Fanfic: O Novato & A Rainha da Escola | Tema: Família, Amizade, Traição... Levyrroni

May on

Eu não acredito que o William me fez contar essa historia para ele, eu fico triste, carente, eu fico mal todas as vezes que falo sobre o Guido, ele foi um completo idiota comigo, mas também foi muito importante na minha vida. Com ele me tornei mulher, cedo? Talvez. E mesmo que tenha sido por pouco tempo eu ainda modelei para a agencia dos pais dele.

Will: foi mal. Eu não sabia que você ia ficar assim. Me perdoa? – eu sorri e assenti.

May: você não fez nada de mais, se eu não quisesse te contar, não tem quem me obrigaria a contar. Agora você já sabe porque eu odeio ser chamada de esquentadinha, só a Bel sabia disso, em detalhes. – é claro que tem mais detalhes nesta história toda, só que o Will não precisa saber, – as outras garotas, o que aconteceu no motel... – isso vai ficar comigo, só comigo e ninguém mais.

Will: acho que você e eu devemos ir ao cinema, assisti a um filminho e depois vamos tomar sorvete, para você se animar.

May: você quer me engordar? – ele negou sorrindo. – sabe a gente pode assistir ao filme aqui e depois saímos para tomar sorvete.

Will: ok princesa. – ele me deu um selinho e nós saímos do meu quarto. – vamos assistir qual filme?

May: você quer filme de ação, terror, comedia, drama, romance?

Will: hoje vamos assistir o que você quiser. – eu sorri.

May: vamos assisti a culpa é das estrelas. – ele assentiu. – vamos lá para a sala. – ele assentiu mais uma vez e nós fomos para a sala, na descida da escada o telefone dele tocou, antes dele atender eu vi que era Lorena.

Will: fala! [...] sério? [...] eu to com a May. [...] depois você me fala. [...] ok eu já estou indo. – ele desligou o Iphone. – amor eu tenho que ir, a Lorena fez uma ultra hoje e deu para ver o sexo do bebê.

May: tudo bem, depois a gente sai, eu tenho mesmo que ir a casa da Any para conversar com ela.

Will: para a casa da Any? – eu assenti. – eu pensei que vocês nem se falavam mais.

May: eu sou madrinha de casamento da Any. Ontem ela casou no civil e marcou a data do casamento na igreja, eu tenho que ver com ela os detalhes disso.

Will: está zangada?

May: não, você é o pai então você tem que está presente nestas ocasiões. – mostrei o meu melhor sorriso e dei um selinho, mas é obvio que eu não fiquei feliz com isso, ele disse que a Lorena não ia nos atrapalhar, mas ela já está começando a atrapalhar.

Will: então eu já estou indo, a noite eu te ligo, prometo. – eu dei de ombros e ele deu um beijo no meu pescoço.

May: anda logo. – ele sorriu, nós nos beijamos e ele saiu, eu voltei para o meu quarto e decidi me arrumar para ir até a casa da Any. Enquanto fazia isso algumas lagrimas ameaçaram cair, mas eu as impedir, eu não vou chorar por causa disso, eu não vou mais chorar por homem nenhum. Terminei de me arrumar e desci, os meus pais estavam chegando neste momento, e com um belo sorriso estampado no rosto. – o que aconteceu para você estarem tão felizes?

Gaby: eu fui ao médico, para consulta do pré-natal e deu para saber o sexo do bebê.

May: que legal! E então, estamos a espera do Bernardo ou da Ana Clara? – meus pais sorriram e o papai mostrou uma chuteira em forma de chaveiro, isso deixa claro que estamos a espera do Bernardo. – até que enfim um rapazinho para a família.

André: está indo para onde minha princesa?

May: eu vou para a casa da Any, tenho que ficar por dentro dos detalhes do casamento dela.

Gaby: verdade, você é a madrinha dela, o convite chegou ontem. – eu assenti. – eu pensei que o William estivesse aqui.

May: ele estava, só que a Lorena ligou pedindo para ele ir até lá e ele foi. – dei um beijo na minha mãe e outro no meu pai. – eu já vou, se eu demorar é por que eu fui a casa da Lola. – minha mãe assentiu.

André: eu te levo filha, eu tenho alguns assuntos para conversar com o Victor. – eu dei de ombros e segui um pouco a frente. – já, já eu volto meu amor. – amor? Será que eles se reconciliaram? –– eu me virei bem a tempo de ver eles se despedindo com um beijo. –– eu sorri, pelo menos isso. –– o meu pai me acompanhou. Nós entramos no carro e logo seguimos para a casa da Any.

May: papai se eu te fizer uma pergunta, você promete que não vai ficar com raiva de mim? – ele me olhou.

André: é sobre a Beatrice não é? – eu assenti. – pode perguntar filha, eu só não garanto que irei responder.

May: como foi que você se envolveu com ela? Porque você fez isso?

André: por que eu fiz isso? Sinceramente eu não sei, até porque o meu casamento com a sua mãe, mesmo tendo sido um casamento por sua causa, é ou era um casamento perfeito e eu a amo, sempre amei. E sobre como eu me envolvi com ela? Tentando chegar ao irmão dela. Como você sabe o meu foco de investigação é sobre o desaparecimento de crianças e adolescentes, principalmente crianças. – eu assenti. – o irmão dela já foi preso por trafico, tanto de drogas, quanto de crianças. Só que conseguiu fugir, eu então comecei a procurar por ele, porque ele é o principal suspeito pelo quase sequestro da sua irmã e também tenho quase certeza que foi ele quem sequestrou o filho da Barbara. A Beatrice se dispôs a me ajudar, eu não queria por que eu sei que ela e a sua mãe não se dão bem. Um dia o rapaz foi visto rondando a casa, a Beatrice me ligou e eu fiquei na espreita, e com isso eu acabei indo para a cama com ela... – eu o interrompi.

May: e você não se lembrava de nada que tinha acontecido, apenas que tinha bebido algo?

André: exato! Mas eu fiz exame de DNA e a Brenda é realmente minha filha, além do mais ela era a cara da Giullia quando nasceu. – paramos a conversa por que tínhamos chegado.

May: o que você veio conversar com o tio Victor?

André: eu vim pedir para o Victor tentar tirar a Brenda da Beatrice, eu estou disposto a ficar com a sua mãe, somos uma família perfeita e eu não vou deixar isso acabar. – eu dei de ombros e nós entramos.

May: eu não digo que vou te ajudar com isso por que eu fiquei ferida ao descobri a tua traição e isso ainda não foi cicatrizado. – ele sorriu, e a Any o tio Victor e a tia Mari chegaram. – Any precisamos conversar muito sobre o seu casamento senhorita. – ela sorriu e assentiu.

Any: vamos sim “madrinha”. – eu e a Any subimos para o quarto dela e o meu pai ficou conversando com os pais dela.