Fanfics Brasil - A dama de vermelho AyA {Finalizada}

Fanfic: A dama de vermelho AyA {Finalizada}


Capítulo: 22? Capítulo

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Diante do incentivo de todos, reuniu coragem e se aproximou da beira do lago, com a intenção de agarrar logo a bola e se afastar dali.


Porém, uma garotinha pareceu ter a mesma idéia que ela e correu em sua direção, também querendo agarrar o "premio". A menina esbarrou em Anahí e a fez perder o equilíbrio e reviver um pesadelo que ela preferiria ter esquecido. Seu último pensamento de consolo ao cair na água foi o de que os anjos não morriam duas vezes.


De súbito, ela não se sentiu mais como Anahí Fazpaz, mas como uma versão diferente de seu próprio ser...


Uma mulher de cabelos escuros andava pela doca, levando ao colo um bebê rosado e saudável. De súbito, um garoto surgiu como que do nada, correndo pela plataforma, e esbarrou na mulher. Anahí nunca se esqueceria daquela cena dantesca.


A mulher caiu na água com a criança e o desespero a levou a gritar por socorro. Anahí era a única pessoa que se encontrava mais perto naquele momento, e não hesitou em pular atrás do bebê.


Claro que foi uma atitude tola de sua parte, já que não sabia nadar. Todavia, seu único pensamento naquele instante fora salvar a criança. Mantendo a idéia em mente, pensou apenas em alcançar o bebê e levantá-lo na direção da doca. E o foi o que fez. Logo sentiu um par de mãos pegando-o no alto. Finalmente outras pessoas haviam se aproximado para ajudar a socorrê-las.


Entretanto, quando tentou emergir mais uma vez não teve forças para fazê-lo e sentiu uma golfada de água salgada invadir sua boca e seus pulmões. Foi então que se deu conta de que sua vida estava chegando ao fim e que ela nunca conheceria o amor e a felicidade ao lado de alguém. Nunca teria marido, filhos, nem envelheceria ao lado de seu amado.


"Por favor", implorara em pensamento. "Não me deixem mor­rer sem conhecer o amor!"


Foi então que um par de mãos fortes a segurou com firmeza, trazendo-a para a superfície.


— Anahí!


— Alfonso! Oh, Alfonso... — Ela tossiu, engasgada com a água. — O bebê! Ele está bem?


— Que bebê?


— A criança da doca!


— Não há nenhuma doca por aqui, minha querida. Você está bem agora.


— Nenhuma doca?


Anahí estremeceu, voltando à realidade. Lembrou-se de sua morte, de sua missão angelical e das conseqüências que ela havia lhe trazido.


— Ela está bem? — perguntou a garotinha que esbarrara em Anahí. — Eu não queria machucá-la.


— Ela está bem, não se preocupe — respondeu Alfonso, abra­çando Anahí. — Apenas um pouco assustada.


Ele levantou Anahí nos braços e levou-a para o local onde haviam estendido a toalha de piquenique.


— Você me assustou, Anahí. Por um momento, pensei que fosse mesmo se afogar em meio metro de água.


Alfonso a envolveu com uma toalha felpuda e a manteve junto de si, para aquecê-la.


— Meio metro? — Anahí não pôde deixar de rir.


— Teria um bocado de trabalho para conseguir se afogar ali.


— Senti como se estivesse em um lugar muito fundo.


— Foi o pânico que a fez ter essa impressão. O que quis dizer quando perguntou sobre o bebê?


— Ele representou minha remissão.


— O quê?


— Drog... Puxa, onde deixei minha bolsa?


Ao encontrar a bolsa, pegou um pente e começou a ajeitar os cabelos úmidos, evitando encarar Alfonso.


— O que esse bebê teve a ver com você? — insistiu ele.


Anahí não disse nada, mas ele continuou a olhá-la, esperando uma resposta. Ela respirou fundo.


— Está bem, vou contar. Satisfeito agora?


— Por enquanto, sim.


— Tudo aconteceu com uma mulher e um bebê mais ou menos com a idade de Kip — começou ela. — Os dois caíram na água, próximos a uma doca, e eu pulei para tentar salvá-los.


— Mas você não disse que não sabe nadar?


— Não sei mesmo.


— E ainda assim pulou? — indagou Alfonso, incrédulo. — Não acha que foi um pouco precipitada?


— Na verdade, agi como uma grande idiota.


— O aconteceu ao bebê?


— Ele foi salvo. — Anahí abaixou a vista. — Mas eu não.


— Por isso se tornou um anjo?


— Se eu soubesse quais seriam as conseqüências, provavel­mente não teria pulado. Satisfeito agora?


— De qualquer maneira, você pulou.


— Sim. Meu único ato de altruísmo me deu uma oportuni­dade de remissão. Mas não a remissão total. Digamos que serviu apenas como meu "bilhete de entrada" no Paraíso. Se eu não conseguir realizar minha missão com você, não terei mais de me preocupar em ser anjo.


— Entendo. Sou sua última chance de conseguir as asas permanentes?


— Não estou brincando, Alfonso. Além do mais, já tenho asas. Só não consegui minha permanência efetiva no Paraíso. E por sua causa! — Ela guardou o pente na bolsa. — Então fale de uma vez, Alfonso Herrera. Por que tem tanta aversão ao amor e ao casamento? Pelo menos tenho uma desculpa para minha fobia. Tenho medo de água porque me afoguei. Qual é sua desculpa?


— Não tenho medo do amor e do casamento. Apenas precaução.


— Por quê?


— Tentei uma vez, mas não deu certo.


— O que aconteceu? — Quando ele continuou em silêncio, ela insistiu: — Vamos lá, Alfonso. Respondi às suas perguntas. Agora responda às minhas.


Ele respirou fundo. — Está bem. Eu e Dulce estávamos pensando em nos casar, depois que vivemos juntos durante algum tempo.


— Quando foi isso?


Há pouco mais de dois anos. Tudo parecia perfeito, até minha mãe pedir para eu cuidar de Joel. —        Porque ela não podia controlá-lo?


Alfonso assentiu. —     Mamãe achou que ele me obedeceria. — Ele pareceu
aflito por um instante. — Droga, o que mais eu poderia dizer? Joel é meu irmão.


— Imagino que Dulce quisesse que você negasse o pedido.


— Sim. Ela e Joel nunca se deram muito bem. Dulce não havia tido irmãos e costumava dizer que a rebeldia de Joel a assustava. Ele estava sendo apenas intransigente, como eu também era quando tinha a idade dele. Mas não consegui con­vencê-la disso e Dulce me deu um ultimato.



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Autor(a): theangelanni

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— Teve de escolher entre ela e Joel? — Sim. — E escolheu seu irmão? Alfonso sorriu, com amargura. — Na verdade, nem precisei fazer a escolha. Quando cheguei do trabalho, certo dia, ela havia ido embora. — Há algo mais, não é? Depois de alguns segundos de hesitação, ele respondeu: — Encontrei u ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 58



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  • helyluna Postado em 20/04/2015 - 10:47:27

    Simplismente perfeita ameiiii

  • nathmomsenx Postado em 26/05/2013 - 12:10:38

    Que web linda! bjs

  • maaju Postado em 15/01/2010 - 12:33:44

    Mais uma web vou ler *-*
    AyA forever s2

  • maaju Postado em 15/01/2010 - 12:33:44

    Mais uma web vou ler *-*
    AyA forever s2

  • maaju Postado em 15/01/2010 - 12:33:44

    Mais uma web vou ler *-*
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  • maaju Postado em 15/01/2010 - 12:33:44

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  • maaju Postado em 15/01/2010 - 12:33:43

    Mais uma web vou ler *-*
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  • maaju Postado em 15/01/2010 - 12:33:43

    Mais uma web vou ler *-*
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  • css Postado em 03/10/2009 - 16:53:10

    aahhhhhhhh... não acredito que acabou tão rápido... mas eu amei do começo ao fim... vou sentir muita falta... por que vc não tenta fazer uma segunda temporada? já me tem como uma leitora certa.

    BJO.

  • annytha Postado em 01/10/2009 - 10:30:29

    estou suplicando por mais, a tua web é umas das melhores.
    tou amando.
    posta ++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ +++++++++++++++++++++


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