Fanfic: Perto Demais-Part 3/3 Ponny- Vondy-Robsten-Chaverroni! | Tema: Alfonso e Anahí-Aya-Ponny

Christopher: Vou ficar. – Disse, se deitando novamente. A cama era grande, e a menina ocupava uma parte mínima, assim permitindo plenamente que ele se deitasse com ela. – Amanhã eu vou levar ela no parquinho, pra brincar um pouco. – Explicou, se cobrindo.

Anahí: Chris, eu não sei se é uma boa idéia. Não com Ashley e Rodrigo rondando... – Interrompida.

Christopher: Eu não vou deixar minha filha presa dentro de casa por causa daqueles vermes. Se um dos dois topar comigo, vão se arrepender, e fim de papo. – Anahí revirou os olhos – Ela me pede isso a dias, Annie. Quer apresentar os pai pra as amiguinhas dela. Eu não vou negar. – Disse, sério. E ali estava a autoridade de pai, possessiva em sua voz.

Anahí: Tome cuidado. – Disse, por fim.

Christopher: Eu sempre tomo. – Rebateu, abraçando a pequena. Era o mais valioso que tinha, e Anahí sabia disso. Suri, reconhecendo o perfume do pai, se acolheu nele, formando um bolinho rosa no peito farto dele. Ele a abraçou direito, e deixou-a dormir.

Foi esta a ultima cena que Anahí viu, antes de desligar a luz do quarto, deixando apenas um dos abajures ligados, e sair. Ela estava de moletom branco, calça e blusa, sem sutien por baixo, o que destacava seus seios. Os cabelos estavam presos em um rabo de cavalo. Foi no corredor que encontrou seu pai.

Alexandre: Já vai? – Perguntou, abraçando ela pelo ombro, dando-lhe um beijo na testa. Anahí assentiu. – Não dirija se estiver com sono. – Advertiu. Sempre cuidadoso. Anahí sorriu.

Anahí: Sim, senhor. – Brincou, e ia saindo. Então parou, e se virou pra ele. – E a mamãe? – Perguntou, séria.

Alexandre apenas balançou a cabeça negativamente, e Anahí entendeu. Suspirou, e recobrou seu caminho. Não se importou com a roupa, nem por estar descalça. Quando saísse do porsche, estaria em casa, mesmo. Sua alma estava cansada demais pra se preocupar com isso. Anahí dirigiu em silencio até em casa. Pensava na sensação maravilhosa de ter amamentado Suri, novamente, quando ela pensava não ser mais capaz. Pensavam em Alfonso. No que Christopher lhe dissera. Seu coração doía, desprotegido, exposto, enquanto ela cruzava as ruas em busca da faculdade. Estava arrasada por dentro. Sentimentos demais pra um coração destroçado. Ela passou pelo portão da faculdade, e avançou calmamente pelo campus. Parou em sua vaga na garagem, que estava vazia, a não ser por um citroen preto. Ela sentiu a grama fresca, bem aparada, tocar seus pés, e então fechou a porta do carro, trancando-o com o controle. Ia pra casa, quando viu um vulto louro, na porta da republica quatro, refulgindo apenas pela luz da lua. Ashley observava ela tranquilamente. Então o coração de Anahí, já cansado, já machucado, se inundou com mais um sentimento. Ódio. Um rosnado baixo se formou no peito dela, enquanto quase feria a mão com a força pela qual apertava as chaves dentro dela. Quando se deu por consciente, estava avançando pra inimiga.