Fanfic: Perto Demais-Part 3/3 Ponny- Vondy-Robsten-Chaverroni! | Tema: Alfonso e Anahí-Aya-Ponny

Alfonso: O que é? – Perguntou, preocupado, se aproximando dela. Anahí recuou, mas ele não percebeu, e a alcançou. Pôs uma mão em sua testa, e fez uma careta. – Está gelada, minha Ana. – Disse, secando o suor da testa dela – E da cor de papel. – Completou, passando o polegar na bochecha dela, absurdamente sem cor. – O que sente?

Anahí: Dor. – Assumiu em um murmúrio, fraca, sentindo que podia desmaiar, mas ainda assim se mantendo do olhar dele.

Alfonso: Dor? – Ela assentiu – Dor onde? 

Mas Anahí balançou a cabeça negativamente, respirando fundo. Seu peito não lhe dava paz, não lhe deixava esquecer. Ela tinha os olhos meio fechados, tonta, agonizando. Como deixara isso acontecer?

Alfonso: Eu disse a você pra não ficar perto dos produtos por muito tempo. – Disse, entendendo errado – Venha. – Ele enlaçou o ombro ela – Tome um banho, tire o cheiro deles de você, sim? – Anahí o encarou, debilitada. A parte branca dos seus olhos estava muito vermelha, como se houvesse sido pintada, e montando contraste com o azul que o coloria – Meu Deus, Ana. – Gem*eu, olhando os olhos dela – Vá. Eu vou ligar o ar condicionado, pra que não fique nenhum cheiro pesado aqui, sim? – Anahí assentiu, se sentindo cuidada pela atenção dele. Ainda que fosse pelo motivo errado. – Dá pra segurar?

Anahí o encarou, e deu de ombros. Seu corpo estava mole. Ela olhava os olhos dele e via a foto que agora estava escondida em sua mochila no andar debaixo.

Alfonso: Vou preparar algo pra você comer. E vou chamar Maite também. – Disse, passando a mão na testa dela novamente – Agora vá. – Disse, ela obedeceu.

Alfonso fechou as janelas do dormitório, e ligou o ar condicionado, tentando se livrar do cheiro que ele achava que era o que adoecia a amada. Em seguida foi fazer algo para ela comer. Anahí tomou um banho frio, lavou bem o rosto, e enquanto a agua fria lhe anestesiava a pele, pensou. Ela não tinha direito nenhum sob ele. Não tinha o que cobrar. Não tinha o que acusar. Ela também mentira. Ela também escondera algo. Terminou o banho, secou-se, vestiu a roupa debaixo e, sem paciência pra procurar o que vestir, vestiu um roupão preto, feopudo, que ficava guardado no armário do banheiro. Entrou no quarto, e sorriu ao sentir o
frio seco do ar condicionado. Tudo estava fechado, e as lâmpadas fluorescentes, brancas, davam um clima aconchegante ao local. Foi até sua cama e se sentou lá, se cobrindo até a cintura. Fechou os olhos, e deixou o ar frio e o clima tranquilo lhe tranqüilizarem, ignorando a dor causticante no lado esquerdo do peito. Até que ele voltou.

Alfonso: Aqui está. – Disse, entrando com um prato que continha um sanduíche enorme, e um grande copo se suco. – E a Mai... Maite? – Perguntou, olhando pra porta. Ele colocou a bandeja nos pés da cama e sumiu no corredor – PORRA, MAI? – Chamou, e Anahí riu.

Segundos depois Alfonso voltou, com uma Maite que estava vermelha de rir no ombro. Anahí sorriu. Ele pôs ela no chão, e ela se arrumou.

Maite: Eu estava deixando a mochila lá embaixo, dava pra esperar? – Perguntou, pondo o cabelo no lugar. – O que foi, Annie?

Anahí: É só um mal estar. Fiquei muito tempo com os produtos de limpeza. Alfonso se preocupa demais.

Alfonso: Não me preocupo, não. Olhe a cor dos olhos dela. Ela estava gelada, soando, pálida quando entrou aqui. Não que esteja melhor agora. – Alfinetou – Mas o banho ajudou um pouco.

Maite: Me deixe ver. – Ela pôs uma mão na testa de Anahí. Em seguida pegou o rosto dela, apalpando as bochechas de leve. Puxou um pouquinho a pele da maçã, revelando mais ainda os olhos vermelhos da loura – Bom, coma. É o que se pode fazer por enquanto. Eu acho que foi uma queda de pressão, ou de açúcar. Coma. Se não melhorar, eu vejo o que faço. – Anahí assentiu.

Christopher: Me deixe falar com ela. – Pediu, sério, olhando Anahí. Ela ergueu os olhos pra ele. Ele sabia o que ela estava sentindo. Só ele sabia. Ele já tinha visto isso acontecer anteriormente.

Maite: Ok. – Ela foi saindo, mas Alfonso não se moveu. – Vem, Poncho! – Ela empurrou ele, Anahí riu de leve, e Christopher riu.

Alfonso: Qualquer coisa, grite! – Avisou, sob o ombro da morena. Anahí assentiu – Tô de olho em você. – Disse, erguendo a sobrancelha pra Christopher, que riu também.