Fanfic: A maldição da familia Herrera - Anahí & Alfonso | Tema: AyA romance
— Nunca ouvi uma frase tão sem graça em toda a minha vida. Posso garantir-lhe que não há mulher na Terra que se casaria com o senhor se a abordasse dessa forma. Quem pensa que é? Acha que qualquer mulher cairia de joelhos em agradecimento por você ter permitido que ela seja sua esposa? Você é o homem mais rude e arrogante que tive a infelicidade de conhecer. Prefiro viver o resto da vida sozinha, morrer sozinha, a me unir a um tipo como você!
Poncho olhou para baixo, para os olhos verdes arregalados, loucos de raiva, e teve a segunda grande surpresa daquela tarde.
— Você! Você é a mulher que...
— Sim — respondeu Anahí, asperamente. — Sou a mulher que salvou sua pele ontem à noite. Se não fosse tão arrogante e convencido, sem dúvida teria percebido isso antes. E, pensando bem, estou começando a me arrepender de ter me dado o trabalho. Uma sova nas mãos daqueles rufiões teria feito um bem enorme a você. Na verdade, estou propensa a imaginar que talvez eles houvessem sido contratados por alguma outra mulher a quem você insultou com um pedido de casamento.
— Insulto! — exclamou Alfonso, a raiva crescendo dentro dele. Não sabia ao certo o que o incomodava mais... se o desdém daquela mulher ou o fato de que seu corpo, repentina e vividamente, se lembrara da excitação que sentira na noite passada quando olhou para ela. — Você ousa dizer que a insultei ao pedi-la em casamento? Sou o sexto conde de Ravenscar. Sou capaz de descrever minha linhagem a partir do século XII. Posso jurar que você mal saberia dizer quem foi seu avô.
— Esse argumento é uma tolice sem precedentes — disse Anahí, indiferente. — Os antepassados de todas as pessoas remontam a essa época. O fato de você saber os nomes dos seus não significa nada, exceto que a família guarda registros. Só Deus sabe que tipo de homem foi esse seu antepassado... poderia muito bem ter sido o homem mais diabólico da época. E isso não diz nada sobre seu caráter. Esta é uma qualidade que você constrói sozinho, e, pelas coisas que ouvi, não tem feito um bom trabalho.
— Você ousa... — Ravenscar olhou para ela com os olhos semicerrados. — Santo Deus, se você fosse homem, eu a desafiaria para um duelo. — Chegou ainda mais perto, encarando-a com um olhar penetrante.
— Outro detalhe por demais tolo de se mencionar, já que obviamente não o sou — observou Anahí, mantendo-se firme. Não estava disposta a deixar que ele a intimidasse, impondo-se dessa forma. Seu humor se alterara e estava gostando de sua postura. Este homem merecia que lhe domassem a petulância, e Anahí estava bastante feliz por ser a pessoa a fazer isso. Levantando o queixo em desafio, ela o encarou de volta, a apenas alguns centímetros de seu rosto.
— Sua desaforada... — Ravenscar interrompeu suas palavras e, repentinamente, segurou-lhe os braços com força. Puxou-a para cima, levando a boca em direção à dela.
Anahí ficou paralisada por um instante, incapaz de se mover. Nunca fora tratada daquele modo, agarrada tão bruscamente ou beijada com tanta intensidade. Nenhum outro homem teria a arrogância — ou a coragem. Um lapso de indignação tomou conta dela. Mas, ao mesmo tempo, todo seu ser estremeceu com as sensações que experimentou. A boca dele era quente e exigente; e aquele gosto a inebriou. Os lábios de Alfonso pressionaram os dela, ferventes, aveludados, flamejantes. Então a língua dele entrou em sua boca, invadindo-a. Um tremor de excitação percorreu-lhe o corpo, uma vibração que chamuscava cada terminação nervosa de um modo que ela jamais sentira — que, na verdade, jamais imaginara existir.
Sentiu uma pressão na parte baixa do abdômen, quente e latejante, insistente. Ela cedeu, entregue ao calor e ao prazer, a raiva e a indignação extintas pelo desejo que a preenchia. Sentiu os seios cheios e macios, os mamilos salientes e ansiosos. Percebeu que queria sentir as mãos dele em seus seios, que a tocasse por inteiro. Ela tremeu, emitindo um gemido que foi engolido pela boca voraz que a beijava.
De repente, e para a surpresa de Anahí, Alfonso se afastou. Ele chegou para trás e olhou para baixo, para o rosto suavizado pela paixão. Os olhos dele brilharam, verdes como a água do mar.
— Pronto — sussurrou, largando os braços dela. — Agora você sabe o que poderia ter tido, mas foi muito tola para conseguir.
Aquelas palavras cáusticas romperam a névoa de prazer. A espinha de Anahí enrijeceu-se. Uma ira e uma feroz aversão a si mesma a dominaram. Levantou a mão e deu-lhe um tapa na cara com toda a força.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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— Saia daqui — ela explodiu. — Saia desta casa e nunca mais apareça aqui novamente. — Com muito prazer — respondeu ele, num tom sarcástico, virando-se para deixar o recinto. Os joelhos de Anahí ficaram de repente muito fracos para se firmarem, e ela desabou na cadeira mais próxima. Meu Deus, o que acabou de acontece ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 208
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debaya Postado em 16/05/2016 - 02:52:51
Coitadinho do Alfonso! Passou por tudo isso por culpa da Leona vagaba....q ela morra!!!! Posta mais dindaaaaaa
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franmarmentini♥ Postado em 02/05/2016 - 22:22:45
Afff q essa leona morra logo.....espero realmente q o poncho ame a any....
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franmarmentini♥ Postado em 02/05/2016 - 22:17:57
Sei não agora... .
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franmarmentini♥ Postado em 02/05/2016 - 22:10:52
Afff....que rolo e agora.... ;(
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franmarmentini♥ Postado em 02/05/2016 - 22:07:29
Oq é isso meu deus...
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franmarmentini♥ Postado em 02/05/2016 - 22:00:17
Nossa....quem ta por trás disso....e essa madrasta....to com medo....
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franmarmentini♥ Postado em 02/05/2016 - 20:16:07
Posts
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☆lenny_love_ponny☆ Postado em 20/04/2016 - 14:59:03
Omg!!! Contínuaa
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jessica_ponny_steerey Postado em 28/03/2016 - 00:46:44
☆lenny_love_ponny☆: Sim a madrasta da Anny sofreu por culpa da vadia da Leona Continuando
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jessica_ponny_steerey Postado em 28/03/2016 - 00:43:01
debaya: Sim destruiu msm :/ Continuando