Fanfic: Perto Demais-Part 3/3 Ponny- Vondy-Robsten-Chaverroni! | Tema: Alfonso e Anahí-Aya-Ponny

Alfonso puxou a grande manta que cobria o sofá, derrubando as almofadas no chão. Ele se ajoelhou novamente, removendo as roupas rasgadas dela, e enrolando a loura na manta. Em seguida carregou ela, indo pro segundo andar. Entrou no dormitório feminino, indo direto pro banheiro. Não sabia o que fazer. Não queria machuca-la ainda mais. Até que... 

Dulce: I like that boom boom pow... – Cantarolou, entrando no quarto. 

Alfonso: Dulce! – Chamou, desesperado, enquanto abria o chuveiro. 

Dulce: Resolveu tomar banho aqui, ô querido? – Perguntou, divertida, mas seu sorriso se fechou ao ver o que ele segurava nos braços – Annie? – Perguntou, assustada, se aproximando.

Alfonso: Maite, onde está? 

Dulce: Ainda deve estar na aula! – Disse, nervosa – Mas o que... quem fez isso com você? – Perguntou, assustada, vendo as marcas da loura. – Venha, eu cuido dela. – Disse, entrando no banheiro. A banheira se enchia rapidamente, e Anahí se apoiou em Dulce, ainda olhando Alfonso. 

Alfonso: Vai ficar bem. – Anahí assentiu, ainda em lagrimas – Você precisa de um medico. Eu vou atrás de Maite. – Explicou, e saiu.

Alfonso não fazia idéia de qual campus Maite estaria, Dartmouth era enorme. Então pegou o celular no bolso, chamando por ela na agenda.  

Maite: Fala, querido. – Disse, e pelo visto andava. 

Alfonso: Mai, alguém... alguém estuprou a Anahí. – Disse, tentando controlar a fúria que sentia. 

Maite: É O QUE? – Gritou, exasperada. 

Alfonso: Ela tá machucada, tá precisando de você. – Disse, passando a mão no rosto. 

Maite: Em 5 minutos eu estou ai. – Disse, e desligou. 

Alfonso voltou pro banheiro. Anahí estava dentro da banheira, já cheia de espuma. Dulce lavava seus cabelos, sentada atrás da banheira, perto do box do chuveiro. Anahí parecia bem melhor, uma vez recebendo cuidados. 

Alfonso: Me escute. – Pediu, se agachando ao lado da banheira. Anahí o encarou. – Eu preciso ir resolver isso. – Anahí ia protestar, mas ele interrompeu – Não adianta me pedir pra fazer nada, porque não vai funcionar. 

Dulce: Os olhos. – Avisou, e Anahí os fechou. A ruiva despejou agua limpa na cabeça dela, e a espuma dos cabelos escorreu pelo rosto dela. O único cheiro no banheiro era de xampu, e dos sais de banho. A loura passou a mão, e Alfonso viu que estava roxa, no rosto, tirando a espuma, e o encarou novamente. 

Alfonso: Eu não vou demorar. Maite está vindo. Fique bem. – Anahí assentiu, e ele saiu do banheiro. 

Alfonso saiu da republica, incontrolável. Rodrigo havia machucado o que ele tinha de mais valioso, tinha violado. E iria pagar.  

O refeitorio estava cheio. Era intervalo, e as pessoas se encontravam ali, pra conversar, comer, descansar, ouvir musica. Alfonso viu Rodrigo de longe, sentado com um grupo. Tinha um sorriso debochado no rosto, ria, e isso só aumentou a raiva de Alfonso. O moreno entrou no grande pátio do refeitório, irredutível, e não disse nada, acertou um belo murro na cara de Rodrigo, que caiu por cima da mesa. As pessoas gritaram, confusas, surpresas e animadas. Alfonso parecia um monstro em cima de Rodrigo, só eram vistos os vultos de suas mãos pelo ar, e a marca dos murros no moreno. Ninguém entendeu nada, mas, se não parassem Alfonso, logo teríamos um problema. 

Alfonso: Sai daí. – Disse, puxando Rodrigo de cima da mesa pela camisa – PENSOU QUE NINGUÉM IA VIR POR ELA? – Gritou, quase enforcando Rodrigo, que asfixiava – PENSOU QUE NÃO IA DAR EM NADA? – Rodrigo se debatia, tentando soltar a mão de Alfonso de seu pescoço – MULHER ERRADA, SEU VERME! MINHA MULHER! – Rugiu, furioso, e o brilho no verde de seus olhos era assassino – Mas vai aprender...

Ele jogou Rodrigo com tudo no chão. O louro se arrastou pelo piso, mas logo Alfonso voltara a acerta-lo. Os gritos de “briga! briga! briga! briga!” se confundiam com o vento forte que passava por ali. O rosto de Rodrigo logo estava lavado de sangue, foi quando alguém resolveu interferir. 

Alfonso: ME LARGA! – Rugiu, mas eram 3 contra 1, mantendo-o de pé – ESSE FILHO DA PUTA TEM A LIÇÃO DELE PRA APRENDER! – Disse, usando-se dos pés, chutando a barriga de Rodrigo com tudo. 

Mas tiraram ele do alcance de Rodrigo, que ofegava, lavando sangue, no chão. Porém, alguém subia as escadarias da cantina. Alguém que estava todo de preto, camisa, calça, e sobretudo (tipo aqueles do Neo de Matrix). Christopher entrou no refeitório, os fios louros dançando pelo vento, e observou a cena. 

Christopher: O que foi? – Perguntou, atrás de Rodrigo.

Alfonso: Anahí. – Rosnou, tentando se soltar.