Fanfic: Amar otra vez - vondy | Tema: vondy

POV AUTORA

Antes que Dulce pudesse responder, Nana entrou no quarto, fazendo Ucker soltar o rosto da morena.

– Desculpem, estou atrapalhando? - disse Nana constrangida.

- Não, não está atrapalhando nada – disse Ucker sorrindo educado.

- Ok, toma sua água menina – entregou o copo a Dulce que simplesmente pegou o copo é o jogou no chão assustando Ucker, Nana não esboçou reação já estava começando a se acostumar.

- Podemos ir pra casa agora? - indagou fria.

- Está bem – disse Nana – vou pedir para um dos enfermeiros trazer uma cadeira de rodas pra você, Ucker não pode ficar te carregando – disse pronta para sair.

- Eu não quero nenhuma porcaria de cadeira de rodas – disse Dulce seca – o único que eu quero é ir pra casa, agora – mandou.

- Não tem problema Nana, eu carrego ela – disse Ucker.

- Também não quero que você encoste em mim – disse Dulce séria sem o encarar.

- Então me diz como diabos você quer sair daqui? - disse Ucker já se irritando.

- Chama o Pedro – mandou Dulce, encarando Nana é ignorando Ucker.

- Não precisa – disse Ucker, ele se aproximou de Dulce a pegando no colo – eu a levo – é sem disser mais nada saiu do quarto com Dulce nos braços, Dulce estava de olhos arregalado, mas mesmo assim não protestou, simplesmente passou os braços em volta do pescoço dele.

[…]

Christopher depositou Dulce na cama com cuidado, já que a mesma dormia profundamente.

- Ela é um anjo quando está dormindo, mas é uma peste quando está acordada – Ucker sussurrou em voz baixa para Nana que deu uma risadinha.

- E verdade – Nana sorriu – É melhor a deixarmos dormir – sussurrou, Ucker assentiu é saiu junto a ela.

Assim que Christopher chegou ao seu quarto deitou na cama, fechando os olhos é sem perceber acabou dormindo.

POV DULCE

Meu braço doía um pouco, encarei o gesso no meu braço.

Otimo! Não era o bastante eu não poder andar, agora nem o braço posso mexer, por que isso só acontece comigo? Por quê? Como pude, fiquei de lado na cama, encarando a rosa vermelha, encarando vem a rosa lembrei do meu filho do jardineiro.

FLASH BACK ON

Dulce estava sentada no jardim, brincando, quando um pequeno garoto, de quatro anos, moreno, se aproximou de Dulce com uma pequena violeta na mão.

- Oi Dul – o menino sorriu.

- Oi Pablo – disse Dulce sorridente – Quer brincar?

- Não, tenho que ajudar o papai – respondeu Pablo tristonho.

- Que pena – disse Dulce cavis baixa – O que você têm ai? – indagou encarando a pequena flor atrás dele.

- Nada – disse Pablo sorrindo sapeca.

- Como nada – Dulce cruzou os braços – o que você têm ai? - ela levantou é tentou olhar para trás do garoto, mas o mesmo não deixou que ela visse – se você não me mostrar o que você tem ai, vou te jogar na piscina – ameaçou.

- Mas você sabe que eu não sei nadar – disse Pablo fazendo beicinho.

- Isso não é meu problema – disse Dulce colocando as mãos na cintura.

- Tá, toma – Pablo entregou a pequena flor.

- E lindo – disse Dulce pegando a flor é sorrindo.

- E pra você – Pablo sorriu – promete que vai guardar para sempre? - Dulce assentiu dando um abraço no garoto.

FLASH BACK OFF

Depois daquele dia soube que ele tinha ido embora, morar em outro lugar, após a morte da sua mãe, que morreu de cancêr.

A flor, eu ainda a tenho, só não sei onde ela está. Escutei passos vindos do corredor, peguei o controle que estava ao meu lado é desliguei as luzes do quarto o deixando escuro, fechei os olhos quando senti alguém entrar no quarto.

POV CHRISTOPHER

Acordei sentindo um leve brisa fria passar pelo meu rosto, lentamente abri os olhos encarando a janela aberta, sentei na cama me espreguiçando, me levantei me dirigindo a janela, já tinha escurecido, as estrelas brilhavam sob o céu escuro, isso me fez lembrar de Dulce, ela é a estrela que brilha no seu quarto escuro, fechei a janela é sai para o corredor, olhei em volta é estava tudo vazio, encarei a porta do quarto da teimosa (Dulce), sabia que o que eu ia fazer é loucura mas eu queria vê-la, saber como ela estava.

Sem bater na porta, entrei no quarto, dando de cara novamente com um quarto escuro, tentei a todo custo enxergar, mas isso era quase impossível, tropecei em algumas coisas antes de chegar na cama.

Liguei o abajur que iluminou o quarto, olhei para a cama onde Dulce dormia tranquilamente, me aproximei dela, deitando quase perto dela, fazendo ela ficar de frente pra mim, peguei uma mexa do seu cabelo preto colocando atrás da orelha.

E tão estranho saber que ela não caminha a mais de dez anos, passei a mão pelo seu rosto quando sua voz me assustou.

- O que está fazendo aqui? - indagou ela abrindo os olhos.

- Nada – murmurei me afastando dela é caindo no chão – au! - exclamei me levantando.

- Você está bem? - indagou parecendo um pouco preocupada.

- Sim – assenti fazendo um sinal positivo com a mão, enquanto passava uma mão pelas minhas costas.

- Otimo! Agora responde, o que está fazendo aqui? - indagou fria, eu acho que ela é bipolar, um momento parece preocupada é depois ela fica fria.

- Eu, só vim ver como você estava – respondi.

- Já viu que eu estou bem, agora vai embora – mandou.

- Você não respondeu minha pergunta – mudei de assunto.

- Não sei do que você está falando – desviou o olhar.

- A sabé sim, sabé que etsou falando da pergunta que te fiz no hospital – suspirei – não entendo qual é o problema de sermos amigos? - bufei – olha se é porque você não pode caminhar é acha que eu vou ter preconceito com isso, está totalmente enganada.

O rosto dela ficou pálido, acho que não devia ter comentado sobre seu pequeno problema.

- Dulce, olha me desculpa eu não devia ter dito nada disso, isso é algo seu, algo pessoal, não é para eu ficar falando disso – disse arrependido.

- Acho que você tem um compromisso é tem que ir embora – disse seca sem me olhar.

- Dulce... - Por um momento me lembrei, droga tinha esquecido completamente da Lely – Droga – resmunguei saindo do quarto rapidamente.

Olá meus amores, desculpem não ter podido postar antes, mas é que apenas encontrei internet, sem contar que é péssimo, mas uma boa notícia, estou voltando está quarta feira, é provável que eu esteja chegando ai no Brasil no sábado.

Não vou poder responder os comentaríos.

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