Fanfic: Perto Demais-Part 3/3 Ponny- Vondy-Robsten-Chaverroni! | Tema: Alfonso e Anahí-Aya-Ponny

Pra Maite era mais arriscado que Dulce. O vento agredia seu rosto. Se ela caísse, naquela velocidade, era caixão e vela. Anahí foi a única que ficou pra trás, rindo da cena. Ela viu o cabelo de Maite ricochetear no ar quando Christian se trançou pra entrar no vão entre o citroën e a ferrari. O teto conversível da Mercedes e do Porsche estavam suspensos, e ela viu os cabelos de Dulce formarem um redemoinho vermelho quando Christopher deu um cavalo de pa*u, parando pouco a frente de Pedro e Alfonso. Christian jogou a moto pro lado, quase tocando o chão, evitando a colisão. Pedro enfiou o pé no freio, e Alfonso puxou a marcha-ré, causando um barulho enorme dos motores. O volvo prateado riscou o ar, subindo um pouco o passeio, pelo canto que Pedro deixou a sua esquerda. As pessoas na rua gritaram, animadas. Christopher riu, e retomou seu caminho. Anahí riu, e, antes que todos tomassem seus rumos, passou com o Porsche entre o vão mínimo entre os carros de Alfonso e Pedro. O moreno se assustou; não calculava que aquele espaço desse pra um carro. Mas ela passou. Parou a frente deles e girou o volante com tudo, sentindo seus cabelos voarem no ar; o carro girou rapidamente, 308º, os pneus gritando. Robert buzinou pra ela, acompanhado por Alfonso e Pedro, e ouvindo um grito de Christian (UHUUUUUL!). Quando Anahí conseguiu parar um carro por um todo, puxou a marcha e recobrou seu caminho, sendo acompanhada pela moto de Christian. Minutos depois estacionavam na garagem da boate, aos risos. Adrenalina fazia bem.

Maite: Mato você, Christian. – Disse, tirando o capacete e agitando os cabelos pros lados, mas ria. Ela usava uma blusa cinza e uma saia jeans curta, com um tamanco de salto agulha.

Christian: Mata nada, morena. – Disse, pegando a coxa farta dela que ainda estava presa a sua cintura, apertou de leve e selou os lábios com os dela.

Aos poucos, todos desceram de seus carros. Christopher tinha o rosto afogueado pela adrenalina quando abraçou Dulce pela cintura, beijando sua testa, após trancar o carro. Anahí ajeitou os cabelos, sorridente, tirou um amassão da blusa e, após descer o capô do porsche e travar as portas, tomar seu caminho.

Alfonso: Qual o problema comigo hoje? – Perguntou, seguindo ela. Pedro conversava, aos risos, com Kristen. 

Anahí: Nenhum. – Respondeu, sem se abalar, arrumando o cinto. Anahí usava uma regata branca, decotada, calça jeans com um cinto de correntes e salto agulha branco. A maquiagem dela estava forte, realçando os olhos.

Alfonso: E porque está me evitando? – Perguntou, enquanto seguiam pelo estacionamento, a luz da lua – Eu não fiz nada desta vez.

Anahí: Eu sei que não. – Ela o encarou por um instante, e ele se perguntou se perdia algo – Eu sou assim. – Justificou, guardando o chaveiro no bolso de trás, fechando o botão do bolso em seguida. – Quer um conselho? – Perguntou, já sem o sorriso.

Alfonso: Diga. – Disse, com as mãos nos bolsos.

Anahí: Fique longe de mim. – Disse, parando pra se virar de frente pra ele. Os olhos dela estavam deslumbantes. A pele da loura tinha fracos brilhinhos, quase não existentes, que refulgiam fracamente a luz da lua. Não sorria, sua voz era séria. Alfonso demorou um instante pra responder.

Alfonso: E alguém disse uma vez: Se conselho fosse bom... – Ele deixou a pausa sugestiva.

Anahí: Eu posso cobrar, se você preferir. – Disse, dando de ombros, e retomando seu caminho.

Alfonso observou a loura andar, reta, alinhada, quase como se desfilando, os cachos louros ricocheteando pela coluna em direção aos amigos. Ele ficou abobalhado por um instante. Será que algum dia seria capaz de entender Anahí?