Fanfic: Perto Demais-Part 3/3 Ponny- Vondy-Robsten-Chaverroni! | Tema: Alfonso e Anahí-Aya-Ponny

Todos foram pra casa, evitando o frio. Christopher apanhara a boneca de Suri, e a menina ia nos braços da mãe, encolhida no colo da mãe. Anahí olhou pro lago, quieto, tranquilo, sem maré ou movimento, e tão ameaçador. Não gostou dele. Nem um pouco. Por fim beijou a testa da filha, e entrou no chalé.  

Anahí: Não há nada que se possa colocar como proteção em volta do lago? – Perguntou a Christopher, assim que ficaram a sós. 

Christopher: Haveria, se a terra fosse confiável. Em solo instável não há como manter nada. 

Anahí: Não gosto daquele lago, Christopher. – Disse, séria.

Christopher: Não vamos deixar que ela se aproxime. – Ele passou a mão no cabelo da filha, que sorriu – Estará segura, e é só. 

Suri olhou por cima do ombro da mãe, e viu Alfonso direito. Alfonso encarou ela e sorriu. A menina era ainda mais bonita do que sua mente lhe lembrava. Ela lembrou dele, e acenou. Ele fez sinal de silencio, pondo o dedo nos lábios, e ela assentiu, imitando-o, levando o dedinho coberto pela luva de lã rosa aos lábios. Adorava segredos. Alfonso piscou pra ela, que riu de leve, se abraçando a mãe.

Anahí: Ainda assim. Aquele lugar não me traz uma sensação boa, me dá um aperto no peito só de olhar. Não há nada que se possa fazer? – Perguntou, aflita. 

Christopher: Há. Manter a menina segura. Vai ser nosso trabalho, e ela estará bem. Não ficaremos aqui muito mais que uma semana. Fique tranqüila. 

Anahí tentou. Mas não conseguiu.   

Dois dias depois...

O crepúsculo se anunciava, lutando contra as nuvens e o vento forte. Robert saiu, pensativo, de casa. Então, o alvo de seus pensamentos estava lá embaixo do morro, perto do lago. Usava um vestido longo, cinza, e tinha umas flores na mão. O vento brincava com os cabelos dela. 

Robert: Kris. – Chamou, com as mãos nos bolsos, ao se aproximar dela. 

Kristen: Eu não quero brigar de novo, Rob. – Cortou, de inicio, tirando os cabelos do rosto. Robert observou ela ir contra o vento, tirando os cabelos da face. 

Robert: Eu não pretendia. – Deu de ombros – E isso? – Perguntou, vendo a braçada de flores nos braços dela. 

Kristen: Flores de inverno. – Respondeu, olhando as flores – Não são tão bonitas como as da primavera, claro que não, o tempo ruim acaba com as pétalas, mas tem um perfume agradável. 

Robert: Não quero ficar brigado com você. – Kristen continuou andando, e ele a seguiu, tranquilamente. 

Kristen: Eu não estou. – Disse, seca, e ele viu ela se abaixar em um canteiro, apanhando mais duas flores. 

Robert: Não? Divide um quarto e uma cama comigo, mas não me olha, não me toca, mal fala comigo. Vamos lá. 

Kristen: Não precisava tê-lo tratado daquele jeito. É quase meu irmão, Rob! Você quase bateu nele, teria batido se eu não interferisse! 

Robert: Eu sou homem. Ele não estava te olhando como um irmão olha uma irmã. Se eu tivesse uma irmã, nunca a olharia daquele modo. Nunca lhe daria indiretas.

Kristen: Francamente. – Disse, exasperada, e marchou pra longe dele, aparentemente sem ver pra onde ia. 

Robert observou, com um sorriso cansado, ela se afastar. Então percebeu pra onde ela ia, aparentemente sem ver.  

Robert: Cuidado! – Disse, puxando-a rápidamente pelo braço. 

O lugar onde Kristen quase pisou havia afundado uns centímetros; se ela pisasse normalmente, afundaria. Ela parou, o braço ainda na mão dele, olhando, incrédula, o amasso que seu pé deixou na grama, ao mínimo toque. Ela olhou o lago. Apesar do vento forte, não haviam marolas, nem nada. A agua não se movia. Sinistro.