Fanfic: Perto Demais-Part 3/3 Ponny- Vondy-Robsten-Chaverroni! | Tema: Alfonso e Anahí-Aya-Ponny

Dulce, que esperava um tapa, recebeu um belo murro. Sentiu o gosto do sangue na boca, mas era do que ela precisava pra continuar: Dor. Sentindo a dor absurda na boca, ela voltou a se estapiar com a loura, e os gritos de “Briga! Briga! Briga! Briga!” recomeçaram. Só que, minutos depois, um grito passou pelos outros, alcançando a ruiva. 

Christopher: DULCE MARÍA! – Rugiu, passando a mão no rosto. Os meninos, que vinham atrás, riram da cara de exasperação de Christopher. Christian, rindo, se aproximou de Maite, engrossando o coro de “Briga! Briga!”.  

Christian: Briga! Briga! Briga!... – Ele abraçou Maite por trás, e virou o rosto pra ela – Porque cada vez que tem um barraco, você tá no meio? – Perguntou, no ouvido da morena. 

Maite: Estou dentro dos lances. – Disse, sorrindo radiante, e balançando a sobrancelha pra ele, que riu, e mordeu sua orelha de leve. 

Christopher: SAI! – Gritou, exaltado, pra um bando de meninas que riam alegremente, ocultando seu caminho. Elas se assustaram e saíram do caminho. 

Ele saltou rapidamente a barra de proteção da quadra, e disparou em direção a ruiva. Não foi fácil. Dulce e Belinda pareciam tão empenhadas em machucar uma a outra, que não pareciam perceber que ele estava ali. Mas aquele era Christopher Uckermann. E ele conseguia uma coisa, quando tentava fazer. 

Kristen: Estraga prazeres. – Murmurou, olhando Christopher, fazendo biquinho, quando Robert, protetoramente, a puxou pra si. Ele riu e beijou a testa dela. 

Nisso Christopher, achando um espaço, após ter recebido empurrões, arranhões e tapas, agarrou Dulce com força pela cintura, e puxou com tudo pra longe de Belinda. Dulce não precisou olhar pra ver quem a arrastava dali, reconheceria aqueles braços ainda que estivesse cega. 

Christopher: Dulce! – Repreendeu, exasperado, olhando ela. 

Dulce: Calado. – Rosnou, olhando ele – E VOCÊ! – Ela avançou pra Belinda, que se levantava. Christopher puxou ela de volta antes que pudesse alcançar – Toma cuidado da próxima vez que olhar pro homem das outras. – Christopher segurava ela fortemente pela cintura; quanto mais ela tentava sair, mais se machucava – E torne só a PENSAR no meu outra vez, e vai ser a ultima coisa em que você vai pensar. – Belinda riu. Dulce avançou pra ela, mas Christopher a manteve pra si. Os cabelos da ruiva ricochetearam no ar – Eu prometo. – Garantiu, com um olhar assassino no rosto.  

Belinda: Veremos. – Desafiou, de pé. Sua sobrancelha sangrava, o nariz e a boca também. A pele pálida do rosto estava vermelha, inchada. Ficaria roxa. Dessa vez Dulce riu. 

Dulce: Talvez você não fique pra ver. – Completou, e parou de se debater. Christopher analisou se podia afrouxar o braço, quando ela se virou pra Belinda de novo – Ah, uma ultima coisa. Vê se procura alguma coisa melhor pra por na cabeça, que esse aplique vagabundo. – Debochou, jogando um pequeno bolo de fios compridos, louro- acinzentados, que tinha na mão. Belinda ergueu a mão no ar, confusa, e o bolo considerável, uma peça de seu aplique, parou em suas mãos. Com essa até Christopher riu. 

Kristen: Quero brigar! – Disse, de repente, sorrindo, e avançou na direção de Hayden. Anahí, Dulce e Maite riram. 

Robert: Pooode voltar. – Disse, fazendo a curva, parando na frente dela, parando as mãos nos ombros dela, e empurrando-a pra longe de Hayden. Kristen bateu pezinho, de birra – Shit. – Disse, erguendo a sobrancelha. Kristen fez careta, e ele a abraçou, rindo, e afundando o rosto dela em seu peito. Kristen riu por fim, e retribuiu seu abraço. 

XXXX: Algum problema aqui? – Perguntou a voz alta, forte.  

Caretas surgiram, e o um silêncio opressor reinou. O bedel chegou, e ninguém viu. Belinda, rapidamente, virou-se de costas pra onde o Bedel estava, ocultando seu rosto machucado e sangrento. Dulce automaticamente pôs a mão no rosto, imitando um gesto displicente, mas ocultando a boca partida. Christopher abraçou ela, tenso. Ninguém se moveu. 

XXXX: Qual o motivo do alvoroço? – Repetiu, calmo. O bedel vestia roupa social, terno. 

Maite, que tinha o rosto fechado, respirou fundo, e quando se virou, tinha um sorriso angelical, radiante, no rosto.