Fanfic: Perto Demais-Part 3/3 Ponny- Vondy-Robsten-Chaverroni! | Tema: Alfonso e Anahí-Aya-Ponny

Anahí e Christopher eram dois vultos negros pelo estacionamento forrado de neve. Anahí explicava a ele o que havia ocorrido, enquanto os dois avançavam, pouco enxergando pela neve que caia. 

Anahí: Meu pai ligou. – Disse, com a voz alterada, andando rapidamente – Disse que ela estava bem até a tarde, lanchou, assistiu tv. Mas que começou a se queixar de dor de cabeça agora de noite. – Explicou, e a neve dançava com a seda de seu vestido – Ele ligou pra pediatra dela, que receitou algumas gotinhas de remédio. Ele deu, e levou ela pra cama. Então ela começou a se queixar de frio. 

Christopher: Está fazendo frio. – Murmurou entre dentes, avançando tão rapidamente quanto ela.

Anahí: Febre, Christopher! – Exclamou, entrando entre dois carros, buscando um porsche vinho. – Suri não é acostumada a ficar nervosa! Acredito que nunca tenha ficado! – Ela respirou fundo – Eu devia ter previsto. 

Christopher: Como ela está? – Perguntou, avançando rapidamente ao lado dela. 

Anahí: Meu pai diz que está queimando de febre, queima, e que está chamando por você. – Christopher gemeu, esfregando os olhos – Ele ligou pro médico novamente, e ele receitou mais remédio, e não adianta. Ela só treme, e chama por você. – Repetiu. Não queria nem pensar na filha delirando de febre. 

Christopher nada disse. Se Suri queria ele, ele estaria lá. Estaria até o final, para ela. Anahí viu a mercedes negra arrancar marcando a neve, e logo o seguiu no Porsche. Em minutos estariam com a pequena.  

A mercedes freou bruscamente na frente da casa de Alexandre, e se Anahí não fosse eximia motorista, teria colidido com ela. Christopher saiu do carro as pressas, mal se preocupando em trava-lo, fazendo apenas o básico, e entrou em casa. Talvez fosse ceninha da menina, pra chamar atenção dos dois. Christopher entrou no quarto, e seu coração se despedaçou. Não era cena. Suri meio que estava desacordada, soava, agarradinha a seu cobertor. Anahí gemeu ao vê-la. Nunca tinha estado tão mal. Enquanto observavam a menina murmurou pelo pai, mesmo em seu sono. 

Alexandre: Eu chamei o pediatra, mas ele disse que não atendia em domicilio pela tempestade, e me mandou dar mais remédios a ela. Só que ela já tomou remédios demais! – Disse, nervoso – Eu não soube o que fazer. 

Suri: Papai. – Gemeu, desacordada. Estava pálida. Christopher avançou rapidamente até ela, pondo a mão na testa da filha. Estava queimando, ardia. 

Christopher: Meu amor, eu estou aqui. – Murmurou, pondo a garganta dela – Anahí, pelo amor de Deus! – Chamou, impaciente. 

Mas não haviam médicos. A cena era dramática. Anahí, elegante no vestido negro, com os cabelos presos a coroa, tentando pensar. Não haviam médicos. Na verdade, havia uma.