Fanfic: A maldição da familia Herrera - Anahí & Alfonso | Tema: AyA romance
— Lady Westhampton, gosto sinceramente de você — continuou Anahí. — E admiro seu irmão por estar relutante em se unir a uma mera mulher rica que surge do nada. Entretanto, assim como ele, não desejo esse casamento e me parece inútil permanecer aqui.
— Gostaria que Alfonso a conhecesse. Agora que eu mesma a conheci, eu... estou ainda mais a favor do casamento. Ele é um homem muito charmoso, de verdade. Você não teria como não gostar dele. E ele ficaria tão sur... bem, tão feliz em conhecê-la.
— Surpreso, você ia dizendo? — perguntou Anahí, o lábio curvando-se num sorriso. — Por quê? Ele pensou que eu fosse uma campesina sem instrução.
As faces da outra mulher ficaram rosadas.
— E... bem... possível. Veja bem, nós não sabíamos. — Ela suspirou e levantou as mãos num gesto de rendição. — Sinto muito. Estou piorando ainda mais as coisas. Mas, admito, não esperava que você... se vestisse tão elegantemente ou que falasse tão bem, quase como uma inglesa.
— Minha madrasta é inglesa — respondeu Anahí. — Ela sempre fez de tudo para que falássemos corretamente e nos comportássemos com educação.
—Ah, entendo. — Mayte ruborizou um pouco mais.—Agora sinto-me mais tola ainda. Eu... sua madrasta está aqui? Não me lembro de tê-la conhecido. — Mayte correu os olhos pela sala.
— Não. Ela não estava se sentindo muito bem esta noite. Vive constantemente adoentada.
— Sinto muito. — Mayte olhou para ela por um instante e depois falou: — Srta. Portilla, posso ser inteiramente franca, como o foi comigo há um instante?
— Assim prefiro.
— Receio que pareçamos muito diferentes a seus olhos, da forma como nos casamos por alianças em vez de por amor. Isso é um pouco frio, admito. Mas tem sido assim há muito tempo entre nós... a aristocracia, digo.
Temos uma obrigação com nossa família, com nosso nome, com a casa na qual nascemos e com todas as pessoas que nela trabalham, que vivem nela. Nem sempre conseguimos fazer o que queremos. Eu, também, casei-me segundo os desejos de meus pais.
Anahí ficou imaginando, curiosa, como aquele casamento teria transcorrido. Ela não conhecera nenhum lorde Westhampton naquela noite.
Como se visualizasse o pensamento de Anahí estampado em seu rosto, Mayte acrescentou:
— Você não conheceu meu marido. Lorde Westhampton mora em nossa propriedade no campo a maior parte do ano. — Ela hesitou e, então, continuou: — Certamente você pode ver que, às vezes, é necessário casar bem, e não casar seguindo nosso próprio desejo. É possível que você encontre o mesmo tipo de situação nos Estados Unidos. Os negócios de seu pai exigirão que alguém tome seu lugar quando ele morrer, não é mesmo? Se você não tiver um irmão, ou um tio, ou quem quer que possa tocar o negócio, não se sentirá na obrigação de casar-se com alguém que possa assumi-lo?
— Não tenho irmão ou tio. Mas quando meu pai morrer, eu assumirei seus negócios. Não precisarei de um marido para isso.
Mayte olhou para ela por um longo instante.
— Você irá administrá-los?
— Irei, é claro. Não há quem saiba mais sobre eles do que eu. Venho ajudando meu pai em seu trabalho desde os sete anos. Calculava as quantidades e os preços das peles enquanto papai comerciava com os caçadores.
Conheço o negócio de peles de cima a baixo, e agora que ele o vendeu para o sr. Astor, francamente, tudo é mais meu do que dele. Invisto a maior parte de seu dinheiro em imóveis e negócios afins.
— Mas eu... Você me deixa sem palavras, srta. Portilla. Estou perplexa.
— Isso será meu um dia, meu e de Verônica. Seria tolice não conhecer tudo o que posso a respeito. Além disso, é mais interessante do que fazer visitas o dia inteiro. Oh, desculpe-me. Não quis dizer que...
— Que o que faço é inútil e entediante? — Mayte terminou a frase por ela. — Não se preocupe. Não fiquei com raiva. É a mais pura verdade. O que faço é um tanto inútil e, na maior parte do tempo, entediante. — Ela sorriu, uma covinha surgindo na face. — Mas receio que não teria a menor idéia de como administrar a propriedade ou de como conseguir dinheiro para reformá-la. E, além do mais, isso não seria considerado apropriado por aqui.
— Duvido que seja considerado apropriado onde moro — respondeu Anahí, alegremente. — Mas se vivesse a minha vida pelo que as matronas da sociedade consideram apropriado, raramente conseguiria fazer qualquer coisa de que gostasse. Eu não sou uma pessoa conveniente, sinto dizer, de modo que você pode ver que é bom que seu irmão não se case comigo, porque, sem dúvida, eu estaria sempre fazendo coisas que deixariam todos chocados.
Mayte sorriu.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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— Mas a vida seria muito mais divertida para nós. — Talvez. — Anahí retribuiu o sorriso e levantou-se para ir embora. Lady Ravenscar aproximou-se ao sinal da filha, sorrindo de modo um tanto empertigado, e disse: — Oh, não, você não pode nos deixar assim tão cedo, srta. Portilla. Por quê? Você ai ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 208
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debaya Postado em 16/05/2016 - 02:52:51
Coitadinho do Alfonso! Passou por tudo isso por culpa da Leona vagaba....q ela morra!!!! Posta mais dindaaaaaa
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franmarmentini♥ Postado em 02/05/2016 - 22:22:45
Afff q essa leona morra logo.....espero realmente q o poncho ame a any....
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franmarmentini♥ Postado em 02/05/2016 - 22:17:57
Sei não agora... .
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franmarmentini♥ Postado em 02/05/2016 - 22:10:52
Afff....que rolo e agora.... ;(
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franmarmentini♥ Postado em 02/05/2016 - 22:07:29
Oq é isso meu deus...
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franmarmentini♥ Postado em 02/05/2016 - 22:00:17
Nossa....quem ta por trás disso....e essa madrasta....to com medo....
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franmarmentini♥ Postado em 02/05/2016 - 20:16:07
Posts
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☆lenny_love_ponny☆ Postado em 20/04/2016 - 14:59:03
Omg!!! Contínuaa
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jessica_ponny_steerey Postado em 28/03/2016 - 00:46:44
☆lenny_love_ponny☆: Sim a madrasta da Anny sofreu por culpa da vadia da Leona Continuando
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jessica_ponny_steerey Postado em 28/03/2016 - 00:43:01
debaya: Sim destruiu msm :/ Continuando