a hora que o meu Iphone tocou. – alô! [...] oi meu amor [...] não eu to na praça [...] ela fica perto da sorveteria daquele dia [...] não estou com o meu primo. [...] bobo, é claro que eu quero a sua companhia [...] ta, tchau. – essa ligação me deixou um pouco melhor, e a presença dele me ajudará também.

Poncho; você está namorando May? – eu assenti. – ainda o Mane?

May; não Poncho, o Mane me traiu com a Any. Meu namorado agora se chama William. – o Poncho fez cara de surpreso, todos da minha família acham que o Mane era a pessoa certa para mim e que nós iríamos nos casar.

Poncho; aquela loirinha que estuda contigo desde que vocês tinham sete anos? – eu assenti. – mas ela não estava noiva?

May; sim, e vai casar em um mês. – o Poncho sorriu. – você gostava dela.

Poncho; Ai May, pra que você tocou nesse assunto. – eu sorri. – eu ainda dei uns pega nela. – minha boca caiu. – quase consegui  levá-la para cama, mas ela ficou com medo.

May; caramba Poncho, a ultima vez que fomos lá a Any só tinha 14 anos. – ele sorriu.

Poncho; exatamente May, só que não pense que eu queria tirar a virtude dela. – eu sorri negando, naquela época eu sabia de tudo sobre ela. – mas acabou, ela está seguindo a vida dela, e eu segui a minha. – eu sorri e dei um beijo na bochecha dele.

Will; oi meu amor. – eu olhei para ele e sorri, em seguida me lancei nos braços dele e lhe dei um selinho.

Poncho; prima agora que você já tem companhia eu vou voltar para casa. – eu assenti e ele saiu, o Will então sentou onde ele estava antes.

Will; como foi o resto do seu fim de semana, e o seu dia hoje? – ele me puxou para perto dele.

May; A minha mãe chegou ontem a tarde, descobriu o que fizemos. – ele olhou surpreso para mim. – mas ela não fez nada, se fosse o meu pai eu estaria indo para o internato no sul do país uma hora dessas. Ela apenas me levou ao gine para ter certeza que eu não estou grávida. E o meu pai também chegou.

Will; então o seu pai te tirou do castigo? – eu olhei para ele por um instante, eu preciso desabafar, mas será que devo fazer isso com ele? Eu acho que sim, ele é meu namorado mesmo.

May; não exatamente, eu descobrir algumas coisas sobre ele, e assim eu faço o que quero a partir de agora.

Will; E eu posso saber do que se trata? – eu assenti e contei tudo para ele, não aguentava mais ficar com isso só para mim.