Fanfic: Perto Demais-Part 3/3 Ponny- Vondy-Robsten-Chaverroni! | Tema: Alfonso e Anahí-Aya-Ponny

Anahí: E? 

Alfonso: Dulce disse que tinha brigado com Christopher, e que ele saiu, irritado. Disse que você foi atrás, pra tentar segura-lo, e que não voltou. Só que começaram a ligar pra vocês. Vocês não atenderam. 

Anahí: O que fizeram? – Perguntou, assustada. 

Alfonso: Você deve sua vida ao Pedro. Eu, particularmente, admiro ele pela coragem do que fez.  

Anahí: Tá me assustando. O que ele fez? 

Alfonso: Comeu uma bandeja inteira de empadas de camarão. Comeu não, engoliu, pela velocidade. Devia ter, o que, umas 30 empadas? 50? 

Anahí: Alfonso, Pedro é alérgico a camarão! – Disse, exasperada. 

Alfonso: Eu percebi. E ele obviamente já sabia. Engoliu todas as empadas, enquanto procuravam vocês. Em 10 minutos estava colocando o estomago pra fora, de tanto vomitar. – Anahí gemeu novamente. Podia imaginar a cena. – Começou a ficar vermelho, soava, e vomitou horrores. 

Anahí: E então? 

Alfonso: O plano dele deu certo. Todos esqueceram de procurar vocês. Foi uma cena linda, Deus o abençoe, Gregos e Troianos unidos pra levar o moribundo. 

Anahí: Levar pra onde, meu Deus? – Perguntou, exasperada. 

Alfonso: Pro hospital, Ana, raciocina? – Anahí riu de leve – Dulce e eu ficamos. Dissemos que você ligou, disse que tinha encontrado Christopher, pediu que eu levasse Dulce. Enfim, todos foram pro hospital com o Pedro, e eu e Dulce estamos aqui, dois exilados em um salão de festas vazio. Estão esperando por nós no hospital. Dá pra ser? – Perguntou, divertido. 

Anahí desligou o telefone instantes depois. Agora, que olhava a tela, havia ali "28 missed calls." Meu Deus, quanta gente envolvida pra salvar sua pele! Pedro, que sabia da história, se machucando, sabendo que seu organismo tinha tolerância mínima a camarão, e ainda assim ingerindo uma dose tão alta, desafiando seu corpo, pra desviar a atenção sob ela. Alfonso e Dulce, mentindo descaradamente, mesmo sem saber porque, apenas para protege-los. 

Anahí: Nós temos que ir. - Disse, definitiva, a Christopher. Ele ergueu o rosto pra ela, e não a questionou.  

Anahí estava morta de cansaço. Houve o dia tumultuado com Suri, a noite de pé, sem se permitir relaxar nem um instante. Agora Pedro estava no hospital e tudo estava de pernas pro ar. A neve dançava no céu nublado quando ela desceu no estacionamento vazio do salão de festas. Vazio, exceto por uma Mercedes e um Citroën, ambos negros. Entraram no salão de festas, agora sem seu glamour. As mesas eram recolhidas, haviam pessoas limpando o local, agora sem iluminação ou musica. Havia uma ruiva dormindo em uma cadeira, e um moreno movimentando as mãos em uma tipóia. Ele sorria ao faze-lo. Então ergueu o rosto e viu os dois ali. 

Christopher: Obrigado. – Foi o que conseguiu dizer, ao se aproximarem. 

Alfonso: Disponha. Agradeça a Pedro. – Lembrou, dando de ombros.