Fanfic: A maldição da familia Herrera - Anahí & Alfonso | Tema: AyA romance
Sua madrasta, Elizabeth, uma inglesa, era bem mais apaixonada pela idéia de Anahí se casar com a nobreza inglesa do que Joseph. Ela mesma viera de uma "boa família", coisa que dizia com prazer a qualquer um disposto a ouvi-la; e o marido incauto e impetuoso que a trouxera para Nova York, que acabara cometendo o descuido de pegar um resfriado e morrer, deixando-a sozinha no Novo Mundo com uma filha pequena, viera de uma família ainda mais importante na escala social. Seu sonho era que a filha Verônica, agora com 14 anos, vivesse no mundo da aristocracia britânica para debutar lá, ficar íntima dos membros da sociedade e casar-se com um homem nobre. O método mais fácil de atingir esse sonho, decidira Elizabeth, seria Anahí se casar com alguém dessa aristocracia e, então, depois de alguns anos, apresentar Verônica à sociedade.
— Você sabe como gosto de Elizabeth — continuou Anahí. — Ela é a única mãe que conheci e tem sido sempre muito boa para mim. — Com uma natureza gentil, fácil de lidar e um tanto preguiçosa, Elizabeth nunca tratou mal sua enteada nem tentou tirar-lhe o controle da casa. Na verdade, Elizabeth preferia deixar que outra pessoa cuidasse de todos os detalhes incômodos relacionados à administração de uma casa grande, com inúmeros criados, porque isso permitia que ela se concentrasse em suas "doenças". — E eu também amo Verônica.
— Sei que você ama. — O pai deu um grande sorriso para ela. — Você sempre foi como uma mãe para aquela criança.
— Mas isso não significa — continuou Anahí, com firmeza — que vou me casar com alguém só porque Elizabeth quer que Verônica debute na sociedade londrina.
— Essa não é a única razão — protestou Joseph. — Há uma grande propriedade em Derbyshire. E uma casa.
Não um castelo, garanto-lhe, mas quase tão grande quanto um. Darkwater. Eis aí um nome para você. Ele não evoca história? Romance? O conde de Ravenscar. Meu Deus, garota, seu coração está morto?
— Não, papai, ele não está. E eu serei a primeira a admitir que este é um nome muito romântico, ainda que, devo comentar, um pouquinho assustador.
— Tanto melhor. Deve haver fantasmas lá. — Seu pai pareceu animado com a idéia.
— Que ótimo.
— É mesmo, você não acha? —Joseph Portilla estava imune a ironias naquele momento. Os olhos brilharam e o rosto se iluminou quando começou a falar da casa na qual passara a noite anterior conversando com lady Ravenscar. — A casa fora construída por um dos amigos e partidários mais chegados de Henrique VIII. Ele construiu a casa principal durante o reinado de Henrique. Depois, quando seu filho herdou-a e tornou-a ainda mais próspera, durante o império de Elizabeth, adicionou-lhe duas alas, compondo a clássica mansão eliza-betana em formato de E. É grande, mas está completamente em ruína. Madeiras podres... tapeçarias rasgadas... pedras desabando. — Ele descrevia os problemas da casa com entusiasmo, e completou: — E nós podemos restaurá-la! Você imagina que oportunidade? A casa, os jardins, a propriedade. Nós poderíamos reconstruir tudo.
— Isso parece maravilhoso — concordou Anahí, sendo sincera.
Imóveis eram um de seus principais interesses. Durante os anos em que o pai lidou com John Jacob Astor — um senhor muito sagaz —, ela teve muitas conversas com ele e seguiu sabiamente seus conselhos, investindo muito dos lucros do pai em imóveis em Manhattan. Os riscos já tinham sido cobertos primorosamente, e Miranda estava certa de que iriam gerar mais lucro ainda no futuro. A especulação de comprar terras e vendê-las, no futuro, com um lucro alto, era divertida, mas o que ela gostava mais era de desenvolver projetos — comprar terra, construir algo nela e alugar para alguém, ou investir nos planos de expansão ou de criação de outra pessoa.
Assim, a idéia de restaurar uma mansão antiga para devolver-lhe a glória a seduzia, além de ter vivido com o pai tempo suficiente para desenvolver grande interesse pela história e arquitetura britânicas. Mas isso não queria dizer que o prazer de reformar uma propriedade inglesa chegasse ao ponto de ter de se casar para adquiri-la.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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Com o olhar de quem dá a cartada final, seu pai continuou, orgulhoso: — E há até uma maldição. Anahí arqueou as sobrancelhas. — Uma maldição? Isso seria esplêndido, tenho certeza. — Oh, sim, é, de fato. É uma maldição maravilhosa. Havia uma abadia poderosa em Derbys ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 208
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debaya Postado em 16/05/2016 - 02:52:51
Coitadinho do Alfonso! Passou por tudo isso por culpa da Leona vagaba....q ela morra!!!! Posta mais dindaaaaaa
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franmarmentini♥ Postado em 02/05/2016 - 22:22:45
Afff q essa leona morra logo.....espero realmente q o poncho ame a any....
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franmarmentini♥ Postado em 02/05/2016 - 22:17:57
Sei não agora... .
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franmarmentini♥ Postado em 02/05/2016 - 22:10:52
Afff....que rolo e agora.... ;(
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franmarmentini♥ Postado em 02/05/2016 - 22:07:29
Oq é isso meu deus...
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franmarmentini♥ Postado em 02/05/2016 - 22:00:17
Nossa....quem ta por trás disso....e essa madrasta....to com medo....
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franmarmentini♥ Postado em 02/05/2016 - 20:16:07
Posts
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☆lenny_love_ponny☆ Postado em 20/04/2016 - 14:59:03
Omg!!! Contínuaa
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jessica_ponny_steerey Postado em 28/03/2016 - 00:46:44
☆lenny_love_ponny☆: Sim a madrasta da Anny sofreu por culpa da vadia da Leona Continuando
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jessica_ponny_steerey Postado em 28/03/2016 - 00:43:01
debaya: Sim destruiu msm :/ Continuando