Fanfics Brasil - A dama de vermelho AyA {Finalizada}

Fanfic: A dama de vermelho AyA {Finalizada}


Capítulo: 21? Capítulo

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CAPITULO VIII


 


 


Depois do banquete animado, onde Anahí co­nheceu várias esposas e secretárias de ho­mens influentes, os dois voltaram para o hotel, em meio a uma atmosfera de agradável cumplicidade.


— Obrigada pela noite adorável — Anahí agradeceu, assim que entraram na  suíte.


— Ela não precisa terminar agora se você não quiser — Alfonso insinuou.


Anahí conteve o fôlego. — Não acho que seja uma boa idéia.


— Pois eu acho uma excelente idéia — afirmou, antes de beijá-la. — Viu como foi bom?.


— Foi maravilhoso — admitiu Anahí, desejando que ele a beijasse novamente.


— É sincera até o último instante, não? — observou Alfonso, com um sorriso.


Ela assentiu. — Eu lhe disse que nunca minto.


— Então pode dizer sinceramente que deseja terminar a noite agora?


— Eu gostaria que ela durasse para sempre — respondeu Anahí. — Mas meus desejos não são importantes no momento.


— Apenas os meus?


— Sim.


Alfonso segurou o queixo dela com delicadeza. — E se eu desejar que esta noite dure para sempre, com você na minha cama?


— Não sei o que aconteceria. Não tenho certeza se o poder do Paraíso pode fazer uma noite durar para sempre, nem se é possível você ter um anjo em sua cama.


— Então há limites para meu desejo?


— Na verdade, sei apenas de uma condição para a realização de seu desejo.


— Qual é a condição?


— Que o desejo surja de seu coração.


Alfonso deslizou os lábios pela curva sensível do pescoço dela. —     E como saberá que meu desejo é verdadeiro?


— Não precisarei saber. — Anahí fechou os olhos por um instante. Mal estava conseguindo raciocinar. — O Paraíso saberá.


— Passe a noite comigo, Anahí. — Levando a mão às costas dela, ele encontrou o primeiro botão do vestido. — Vamos des­cobrir o que é isso que existe entre nós.


Os olhos de Anahí se encheram de lágrimas.


— Não posso, Alfonso. Por mais que eu queira, seria errado. Não podemos ficar juntos. Você precisa encontrar alguém que possa amá-lo de verdade, e não uma mera sombra do passado.


Se considera mesmo isso, não acha que merece pelo menos uma noite de felicidade? — Ele abriu o primeiro botão do vestido dela. — Faça amor comigo, Anahí.


Ela suspirou, buscando o ar que parecia haver fugido de seus pulmões. Mesmo relutante, conseguiu se afastar o sufi­ciente para dizer:


— Eu faria amor com você, Alfonso, se pudesse haver algum futuro entre nós. — Tentou sorrir, mas não conseguiu. — Ambos sabemos que isso não é possível.


— Anahí...


— Será que ainda não entendeu? — ela indagou, com uma lágrima escorrendo pelo rosto. — Você quer que eu aja como uma farsante, mas eu não posso! Eu nunca minto.


— Por que tem tanta certeza de que seria uma farsa?


— Para você, seria. Então, para mim também.


Dando a conversa como encerrada, ela foi para o outro quarto e fechou a porta com firmeza.


— Não iremos ao piquenique de ônibus, com os outros? — perguntou Anahí, na manhã seguinte.


Estava mantendo um tom impessoal, na esperança de que Alfonso não mencionasse o que acontecera na noite anterior. Para seu alívio, ele não o fez.


— Não estou com disposição para dividir um ônibus com uma porção de gente barulhenta — respondeu ele. — Por isso aluguei um carro por todo o dia. — Com um ar maroto, acres­centou: — Na verdade, escolhi o modelo pensando em você.


— É mesmo? — Anahí se surpreendeu. — E onde está o carro?


— Ali. — Ele apontou.


Anahí sorriu ao ver um carro esporte vermelho estacionado diante do prédio.


— Tem muito bom gosto, Sr. Herrera.


— Fico feliz que tenha aprovado. — Quando se aproxi­maram do carro, Alfonso abriu a porta do motorista. — Quer dirigir um pouco?


Anahí arregalou os olhos. — Está falando sério?


— Claro. — Ele sorriu. — Ontem à noite, você me fez lembrar quanto é importante valorizarmos os pequenos prazeres da vida. E, no momento, não consigo pensar em nada mais prazeroso do que ter uma belíssima loira a meu lado, dirigindo um conversível vermelho em uma manhã de domingo. — Ar­queou uma sobrancelha. — Você consegue?


Anahí sorriu. — Só consigo pensar em uma coisa mais prazerosa do que isso.


— O quê?


— Dirigir um conversível vermelho com um homem irresis­tível a meu lado.


O sorriso que Alfonso lhe deu em resposta a deixou sem fôlego por um instante.


— Posso providenciar isso. Você tem carta de motorista?


— Eu poderia providenciar uma se fosse preciso.


Sentando-se ao volante, Anahí tirou um par de óculos escuros da bolsa e em seguida uma grande presilha dourada, com a qual prendeu os cabelos.


— Faz algum tempo que quero lhe fazer uma pergunta — disse Alfonso. — Como consegue pôr tantas coisas nessa bolsa minúscula?


Anahí riu e deu de ombros. — O que posso dizer? Isso é coisa de anjo.


Dizendo isso, ligou o motor e manobrou o carro com movi­mentos precisos. Alfonso lhe dera de presente a oportunidade de voltar à vida terrena, e ela não pretendia perder nem um segundo da diversão.


Demoraram uma hora e meia para chegar em Pointer`s Lake. Os ônibus já haviam chegado e as famílias se encontravam ocupadas em abrir guarda-sóis e em estender toalhas sobre o gramado destinado ao piquenique.


— Que tal ficarmos debaixo daquela árvore próxima ao lago? — sugeriu Alfonso, quando saíram do carro.


— Que tal a árvore mais afastada do lago?


— Oh, já entendi. Você não sabe nadar. — Ele arqueou uma sobrancelha. — Não gosta de água.


— Só se ela estiver em uma banheira cheia de espuma.


— Lembre-me disso quando chegarmos ao hotel, e verei o que posso fazer. O que aconteceu para deixá-la com tanto medo de água?


— Tive uma experiência desagradável no passado.


— Quase se afogou?


— Mais ou menos.


— Posso tentar ajudá-la, se quiser. Acho um desperdício perder tantas chances de se divertir por causa do trauma de uma experiência desagradável.


Anahí suspirou. — O problema é que eu morri por causa dessa experiência desagradável, Alfonso. E mesmo sabendo que não posso morrer novamente, prefiro evitar essas circunstâncias.


— Então você morreu? — perguntou ele, com calma.


— Como diab... Como acha que eu me transformei em anjo? Morrer é um pré-requisito para isso, sabia?


— Lá vem você de novo. Anahí, essa situação está ficando ridícula.


— Tem razão. Aqui estou eu me permitindo ter um pouco de divertimento quando deveria estar preocupada em completar minha missão. — Observando as pessoas, acrescentou: — Deve haver alguém aqui por quem você possa se apaixonar. Ou pelo menos ter um desejo.


— Desejo de quê?


— De se casar, é claro. E de ter um amor verdadeiro. Não prestou atenção ao que eu lhe disse desde o primeiro dia em que nos conhecemos?


— Pelo visto, não.


— Alfonso! Demonstre um desejo, pelo amor de Deus!


— Está bem. Desejo ter um amor verdadeiro. Ficou satisfeita agora?


— Não! Ele tem de vir do fundo de seu coração.


— Casamento não é um desejo do fundo do meu coração. Não quero me apaixonar e não preciso de uma esposa.


— Bem, então do que você precisa? — inquiriu Anahí, exasperada.


Alfonso estreitou o olhar. — Nada que você possa me dar.


— Eu...


Anahí se interrompeu, tendo a impressão de que ouvira um sussurro em sua mente. Estaria mesmo captando nuanças do pensamento de Alfonso?


— Há algo que você quer — disse a ele. — O que é? Eu quase descobri há alguns segundos.


— Desista, Anahí. Já tentei me render ao amor, mas não deu certo. Fim do assunto. Hei, veja, estão começando um jogo de voleibol. Vamos jogar?


Ela olhou na mesma direção que ele. — Eles montaram a rede muito próxima do lago.


— Tudo bem — falou Alfonso, com gentileza. — Não precisa ficar perto da água, se não quiser. Jogaremos na relva.


— Não sei...


Ignorando os protestos, Alfonso a conduziu até o local.


— Então apenas assista ao jogo — sugeriu a ela.


Porém, a solidão de Anahí não durou por muito tempo. Logo os casais que ela havia conhecido na noite anterior a puxaram para o jogo. Empolgada com a animação geral, Anahí acabou se esquecendo do medo que sempre sentia ao chegar perto de uma grande quantidade de água.


— Pegue essa, Anahí! — gritou Alfonso, ao bater na bola, em uma bonita jogada.


Anahí tentou alcança-la, mas a bola foi parar no lago. "Oh, Deus, ali não", pensou ela, hesitante.



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Autor(a): theangelanni

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 58



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  • helyluna Postado em 20/04/2015 - 10:47:27

    Simplismente perfeita ameiiii

  • nathmomsenx Postado em 26/05/2013 - 12:10:38

    Que web linda! bjs

  • maaju Postado em 15/01/2010 - 12:33:44

    Mais uma web vou ler *-*
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  • maaju Postado em 15/01/2010 - 12:33:44

    Mais uma web vou ler *-*
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  • maaju Postado em 15/01/2010 - 12:33:44

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  • maaju Postado em 15/01/2010 - 12:33:44

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  • maaju Postado em 15/01/2010 - 12:33:43

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  • maaju Postado em 15/01/2010 - 12:33:43

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  • css Postado em 03/10/2009 - 16:53:10

    aahhhhhhhh... não acredito que acabou tão rápido... mas eu amei do começo ao fim... vou sentir muita falta... por que vc não tenta fazer uma segunda temporada? já me tem como uma leitora certa.

    BJO.

  • annytha Postado em 01/10/2009 - 10:30:29

    estou suplicando por mais, a tua web é umas das melhores.
    tou amando.
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