Fanfic: O Novato & A Rainha da Escola | Tema: Família, Amizade, Traição... Levyrroni

May on.

Will: você já se decidiu? – ele me fitava com curiosidade e talvez até uma pontada de medo em seu olhar.

May: eu tenho que conversar com os meus pais primeiro Will, eu tomei sim uma decisão, mas ainda não estou certa disso. – ele assentiu sem falar nada. – eu falarei ao meu pai que você viu o seu irmão, talvez isso agilize as coisas para que ele volte para casa.

Will: obrigado! – ele disse todo tenso, eu sabia que ele não estava gostando da hipótese de eu ir para Milão, mas eu também não estava gostando nada dele passar mais tempo com a ex do que comigo.

May: eu tenho que ir. – dei um selinho nele. – te ligo a noite.

Will: se quiser. – ele deu de ombros e isso me fez ficar com raiva.

May: tchau! – eu selei os meus lábios ao dele mais uma vez e cai fora, eu já tinha muita coisa com que me estressar e não estava afim de brigar com Will. Fui para casa pensando se tinha tomado a decisão certa em relação a proposta da agencia Laris, espero que sim e que não me decepcione no futuro. Eu tenho muitas coisas para me preocupar no presente, começando pela minha saúde, eu posso está perfeitamente saudável, mas preciso ter certeza disso e assim sendo eu também quero conversar com o meu pai, pois desde que a vadia da Beatrice entrou nas nossas vidas que eu não tenho me aberto com o meu pai, isso não é bom visto que antes disso eu conversava com ele toda semana e o matinha informado sofre o que fiz, com quem fiz e como fiz.

Gaby: até que enfim, pensei que tivesse acontecido algo. – a minha mãe estava visivelmente preocupada.

May: desculpa, é que eu perdi o tempo conversando com o William. – minha mãe me olhou curiosa e eu sabia que ela estava querendo saber o resultado do exame de sangue. – deu negativo mãe.

Gaby: e como você se sente? – nós estávamos na sala e eu não estava nem um pouco preocupada com quem pudesse ouvir a conversa.

May: bem... Mal... Na verdade eu não sei, eu fiquei bem porque os meus planos não precisarão ser adiados, mas fiquei mal pelo Will e também por cogitar a ideia de ter alguma doença grave.

Gaby: não precisa está tão preocupada assim, mudanças hormonais na sua idade são quase que normais, as suas tonturas vem da sua falta de alimentação, mas para garantirmos que está tudo bem, a gente vai ao medico ta?

May: ta. – eu me levantei. – o papai está no escritório? – a minha mãe assentiu. – eu vou conversar com ele. – me mãe me olhou.

Gaby: o que vai conversar com ele?

May: de tudo um pouco talvez até mesmo dessa minha suspeita de gravidez. – a minha mãe negou com a cabeça e eu segui para o escritório do meu pai. Ao chegar no mesmo ele estava no telefone e eu sei que era com a Beatrice porque ouvi o nome da Brenda, eu entrei e me sentei na cadeira em frente a sua mesa, ele me mostrou dois dedos avisando-me que só demoraria mais dois minutos.

André: não Beatrice, eu não posso ir! [...] eu sei que ela sente a minha falta, mas no momento eu não posso sair do México. [...] não enche! [...] logo eu irei vê-la, não se preocupe. [...] eu sei que sim, mas se tudo der certo logo ela voltará para o México. [...] eu não posso explicar agora, tenho uma reunião agora e a pessoa já está a minha espera.

May: as relações com o exterior está meio tempestuosas né? – meu pai sorriu. – eu queria conversar, mas você disse que tem uma reunião agora, então depois nos falamos.

André: eu realmente tenho uma reunião agora, mas é contigo, e mesmo se não fosse você é a pessoa mais importante da minha vida, então eu adiaria qualquer coisa para saber o que você quer.

May: quero conversar sobre tudo, há meses que não conversamos direito, eu sinto falta das suas palavras.

André: certo, então vamos começar com esse seu relacionamento com o William.

May: papai! – eu não queria que ele dissesse sobre o que vamos conversar, eu queria apenas que os assuntos saíssem livremente. – você vai mesmo dizer sobre o que vamos falar?

André: sim! – eu rolei os olhos. – Tita! – eu sorri e ele negou com a cabeça.

May: ok! O que quer saber sobre o meu relacionamento com o Will? – já que ia ser assim, eu tenho certeza que vou ter que deixar o livro da minha vida bem aberto, por que ele vai perguntar de tudo um pouco.

André: a quanto tempo estão namorando mesmo? – eu fiz que quatro com o dedo. – quatro meses, pouco tempo, pensei que era mais.

May: é o mesmo tempo que estou sem falar com você, e para mim, olhando por esse lado parece uma eternidade. – ele concordou com a cabeça.

André: você já foi para a cama com ele? – eu abaixei a minha cabeça, e o meu rosto ficou vermelho de vergonha. – você está grávida?

May: o quê? Não papai! – será que a minha mãe contou a ele?

André: mas suspeitou, ou suspeita, não é?

May: porque isso agora?

André: você tem ido muito a ginecologista, e ontem a sua mãe estava conversando comigo sobre o que eu acharia caso você estivesse grávida, ou engravidasse tão cedo... – eu o interrompi.

May: eu não estou, fiz um teste hoje e deu negativo. – meu pai pareceu aliviado quando eu falei isso.

André: menos mal. – disse com um sorriso no rosto. – não me esconda mais nada, por favor.

May: eu tenho que ir ao medico vê se está tudo bem com a minha saúde. – meu pai assentiu. – e já que estamos falando sobre o William, ele viu o irmão dele hoje.

André: onde, quando e com quem?

May: na praça, por volta das noves com o irmão da Elizabeth.

André: menos mal, eu já sabia disso e hoje mesmo temos um jantar na casa da Barbara, para que o Henrique seja “entregue” a eles. – disse fazendo aspas.

May: nós? – o meu pai assentiu. – eu posso ficar em casa, por favorzinho?

André: porque quer ficar em casa? – eu respirei fundo.

May: porque provavelmente a Lorena irá, e o William é o pai do filho dela, e também o pai dela não gosta de mim, e com certeza vai ficar puxando o saco da Lorena e tentando juntar ela e o William.

André: quem aquele homem acha que é para não gostar de você? Você vai sim, e junto comigo esfregará na cara dele, que os Perroni, não são pouca coisa. – eu assenti sorrindo, meu pai conseguia levantar o meu animo em dói tempos. – mais alguma coisa?

May: desculpa, mas o que a Beatrice queria? – meu pai me lançou um olhar severo.

André: ela queria que eu fosse aos Estados Unidos, segundo ela a Brenda está sentindo a minha falta.

May: você vai mesmo tentar ficar com a guarda dela? Mesmo que a mamãe não esteja ao seu lado?

André: sim princesa, eu vou tentar. Eu e sua mãe aos poucos estamos nos ajeitando, e com isso eu quero logo que a Brenda venha morar conosco, não quero dar motivos para a sua mãe se estressar. – eu sorri. – e você já decidiu se vai ou não para Milão?

May: não foi uma decisão fácil, mas sim já tenho a resposta. – meu pai me olhou de sobrancelha arqueada, querendo saber a minha resposta. – eu tenho medo de que no futuro eu não seja feliz com a minha escolha, porém agora essa me parece a coisa mais certa a fazer. – nessa hora a minha mãe entrou no escritório, e eu sabia que ela tinha ouvido uma parte, ou talvez toda a conversa.

André: e então, qual será a sua reposta? Você vai ou não morar em Milão e trabalhar para a agencia da família Arenas? – eu fechei os olhos e encostei a cabeça no apoio da cadeira.

May: eu amo a minha cidade, amo as pessoas que estão ao meu redor, porém você e mamãe estão me apoiando a ir, e a maioria das minhas amigas, foram ou irão embora, não tenho nada que me segure aqui, então eu vou aceitar a proposta da senhora Arenas, eu vou para Milão.