Fanfic: Atração sem limites (Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance

Capitulo dedicado a leitora amanda14 seja bem vinda :D

Quando, mais cedo, tinha perguntado a Emma por que convidara o infeliz, a amiga lhe lembrou que toda á família dela estava lá, e ele era irmão de Dul, que não tinha mais ninguém, coitada.

- Além do mais - Emma admitiu, com um sorriso pesaroso -, nunca pensei que realmente viesse.

Agora, fitando aquele rosto fino e cativante, Anny, que, no íntimo, tinha se exasperado com a incapacidade de Christopher para enfrentar o cunhado, sentiu uma onda de compreensão. Não era de admirar que ele se sentisse nervoso e inadequado diante deste homem. E quanto a confiar-lhe seus problemas...! Por Deus, até cascas de banana sairiam do caminho quando ouvissem seus mocassins italianos se aproximando!

Com certeza seria o último ombro que ela escolheria para chorar as mágoas, pensou, olhando para os ombros largos em questão. Quantas mulheres teriam usado aqueles ombros viris? Ou até mesmo enfiado os dentes na pele lisa e dourada num momento de paixão violenta...?

Não se olhava para Alfonso Herrera pensando: Eis um homem compreensivo. Pensava-se: Eis um homem que jamais deu um passo em falso... Ou um homem que levava as mulheres a lhe morderem os ombros? Pensava-se: Eis um homem que não tem a menor complacência com as falhas dos seres inferiores... E talvez capaz de levar uma mulher ao descontrole...?

Assustou-se ao imaginar de onde tinham vindo esses pensamentos rebeldes.

Teria ele ouvido sua conversa com Christopher?

Sossegou ao perceber que, a menos que ele tivesse se escondido nas sombras por algum tempo, não poderia saber nada sobre o cheque que lhe queimava o bolso. O máximo que poderia ter visto era um abraço rápido entre amigos e um beijinho rápido - nada de comprometedor.

Anny suspirou, aliviada. O segredo de Christopher estava seguro.

- Sinto muito... não o vi aí. - Seu sorriso, normalmente franco, parecia um pouco contrafeito, mas pelo menos fizera um esforço, embora quisesse mesmo fugir de sua presença opressora.

- Obviamente — disse ele.

- Algum problema?

Em vista do grau de hostilidade que emanava do corpo dele, parecia ridículo que nas outras vezes em que se encontraram ela o tivesse considerado um homem de natureza glacial. Um homem com os olhos mais gélidos que já tinha visto. Um homem totalmente incapaz de uma emoção espontânea, ou mesmo de qualquer emoção que não fosse friamente calculada.

O nervo que tremia ao lado de sua boca sexy e seu ar de fúria mal reprimida sugeriam que era capaz de fazer muito mais do que apenas elevar â voz. Ele certamente estava eriçando os pêlos da nuca de Anny. Recusou-se a analisar o que sua proximidade estava causando nas áreas abaixo da nuca!

Os olhos escuros dele se entranharam nos dela.

- Você é o problema. - E um que pretendia resolver de uma vez por todas.

Anny fitou-o, pasma pela resposta agressiva.

- Andou bebendo?

- Não, não bebi. Vi você se atirando para ele. Anny sacudiu a cabeça.

- Atirar...? Quem...?

Os olhos dele perpassaram seus lábios entreabertos, e os dele se franziram revoltados.

- Eu a vi beijá-lo. - Sorriu cinicamente ao vê-la corar com ar de culpa. - Existe um termo para mulheres que fazem isso com homens casados.