Fanfic: Perto Demais-Part 3/3 Ponny- Vondy-Robsten-Chaverroni! | Tema: Alfonso e Anahí-Aya-Ponny

Alexandre: Irredutível. Não comeu ontem. Eu só consegui dar uma mamadeira a ela quando já estava dormindo. – Anahí respirou fundo – Está birrenta, chorosa, teimosa. Agora começou a atirar as coisas na parede. Disse que não vai sair da cama, e não vai comer, enquanto vocês não vierem. Eu já tentei de tudo, mas ela não cede. 

Anahí: Tudo bem. – Murmurou, vendo a dinamite nas mãos. Como explicaria? – Estou indo. – Resumiu. Alexandre assentiu. 

Alfonso viu Anahí desligar o telefone, e não havia mais aquele sorriso feliz em seu rosto. Estava tensa e preocupada. Ele viu ela discar o numero de novo, e ouviu um telefone chamar no andar de cima. Estava chamando Christopher. Algo acontecera com a menina. Anahí só disse uma palavra no telefone. 

Anahí: Desça. – Ordenou, quando atenderam, e em seguida desligou. 

Alfonso: Algum problema? – Perguntou, fingindo tentar espetar uma uva passa, que fugia da faca. 

Anahí: Hum? – Ela o olhou – Não, nenhum. Só uns contratempos com a direção da faculdade. – Mentiu. Alfonso assentiu, sorrindo – Vou resolver. E você não vai conseguir furar ela, ponha logo na boca.  

Alfonso viu Anahí sair as pressas. Christopher encontrou com ela na escada, já vestido, e com o rosto sonolento. Alfonso se escondeu na porta da cozinha e ouviu. 

Christopher: O que foi? – Perguntou, sonolento. 

Anahí: Suri viu o jogo. – Disse, tensa. Christopher entendeu. 

Christopher: Vamos. – Disse, agora tão preocupado quanto ela, e os dois, após cada um pegar a chave de seu carro, saíram rapidamente porta a fora. 

Alfonso entendeu. A menina vira o jogo. Vira o pai com Dulce, e vira a mãe com ele. Não gostou do que viu. Mas Alfonso não fazia noção do problema que isto iria dar.  

Dirigir foi horrível. Nova York estava tomada por uma tempestade de neve. O chão estava congelado, nevava muito, havia neblina. Mesmo assim os moradores da rua onde o pai de Anahí morava ouviram os pneus de uma Mercedes preta riscarem o chão coberto de gelo, seguido de perto por um Porsche vinho. Os dois ouviram os gritos de Suri de fora da casa. Anahí estava pálida como gelo quando entrou em casa. Dentro de casa, os gritos eram mais fortes, junto com o barulho das coisas sendo arremessadas. 

Anahí: Papai, cheguei... – Ela parou, exasperada. 

O quarto de Suri estava irreconhecível. Tudo fora do lugar, coisas quebradas, arremessadas longe. A fonte da destruição gritava, de pé na cama bagunçada, atirando tudo que estivesse ao alcance. Christopher ergueu a mão e rebateu o controle da televisão, que caiu no chão. 

Anahí: Filha, eu tô aqui. – Disse, tentando se aproximar, se desviando. Mas não conseguiu. 

Suri: EU NÃO QUERO MAIS! NÃO QUERO! – Gritou, com a vozinha fina, arremessando uma boneca, e Anahí se desviou. 

Anahí: Meu Deus. – Murmurou, assustada, olhando cena. 

Chegou a hora de Christopher ser pai. Ele teria de ser. 

Christopher: SURI, CHEGA! – Rugiu, e a voz firme ecoou pelo quarto. A menina se assustou, e desatou a gritar mais ainda. Christopher se aproximou, mas não se deteve pelos objetos lançados, como Anahí. Rebateu-os, e alguns o acertaram. Ele rapidamente pegou a menina pelos ombros, impedindo-a de lançar mais alguma coisa – EU DISSE QUE JÁ CHEGA! – Repetiu, e sacodiu ela pelos ombros.