Fanfic: Atração sem limites (Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance

- Mas sou amiga dele, e, com um cunhado como você, ele bem que precisa de uma! Pelo amor de Deus, Alfonso, por que você não pode dar uma chance a ele? Tudo bem que não é nenhum gênio das finanças. E daí? - perguntou, com um dar de ombros eloqüente. - Estava fazendo o melhor que podia. E ninguém ama sua irmã mais que ele.

Os olhos de Alfonso caíram sobre os seios arfantes dela, que pareciam prestes a escapar da toalha que os cobria.

- Será que você me defenderia com tanta paixão?

- Defender você...? - ela repetiu e riu. - Você precisa ser defendido do quê? - perguntou. - É tão duro que é quase à prova de balas.

Os riscos de cor que acentuavam os contornos fortes de seus malares se aprofundaram ao responder com uma voz cheia de zombaria desdenhosa.

- Eu com certeza não mendigaria dinheiro a uma mulher.

- Ele não mendigou! - Anny protestou. - Só descobri por acidente.

- Acidente...?

- Sim, acidente.

- Quer dizer então que ele estava embriagado?

Anny entendeu a condenação desdenhosa nos belos contornos do rosto dele e apertou os lábios.

- Não admira que Christopher não tenha pedido ajuda a você.

- Imagino que soubesse que não lhe entregaria um cheque em branco, nem lhe ofereceria chá e simpatia. - Deu um sorriso frio. - Ou foram beijos e abraços?

- Ele não quer meus beijos e abraços.

Olhando para sua boca tão macia, suculenta e convidativa, Alfonso imaginou como qualquer homem digno do nome não desejasse desfrutá-la. Se Christopher quisesse manter os dentes intactos, era melhor continuar não querendo, ele refletiu sinceramente. Se desconfiasse por um segundo sequer que Christopher abrigava sentimentos impróprios por Anahí, eleja teria agido.

- Presumo que se ele quisesse, você não estaria na minha cama.

Ela fitou os lábios dele, imaginando-os sobre sua pele e pensou: estaria na sua cama nem que tivesse de me arrastar até ela.

- Não estou na sua cama.

Os olhos de Alfonso se afastaram dos dela e Anny acompanhou o seu olhar até o edredom amarfanhado que ela tinha arrancado da cama quando percebeu quem estava tocando a campainha. Enrubesceu.

A voz dele caiu para um tom sensual.

- Isso se conserta facilmente. - Acompanhou a afirmação com o tipo de olhar francamente sequioso que atiçava os nervos dela e a deixava toda arrepiada.

Sentindo o olhar ardente dele, a raiva e a resistência que a dominavam começaram a derreter como neve no verão. Rilhando os dentes, agarrou-se aos últimos vestígios de resistência, lembrando a si mesma de que esse relacionamento era muito unilateral.

- Esta é a minha cama.

- Interessa de quem é a cama? - retrucou Alfonso, impaciente, porque só conseguia pensar nas pernas dela enroscadas nele, e ela deitada, macia e quente, embaixo dele... ou talvez por cima?