Fanfic: Atração sem limites (Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance

Ele arqueou uma sobrancelha, começando a amarrar a cara quando percebeu a agitação dela.

- Por que não?

- Porque podem pensar... - parou, evitando os olhos dele. O que poderia dizer? Podem pensar que você e o pai do meu bebê, e teriam razão.

- Que somos amantes? - Anny não conseguiu tirar os olhos do nervo que latejava no rosto dele. - Tem vergonha de seus pais saberem de nosso relacionamento?

- E você, por acaso, está preparado para espalhar a notícia aos quatro ventos? Acho que não - ela disse em voz arrastada. - Não podemos dizer que veio para bater um papo, não é?

- Por que não?

Ela o olhou exasperada.

- Por que sabem que não o suporto.

- Costuma fazer sexo com homens que não suporta?

- Você foi o primeiro.

- Literalmente - comentou, sério.

- Ai, pelo amor de Deus... Não sei por que você se prende tanto a essa coisa de virgindade! - ela gemeu exasperada. - Não é como se eu tivesse esperado por você especificamente, nem nada.

- Talvez... - Ele arqueou uma sobrancelha escura ao esquadrinhar a fisionomia rancorosa dela. - Mas lembro bem que você disse que estava feliz por ter esperado, e por ter sido eu.

- E eu - ela retrucou, profundamente ruborizada - me lembro de você dizendo uma porção de coisas que também não eram para ser levadas a sério.

Os olhos dele se estreitaram, e ele dobrou os braços sobre o peito.

- Tais como...?

- Que eu era linda e sexy e... - Seus olhos fugiram do olhar ousado e provocante dele. - Coisas assim - ela disse com voz embargada.

- E não se sente linda e sexy?

Como se ele não soubesse que era capaz de fazer qualquer mulher sentir-se assim.

- Sou realista.

- Realista? - explodiu. - Você é a mulher mais irracional, mais contraditória que já conheci.

- Não me venha com essa história de mulher irracional! - ela avisou.

Ele a examinou desde as bochechas coradas até as mãos cerradas e o peito arfante, e sorriu.

- Você é a mais racional das mulheres, querida... - Parou de repente com um olhar intrigado para o rosto dela. - Sabe, você parece diferente...

Primeiro a mamãe, agora Alfonso... O que há comigo? Será que alguém pregou um rótulo de "estou grávida" na minha testa?