Fanfic: A maldição da familia Herrera - Anahí & Alfonso | Tema: AyA romance
— Achei que apreciaria uma conversa direta. Nós estamos, afinal, discutindo os detalhes de um arranjo de negócios. Não é verdade? Papai e eu vamos aplicar um bocado de dinheiro em você. Uma quantia não muito grande, sinto dizer, por causa de sua conhecida propensão a, bem, gastar dinheiro com muita facilidade.
Pagaremos suas enormes dívidas e, é claro, você também receberá uma mesada mensal generosa. Pagarei as despesas das casas, papai e eu cuidaremos da restauração de Darkwater. Sei que a propriedade está em mau estado, também, e vou, obviamente, encarregar-me de colocá-la de volta em bom estado. Não ficarei surpresa se começar a dar lucro em pouco tempo. Sou muito boa nesse tipo de coisa, sabe?
— Srta. Portilla. — Alfonso ficou de pé, os olhos semicerrados. — Enquanto está fazendo planos para meu futuro, devo lembrar-lhe de que você não terá controle sobre nada disso depois que nos casarmos. Após o casamento, todo seu dinheiro será meu. Você nem mesmo terá direito à propriedade. Serei eu quem decidirá a respeito de mesadas e somas de dinheiro. Você, minha cara, ficará sob meu poder. — Ele chegou mais perto, projetando-se sobre ela com o rosto carrancudo. — Os maridos mandam na Inglaterra, e você fará o que eu digo. Pensou nisso quando fazia seus planos? Eu poderia trancá-la em Darkwater e voltar para Londres e me divertir gastando seu dinheiro.
Os olhos dele eram ferozes, a postura, ameaçadora, mas Anahí não se intimidou.
— Lorde Ravenscar, devo dizer-lhe que, certa vez, quando estava com papai comprando peles numa região selvagem, estive frente a frente com um enorme urso. Sua tentativa de intimidação é fraca em comparação a isso. — Ela desviou um passo e se afastou. — Não importa o que pense — disse ela, calmamente, virando-se para encará-lo a alguns passos de distância —, não sou idiota. Nem meu pai o é. Primeiramente, o grosso da fortuna da família pertence a meu pai. Ele pagará pelo que lhe convier e como lhe convier. Pagará suas dívidas e restaurará Darkwater. Posso assegurar-lhe de que fará exatamente o que quiser nesse sentido. Você parece ter a noção errônea de que os americanos são burros. Ou talvez seja o jeito amigável dele que o engane. Mas, acredite, você nunca tirará um centavo de meu pai além do que ele quiser dar-lhe.
Com relação à minha fortuna pessoal, se acha que eu abriria mão do dinheiro que trabalhei para acumular nos últimos dez anos só pelo prazer de me casar com você, está muito enganado. Antes de me casar, o dinheiro será colocado em um fundo administrado por meu pai, por meu advogado e por Hiram Baldwin. Como pode imaginar, eles investirão como eu ordenar e distribuirão o dinheiro como eu mandar. Se você for tolo a ponto de tentar me trancar em algum lugar, ou sortudo a ponto de consegui-lo, creio que se verá rapidamente sem recursos financeiros.
Os olhos de Ravenscar faiscaram e seu corpo se enrijeceu de fúria.
— Você acha que pode me controlar dessa forma? Que pode me fazer dançar conforme sua música só porque tem dinheiro?
Alfonso cruzou o espaço que os separava em duas passadas rápidas. Segurou os braços dela, com os olhos em chamas. Chegou tão perto que Anahí pôde sentir o calor do corpo dele. Sua respiração arranhava a garganta. Sua intensidade e fúria eram quase uma força tangível.
— Eu não me submeto a ninguém, muito menos a você. Um arrepio percorreu o corpo de Anahí.
Normalmente, era ela quem intimidava os homens; havia algo excitante em encarar um que não a temia. Ela o enfrentou, olho no olho, com o corpo teso.
— Você acha que está segura porque pode criar fundos? — continuou ele. — Porque seu pai e todos os homens que conhece correm para fazer o que diz? Não sou um deles. Talvez ninguém tenha se dignado a mencionar que, em meio a todas as minhas falhas, há algumas coisas para as quais tenho talento. Sou um exímio atirador, srta. Portilla. Anahí lançou-lhe um olhar de igual para igual.
— Está me ameaçando, lorde Ravenscar? Talvez um dia possamos competir. Quando acompanhei meu pai em expedições comerciais, fomos a alguns dos lugares mais ermos do continente norte-americano. Lugares em que não havia lei e nos quais jamais houve lei. Aprendi a usar armas com pouca idade. Na verdade, fui ensinada por um dos melhores caçadores do país.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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Alfonso ficou olhando para ela e, então, de repente, começou a rir. Baixou os braços e afastou-se, dizendo: — Aposto que foi, srta. Portilla. Qualquer coisa diferente disso não seria característico de sua pessoa. A seguir me dirá que também é mestre na arte da briga de punhos. — Não. Isso eu n&atild ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 208
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debaya Postado em 16/05/2016 - 02:52:51
Coitadinho do Alfonso! Passou por tudo isso por culpa da Leona vagaba....q ela morra!!!! Posta mais dindaaaaaa
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franmarmentini♥ Postado em 02/05/2016 - 22:22:45
Afff q essa leona morra logo.....espero realmente q o poncho ame a any....
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franmarmentini♥ Postado em 02/05/2016 - 22:17:57
Sei não agora... .
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franmarmentini♥ Postado em 02/05/2016 - 22:10:52
Afff....que rolo e agora.... ;(
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franmarmentini♥ Postado em 02/05/2016 - 22:07:29
Oq é isso meu deus...
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franmarmentini♥ Postado em 02/05/2016 - 22:00:17
Nossa....quem ta por trás disso....e essa madrasta....to com medo....
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franmarmentini♥ Postado em 02/05/2016 - 20:16:07
Posts
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☆lenny_love_ponny☆ Postado em 20/04/2016 - 14:59:03
Omg!!! Contínuaa
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jessica_ponny_steerey Postado em 28/03/2016 - 00:46:44
☆lenny_love_ponny☆: Sim a madrasta da Anny sofreu por culpa da vadia da Leona Continuando
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jessica_ponny_steerey Postado em 28/03/2016 - 00:43:01
debaya: Sim destruiu msm :/ Continuando