Fanfic: Perto Demais-Part 3/3 Ponny- Vondy-Robsten-Chaverroni! | Tema: Alfonso e Anahí-Aya-Ponny

Christopher virou o rosto pra baixo ao ouvir o grito de Anahí. Olhou a filha e viu-a caindo nas águas verde-escuras. O grito apavorado de Suri o rasgou como uma dor física. 

Christopher: SURI! – Rugiu, sem pensar em mais nada. A menina sumira na agua. 

Anahí parecia a ponto de desmaiar. Sua filha, sua menina. Ela olhava a agua, esperando que Suri voltasse a superfície, precisava vê-la, mas ela não voltou. Dulce, Kristen e Maite se levantaram. Christopher não se deu ao trabalho de descer as escadas, apenas saltou, caindo agachado na grama, arrancando um grito assustado de Dulce, e correu. Correu como se sua vida dependesse disso. Passou pelas meninas como uma bala.

Mas antes, alguém, vindo da lateral do lago, se jogou de ponta, com tudo na agua, desaparecendo junto com Suri.  

Christopher levou um bom bocado de terra da beira do lago ao saltar, e sumir lá também. Não dava pra enxergar quase nada submerso. Era verde demais. E, diabo, a menina não deveria estar ali, na beira? Ele mergulhou, procurando. Então sentiu algo estranho, ela como se a água lhe puxasse. 

Anahí: Suri. – Chamou novamente, como se a filha fosse atender com o seu inocente “oi, mamãe?” O lago voltara a ser calmo. Não pareciam haver 3 pessoas ali. 

Nessa hora Pedro saltou do telhado também. Mas não foi pro lago, correu pra dentro de casa. Anahí quase desfaleceu. Seu coração doía. Sua bebê, tão frágil, perdida naquele lago. Porque eles não voltavam? Dulce e Kristen a ampararam. 

Dulce: Calma, Annie. – Murmurou, mas suas mãos estavam geladas. 

Christopher percebeu que o fluxo da água o puxava pro centro do lago, o ponto mais fundo, mais longe da salvação. Ele não lutou contra, a menina devia estar indo pra lá. Nadou rapidamente, olhando em volta e embaixo. A água puxava pra baixo também. Era como se houvesse um ralo, sugando tudo. Ele olhou, nadou, e nada. O pânico o invadiu. Suri estava submersa tempo demais. 

Maite: Meu Deus. – G*emeu, aflita, batendo o pé. Era tempo demais sem oxigênio. As lágrimas queimaram o rosto de Anahí, enquanto olhava o lago, calmo. 

Anahí: Não deixem ela morrer. – Sussurrou, e as lágrimas já inundavam seu rosto. – Por favor, não deixem. – Soluçou. 

Então algo submergiu do centro do lago. Alfonso trazia a menina na mão, erguendo-a pro alto. Mas estava mole demais. E o próprio Alfonso parecia estar afundando novamente. Ele lutava contra a agua, o rosto duro. E a menina continuava mole. 

Anahí: SURI! – Gritou, pondo a mão na boca. A menina não respondeu.  

Maite: ALFONSO, DÊ AR A ELA! – Gritou, atordoada.