Fanfic: Perto Demais-Part 3/3 Ponny- Vondy-Robsten-Chaverroni! | Tema: Alfonso e Anahí-Aya-Ponny

Dessa vez houve calma, de ambas as partes. Alfonso por medo de machuca-la, uma vez que já estava frágil, e Anahí por querer senti-lo. Pra ela era novo agora, sabendo que o amava, admitindo isso pro mundo. Podia senti-lo melhor, ouvir seus suspiros, cada aperto manhoso que a mão dele dava em seu corpo. Diante do prazer de estar nos braços dele, depois de tanto tempo, o ocorrido com Rodrigo parecia ter sido algo pequeno, ocorrido a anos atrás. Rodrigo possuiu o corpo, mas não a alma. Alfonso possuía os dois, inteiramente. Os braços dele eram o lugar dela, e ela se manteria ali o maximo pudesse.

Tudo é tão fácil,

Meu amor ♫  

Alfonso: Ana... – Meio que ge*meu, incoerente, no ouvido dela, ao sentir sua liberação próxima. Ele estava sentado na cama, de costas pra cabeceira, e ela estava em seu colo. 

Anahí: Hum? – Respondeu, com a boca na pele firme do pescoço dele. As roupas, a essa altura, eram um bolo no chão. 

Alfonso não disse nada. Estava perto demais. Ele apenas puxou o rosto dela pra si. O ultimo gemido de Anahí foi parar na garganta dele, assim como o dele morreu na boca dela. Diferente, único, especial. Ele escorregou deitado, por debaixo dos edredons, levando ela junto. Os dois terminaram em conchinha, ele atrás dela, moles, relaxados, satisfeitos. Ele abraçava ela com os dois braços, e Anahí abraçava os braços dele, como se quisesse literalmente ficar presa ali. Ele tinha o rosto afundado nos cabelos dela. Ela tinha os olhos fechados, manhosa, aninhada no peito largo e forte dele. Até que um pequeno murmúrio, breve e único, rompeu a escuridão.  

Alfonso: Eu amo você. – Murmurou no ouvido dela, antes de beijar aquela pele de leve.

Salve seus beijos pra mim

Porque eu não quero ser

Apenas um amor de verão ♫ .

Anahí não respondeu. Apenas sorriu, e ele viu o sorriso preguiçoso dela. Ele sabia que era recíproco, não precisava ser dito em voz alta pra que fosse real. Alfonso sorriu, beijou a trave da boca dela de leve, e voltou a afundar seu rosto nos cachos da loura, deixando o perfume dela inebria-lo enquanto o sono se apoderava dele, cada vez mais forte, até que nenhum pensamento era real. Eram só sonhos.  

O sono, entretanto, durou pouco. Pouco mais de meia hora, e Anahí acordou. Ficou quieta, sentindo suas costas na pele quente do peito dele. Pouco depois a mão dele acariciou seu braço de leve, com a ponta dos dedos, denunciando que ele estava acordado. Anahí ficou quieta por minutos, apenas sentindo-o, até que uma pergunta aflorou em sua cabeça momentaneamente tranqüila, e ela se pronunciou. 

Anahí: E o jogo? – Perguntou, com a voz baixa e rouca pelo sono. Os dedos de Alfonso não pararam de acaricia-la. 

Alfonso: Não me preocupo mais. Não importa, você vai estar comigo. – Respondeu, beijando as costas dela em seguida. 

Anahí sorriu e se virou pra ele. Alfonso tirou o cabelo dela de seu rosto, e acariciou a maçã do mesmo, de leve. Ela se inclinou, e ele sorriu, antes que ela o beijasse. Os lábios da loura eram tranqüilos, macios, calmos. Ele abraçou ela, acolhendo-a em seu peito. Os dois ficaram juntos, aconchegados, quietos, o máximo que foi possível. Não sabiam quando estariam assim novamente, depois dali. Mas, um tempo depois, eles se tocaram de que logo os outros chegariam. Alfonso encarou ela demoradamente, já sem sorrir. Por fim beijou-a novamente. Anahí o abraçou pelo pescoço, retribuindo seu beijo avidamente. Entretanto, após um tempo, ele a soltou. Encarou-a novamente, e se levantou. Ela viu ele se vestir, depois cobri-la direito. Ele beijou a testa dela, sorriu, em seguida saiu, deixando-a só com seus pensamentos.