Fanfic: Atração sem limites (Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance

Meu Deus, será que estou mesmo pensando em deixar este homem me beijar? E poderia impedi-lo? E será que queria impedi-lo?

Bem, talvez fosse interessante ser beijada por um homem cheiroso e másculo... Respirou fundo, interrompendo este debate íntimo. Interessante...! Deus, estou ficando louca, completamente louca!

Alfonso deu um sorriso feroz, acariciando com o dedo o lábio inferior dela.

- Não costumo pedir licença para beijar uma mulher - confessou, puxando o grampo que prendia o cabelo dela num coque frouxo.

Estupefata com o que ele fizera, ela ficou sem ação, fitando-o chocada, com os cabelos espalhados nos ombros. Ele enroscou um cacho sedoso no dedo.

- Você devia sempre usar os cabelos soltos. E por que pedir licença para beijá-la quando é evidente que é isto que você quer?

- Você é louco! - E não é só ele, pensou, agarrando apressada os cabelos e prendendo-os atrás das orelhas. - Se anda por aí fazendo este tipo de coisa, não sei como ainda não foi preso.

Ele parecia divertir-se com a acusação.

- São os sinais que emanam de você. Provavelmente nem percebe. Suas pupilas estão dilatadas e sua pele está ruborizada.

- A sua também. - De fato, um ligeiro rubor cobria sua pele morena.

- Acho que você deve ter um sabor... doce - observou Alfonso, respirando mais forte enquanto fitava seus lábios de um modo que a fazia vibrar.

- Deve ser o cheesecake de morango - retrucou Anny, conseguindo se controlar até o momento em que deu com os olhos na curva sensual da boca masculina. - Cheesecake

- repetiu, pegando fogo por dentro, imaginando como seria sentir o toque dele na pele. - Estou com um pouco na boca...? - Passou a língua pelos lábios.

Alfonso respirou fundo, e o brilho ávido de seus olhos semicerrados acelerou o pulso de Anny. Cerrou as pálpebras e puxou a gola da blusa, que estava grudada em sua pele quente e úmida.

- A única coisa de que a sua boca precisa é a minha

- declarou, com arrogância machista.

Sentindo que ele passava a língua pelo contorno de seus lábios trêmulos, ergueu o rosto para ele. Quando sentiu o primeiro movimento dos lábios dele nos seus, concluiu que ele tinha razão. Precisava mesmo.

Ela ergueu as pálpebras quando ele levantou a cabeça.

- Oh, Deus - gemeu, encontrando os olhos ardentes e brilhantes dele. - Acho que você pensa que isto prova alguma coisa além do fato de você beijar bem.

A boca fascinante dele sorriu.

- Vamos ver se consigo chegar a muito bem - disse com voz rouca, colocando uma das mãos atrás da cabeça dela e a outra em suas nádegas. Colou os lábios nos dela e puxou-a para si.

Anny se derreteu por dentro, e a pressão erótica aumentou até ela não agüentar mais. Então, com um suspiro, abriu a boca, gemendo de encontro a dele. Enquanto se beijavam com um desejo selvagem, feroz, que Anny jamais experimentara na vida, sequer imaginara existir, apertou seu corpo contra o dele, ficando na ponta dos pés para mergulhar os dedos em seus cabelos.

Quando Alfonso levantou a cabeça, parecia tão atordoado quanto ela. Fitando-o com olhos desnorteados _e chocados, ela esfregou os lábios intumescidos. Com as pernas trêmulas, deu um passo para trás.

- Por que fez isso...? Boa pergunta.

- Se você beijar Uckermann, ou mesmo chegar perto dele, vou torcer aquele pescoço insignificante. -Alfonso prometeu, sabendo que ela se preocupava mais com o bem-estar do Christopher do que com o dela própria.

Bem... Agora ela conhecia as razões dele. As dela mesma, contudo, estavam um tanto mais nebulosas...

- Você é um canalha manipulador. -E eu sou totalmente patética. - E se você encostar um dedo em mim novamente...

- Você dirá: não pare... - intercalou suavemente. Uma onda de rubor inundou sua pele leitosa, enquanto ela o fitava com aversão.

- Vou contar minha história para os tablóides. - A ameaça era ridícula. Ele certamente pensava assim, pois podia ouvir sua risada enquanto se afastava.

Anny manteve as costas rígidas e a cabeça erguida até se trancar no toalete. Ficou lá por meia hora, chorando e depois se recompondo.

Quando finalmente saiu, concluiu que seria bobagem ficar impressionada com um beijo... não era nada importante... apenas um contratempo.

E quase acreditou.