Fanfic: O Novato & A Rainha da Escola | Tema: Família, Amizade, Traição... Levyrroni

May on.

Como eu previa o jantar na casa do Will estava sendo um saco, minha mãe conversando com a Elizabeth e a Barbara que não desgrudou do Henrique, o papai sempre atento em mim e conversando com o Pee e a Sherlyn e o pai do Will babando na Lorena e obrigando o William da atenção ao que eles estavam conversando.

Pedro; parece que eu não sou o único entediado aqui? – eu tava olhando umas fotos do Will que tinha espalhadas pela sala.

May; porque a Loren tinha que voltar Pê? – o Pedro não era muito fã da Lorena, pelo que me lembro.

Pê; ela não podia criar o filho sozinha Tetê, não deixe que isso te atrapalhe a ser feliz ao lado dele, e nem deixe isso atrapalhar a sua amizade com a minha irmã, vocês eram unha e carne quando crianças, você vivia me batendo por não gostar dela.

May; parece que agora os papeis se inverteram Pedro, eu não consigo olhar para a sua irmã e não senti raiva, e pelo que vejo você já não tem mais tanta raiva assim dela.

Pê; eu entendo a sua raiva, ela quer porque quer que o William volte para ela. E eu cresci Tetê, não adianta eu ter raiva dela, ela é minha irmã e a minha única família, mesmo que ela e o Pee tenham caído fora assim que os meus pais se foram. – eu estava intertida conversando com Pê quando ouço o pai do Will eufórico.

George; esse garoto vai ser um ótimo lutador, será guarda-costas, olha como ele juta. – ele estava com a mão na barriga da Loren e pela algazarra o Pablo estava chutando a mão dele, o Pê foi para lá e eu continuei aqui na sala apenas observando a cena família, a Barbara, a Sher, o Henrique ao redor da Lorena e o William e o George sentindo o bebê mexer, o Will estava com um sorriso lindo no rosto, a cena me incomodou e eu senti os meus olhos arderem, eu precisava sair dali e lavar o rosto antes que alguém perceba, como já tinha ido ali algumas vezes eu sabia bem o caminho para o toalete.

Will; amor abre a porta, por favor. – eu respirei fundo, sequei as lagrimas e abri a porta para ele. – o que houve? – eu fiz que nada com a cabeça, eu sei que estou sendo infantil em senti ciúmes do que aconteceu na sala, mas sim eu estou morta de ciúmes. – vamos sair daqui, caminhar um pouco e conversar. O que me diz?

May; o meu pai não vai permitir isso William, já está tarde e ele não trouxe nenhum segurança para me acompanhar.

Will; vamos sim, eu me responsabilizo por você e me acerto com seu pai depois. – eu então encolhi os meus ombros e ele nos encaminhou para a saída, deu uma olhada para a sala de jantar e abriu a porta para mim e nós saímos.

May; vou mandar uma mensagem para o papai, estamos nos acertando agora e não quero ele com raiva de mim. – Will assentiu e eu mandei mensagem para o meu pai, não esperei a resposta e desativei a internet. – você ta muito feliz né?

Will; sim minha princesa, eu passei quatro anos me culpando pelo que aconteceu, e em fim eu e a minha família vamos ter paz.

May; fico feliz por vocês. – eu falei sinceramente, porque eu realmente estou feliz pelo Henrique ter voltado para casa.

Will; mas você está incomodada e eu sei que foi por causa da algazarra que meu pai fez.

May; se eu disse que não, eu estou mentindo. Sim eu fiquei incomodada sim, na verdade eu fiquei com ciúmes, você estava sorrindo tão abobalhado para ela.

Will; eu não tenho olhos para ninguém além de você Morena, não precisa ter ciúmes dela, ela é passado. Você é meu presente, e também o meu futuro. – quando ele falou isso eu senti uma dorzinha no meu coração, será que continuarei sendo o futuro dele depois que ele souber que vou para Milão? – eu to com saudades. – ele falou no meu ouvido enquanto passava o braço no meu ombro, o meu corpo se inflamou de desejo.

May; eu também estou com saudades, e não quero ficar com ela. – disse mordendo o meu lábio inferior e com um olhar tímido.

Will; então vamos dar um jeito. – eu sorri e assenti e então ele chamou um taxi e fomos para algum lugar. – você teria coragem de ficar comigo na praia? – eu neguei, não quero correr o risco de ser presa. – e no parquinho ou na praça?

May; amor a gente pode ser preso, são lugares públicos. – ele sorriu e beijou o meu pescoço.

Will; só estava te testando, não precisa se preocupar, só o faria se você quisesse. – eu sorri e ele acariciou o meu rosto, logo o taxista parou o carro e quando olhei estávamos na frente do mesmo hotel da ultima vez, quando será que o Will vai entender que não tem problema algum em me levar a um motel? Ele pagou e nós descemos.

Will on.

Quando entramos no quarto a May praticamente me empurrou para a cama...

Will; ei vai com calma, temos a noite toda. – ela sorriu e negou enquanto tirava a minha camisa.

May; não temos tempo não meu amor, já, já meu pai me liga ou coloca os seguranças a minha procura.