Fanfic: Perto Demais-Part 3/3 Ponny- Vondy-Robsten-Chaverroni! | Tema: Alfonso e Anahí-Aya-Ponny

Alfonso esperou o apito soar, afinal, as animadoras de Stanford já haviam feito seu show. E estavam lá, estonteantes, observando as adversárias, em seus uniformes verde e prata. Várias amigas de Alfonso ali estavam. Ele se preparou pro apito, mas, contrariando sua expectativa, os gritos da arquibancada aumentaram radicamente. Ele e todo o time viraram os rostos a tempo de ver 3 animadoras escorregarem pro chão perfeitamente, deixando as pernas abertas de um modo que Pedro tinha náuseas só de pensar em tentar fazer, e erguendo as duas mãos, com os dois pompons negros pro ar, todas sorrindo abertamente . E o principal, viram Anahí, Dulce, Maite e Kristen correrem até a frente. Houve um estouro de gritos quando as quatro deram uma cambalhota no ar, os cabelos voando rapidamente a sua volta. Alfonso arregalou os olhos, esperando a queda iminente, mas então as 4 animadoras que estavam atrás estenderam as mãos. Anahí, Dulce, Maite e Kristen pisaram cada uma na mão que lhe foi estendida antes de caírem. As mãos, com força de que Robert não imaginava de onde tiraram, ergueram as meninas, deixando-as suspensas no ar. Alfonso sorriu. Então, veio o ultimo grito, só das 4 que estavam na altura. 

Anahí, Dulce, Maite e Kristen: T-E-A-M, TEAM! – Elas bateram nas mãos, sacodindo os pompons e balançando a cintura – NOW TO SIXTEEN, DARTMOUTH, COME ON! – Gritaram, e ergueram os pompons.  

Os cachos de Anahí estavam divinamente espalhados pelo rosto, assim como os das amigas, e elas sorriam, ofegantes, enquanto os gritos e os aplausos as atingiam. Pareciam olhar as animadoras de Stanford, agora que estavam literalmente por cima, com um prazer de quem olha uma barata que deu trabalho, agora esmagada. Alfonso viu Christopher, sorrindo, se juntar a arquibancada e aplaudir as meninas. Logo todos aplaudiam. Entretanto, não demorou muito, as 4 saltaram no ar, voltando ao chão, e o apito soou. A bola voou pra mão de Christopher, e Alfonso ainda via o olhar de triunfo de Anahí, soberana entre as outras, no ar. Ele sorria com isso. Entretanto, a alegria durou pouco... 

Locutor: E, começando o jogo, o capitão de Dartmouth mantém a bola. – Disse, energeticamente. 

Então aconteceu. O esquema novo, que era perfeito, foi posto em prática. Christopher fez tudo como fazia antigamente, então, na hora H, se virou pro lado oposto, enquanto Robert o flanqueava. O problema foi que o jogador de Stanford, ao invés de pegar a pista falsa e se bater com Robert, seguiu Christopher imediatamente, como se soubesse o que ia fazer, e com uma batida que fez a mão do louro latejar fortemente, lhe tomou a bola.

Robert: O que...? – Murmurou, confuso. 

Locutor: STANFORD, CESTA! – Anunciou, e os gritos da arquibancada de Stanford cresceram no ar, abafando os gemidos surpresos de Dartmouth.  

Desmedida se apossou de Christopher. Ele virou o rosto e viu o jogador que tinha tomado a bola de sua mão evitar Christian, passar a bola pra outro jogador que evitou o passe de Alfonso imediatamente, e, milagrosamente, fazer o curso contrário ao que Pedro ia bloquear, acertando o aro imediatamente. Ele rosnou, vendo o placar marcar os pontos pra Stanford.  

Pedro: Christopher, qual o problema? – Gritou, confuso, se sentindo um idiota após ter, sob as ordens de seu capitão, ido pro lado contrário ao do jogador de Stanford, como se estivesse abrindo caminho. 

Christopher: Tudo bem. Foi um furo. Mantenham a formação. – Coordenou, passando por Robert como um rojão. Logo tinha recuperado a posse da bola. Perdendo-a em seguida. 

Seria um jogo difícil.  

Porém, para quem achava que estava ruim... Alguns minutos depois, piorou. Christopher passou a posse da bola para Christian, que sem duvida ia marcar uma cesta de 3 pontos, pra abrir o caray do placar pra Dartmouth, mas quando Christian pulou, o jogador de Stanford deu uma cotovelada forte na barriga do louro, empurrando-o ao chão. Christopher viu Christian cair, as mãos segurando a altura do estomago, os olhos cerrados, e gritar. Christopher se virou, esperando o apito marcando a penalidade, entretanto, este não veio. 

Christopher: Er... oi! – Disse, acenando, se aproximando do juiz, que agia normalmente. A equipe medica veio rapidamente pro centro do campo, acudindo Christian, ainda caído. O juiz o olhou – Tem um jogador meu fraturado ali. – Disse, com um sorriso enorme no rosto. 

Juiz: Eu percebi. – Disse, indiferente. 

Christopher: Ah, você percebeu. – Uma raiva quente descia pela nuca de Christopher. Aquele homem era louco? – Bem, não sei como te dizer isso, mas foi o pivô de Stanford que o derrubou. Não é por nada, só pra te avisar mesmo. – Disse, sorrindo, incrédulo. 

Juiz: Seu jogador caiu. – Nesse momento a equipe ergueu a camisa de Christian. A barriga dele tinha a marca de um cotovelo, da cor de sangue. 

Christopher: Quer me convencer de que ele vez aquilo sozinho? – O juiz não deu atenção – Ele foi derrubado, e eu pensei que sua obrigação fosse ver isto. – Disse, já sem sorrir. 

Juiz: Ele caiu. – Repetiu – E agora saia daqui.