Fanfic: Perto Demais-Part 3/3 Ponny- Vondy-Robsten-Chaverroni! | Tema: Alfonso e Anahí-Aya-Ponny

Christopher não respondeu. Puxou ela com tudo pelo braço. Dulce caiu de barriga na cama, e bateu a boca na madeira, gritando pela dor que causou. Ele não deu atenção. Arrastou ela de volta pro banheiro, colocando-a de qualquer jeito debaixo do chuveiro. O sangue escorreu pela boca de Dulce. Ela rosnou, e pegou a saboneteira de Maite, que era de metal, e se virou pra ele, batendo com força na testa dele com aquilo. Christopher cambaleou por um momento, e ela saiu do box. Ele puxou ela de volta, um fio de sangue descendo pela testa, e colocou ela no seu lugar, embaixo do chuveiro.

Dulce: CHRISTOPHER, ME LARGA! – Gritou, tirando os cabelos vermelhos do rosto. Christopher empurrou ela pro seu lugar, e ela se amparou na parede com as duas mãos.

Christopher: Eu te disse. Avisei a você. – Dulce usava uma blusa preta, de alças. Ele pegou as costas da blusa com as duas mãos e puxou, rasgando-a em dois pedaços.

Dulce: CHRISTOPHER! – Gritou, assustada. Ele tirou os franganhos da blusa do corpo dela, deixando-a de sutien e Jeans. Os tamancos da ruiva haviam ficado pelo caminho.

Dulce estava nervosa, irritada, confusa. Até que sentiu a mão dele esfregando algo em suas costas. Mais tarde veio descobrir que era a esponja.

Dulce: O que...? - Perguntou, exasperada.

Christopher: EU TENTEI SER GENTIL COM VOCÊ. TENTEI COOPERAR. MAIS DE UMA VEZ FUI ATRÁS DE VOCÊ. – Rugiu, esfregando a esponja com raiva nas costas dela, onde o corpo de Pablo havia tocado. A pele branca da ruiva começou a se avermelhar.
Dulce: Tá me machucando. – Rosnou.

Christopher: EU QUERO MACHUCAR, DULCE! QUERO QUE SINTA DOR, POR TER SE ATREVIDO! – Ele esfregou ainda mais forte a esponja. Dulce g*emeu. Aquilo doía. – Por ter pensado, por ter permitido...

Dulce: Você mereceu. – Rosnou, sentindo a queimação absurda que atingia seus ombros e suas costas.

Christopher: Mereci? – Perguntou, virando ela de perto. Havia escárnio em sua voz. – Ele se pôs a esfregar os braços dela, com a mesma força.

Dulce: Mereceu. Por Belinda. Por todo esse tempo. – Disse, magoada.

Christopher: Belinda, Dulce María? – Repetiu, com ironia.

Dulce: NÃO SE FAÇA DE INOCENTE, PORQUE VOCÊ NÃO É! FOI VOCÊ QUE COMEÇOU ISSO TUDO, FOI VOCÊ QUE ESTRAGOU TUDO! – Gritou, e sentiu a esponja se friccionar seu ombro com ainda mais força. Estava perto de feri-la, pensou, pelo grau da ardência – E se quer saber, eu teria ido até o final, Christopher. – Rosnou, contendo o grito de dor na boca – Enquanto você estaria na festa, eu estaria gemendo, nos braços dele. – Disse, vingativa.

A próxima coisa que Dulce sentiu foi a mão dele, aplicando-lhe um belo tapa na cara. O cabelo molhado da ruiva ricocheteou no ar, e ela fechou os olhos, sentindo aquela queimação absurda na pele. Mas aquela não era Samila, que aceitaria um tapa dele com o maior prazer. Era Dulce María. Ela prontamente encarou ele, e com toda a força que tinha, retribuiu o tapa.

Christopher: Não pense... não imagine... nunca mais. – Rosnou pra ela.

Dulce: VOCÊ NÃO ENCOSTE A MÃO EM MIM! VOCÊ NÃO TEM O DIREITO!

Christopher: EU AMO VOCÊ! – Rugiu, com ódio. A resposta de Dulce morreu em sua boca.

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Uma vez que se prova a perfeição ♫

Dulce: Você me... o que? – Perguntou, confusa.

Christopher: Eu te amo. Esse é o meu direito.

Dulce: Tá de brincadeira. – Disse, tirando o cabelo empapado do rosto

Como uma maçã pendurada em uma arvore

Eu peguei a mais suculenta E eu ainda tenho sede ♫