Fanfic: Perto Demais-Part 3/3 Ponny- Vondy-Robsten-Chaverroni! | Tema: Alfonso e Anahí-Aya-Ponny

Anahí: Que foi? – Perguntou, descendo as escadas, vendo ele deitado de bruços no sofá, com a cara em um travesseiro.

Alfonso: Hum? – Perguntou, erguendo o rosto.

Anahí: Tá quieto demais, pro meu gosto. – Constatou, parando a frente dele. Ele a olhou. Vestia um vestidinho básico, curto, confortável, com uma bermuda moletom por baixo.

Alfonso: Dor de cabeça. – Assumiu. Suas orelhas ainda zuniam, pelos gritos.

Ananí: Reversal Ivy League. – Disse, sorrindo, meiga. – Vou buscar um remédio pra você. – Disse, e voltou a subir as escadas.

Uma nota de sua autora: Se ela soubesse que o melhor remédio, para ele, naquele momento, era ela...

Alfonso afundou a cara na almofada de novo. Não era uma dor de cabeça preocupante, era só um incomodo chato, fraco. Logo Anahí voltou, saltitante, com um comprimido na mão. Ela foi até a cozinha e voltou com um copo de agua.

Anahí: Tó. Bebe tudinho. – Brincou. Alfonso se ergueu no sofá, dando espaço pra ela sentar no lugar onde sua cabeça estava. Anahí ergueu a sobrancelha. Alfonso ergueu a dele também. Por fim ela riu de leve, e se sentou. Ele tomou o remédio e voltou a se deitar, agora com a cabeça no colo dela.

Alfonso: Qual o próximo jogo? – Perguntou, sentindo o perfume dela inebria-lo. Anahí passou as mãos delicadas no cabelo dele, acarinhando. Alfonso sorriu com isso.

Anahí: Depende de quem vai ganhar de quem. Mas não importa, Christopher dá um jeito. – Alfonso riu, e ela sorriu.

Alfonso: A republica fica estranha. – Anahí franziu o cenho – Silenciosa desse jeito. É anormal. – Dessa vez Anahí riu.

Anahí: Eu tenho um tipo de síndrome. Toda vez que fica quieto assim, eu acho que Dulce María vai pipocar de algum lugar, com toda a... energia dela. – Concluiu, sorrindo.

Alfonso: Você gosta dela. – Concluiu.

Anahí: Dulce é como uma irmã. Mesmo explosiva como é. Porém, eu acho que ela não seria Dulce María, se não fosse exatamente assim. – Alfonso riu, se lembrando da ruiva. Depois balançou a cabeça. Anahí continuava a fazer carinho nos cabelos dele.

Alfonso: É a primeira vez que fica quieto assim. Sem brigas, sem gritos, sem o Christian debochando de alguém. – Anahí sorriu.

Anahí: Eu já estive muitas vezes assim. Não gosto de sair depois dos jogos. Em geral, minha garganta arde pelos gritos, e o corpo fica dolorido. – Ela completou, pensativa. Alfonso sorriu. Anahí era exatamente idêntica a ele. Como se fosse feita sob medida – Então eu só vou aos bailes, porque é tecnicamente obrigatório. É claro, essa é a primeira vez que eu estou no silêncio, porém, estou com alguém. – Disse, passando a pontinha do dedo na ponta do nariz dele. Ele sorriu.

Seria tão fácil viver assim. Sem as acusações, sem as agressões, sem magoa, sem rancor. Anahí continuou fazendo carinho nele, sorrindo de leve, com o pensamento distante, e ele ficou olhando-a. A dor de cabeça começava a ceder. As mãos dela tinham poder curativo sobre ele. Os dois ficaram assim, ouvindo o silencio, por minutos a fio. Anahí sentia suas juntas doloridas, e os músculos de Alfonso imploravam por cama, mas nenhum dos dois cedeu. Momentos de paz, em tempos de guerra como os nossos, eram como agua no deserto. Até que Anahí viu uma convicção brilhar nos olhos dele, e viu ele se erguer em cima de um braço. Ela recuou. .

Salve seus beijos pra mim

Mostre-me como sente minha falta ♫

Anahí: Não. – Pediu, sabendo o que ele ia fazer. Era o que ela queria, porém era ele que estava fazendo.

Alfonso: Você sabe. – Disse, em tom baixo, terminando de se amparar no braço, ficando com o rosto na altura do dela.

Anahí: Não me venha com aquela história de que amigos também se beijam. Já colou uma vez, não espere demais. – Pediu, baixinho.