Fanfic: Perto Demais-Part 3/3 Ponny- Vondy-Robsten-Chaverroni! | Tema: Alfonso e Anahí-Aya-Ponny

Anahí: Eu nunca mais vou conseguir andar. – Se queixou, apertando as costas. Então ele se ajoelhou, e Anahí arregalou os olhos quando ele lhe segurou pelas costas da blusa, mantendo seu rosto exposto – Não. – Choramingou, vendo ele pegar a lama. Ela se debateu, e ele riu.  

Alfonso: Assim. – Ele ergueu a mão cheia de lama, e passou em um lado do rosto dela, que fez uma careta, gritando – Aqui, - Do outro lado do rosto, - E aqui também. – Foi a vez da testa. – Tetéia. – Ele deu um selinho nela, que tinha a cara enfezada, e o rosto coberto de lama. 

Anahí: ECA! – Gritou, se sacodindo. Estava lama pura. - Amor? – Ele sorriu, e olhou ela, emburrada – O que é aquilo? – Perguntou, parecendo confusa.  

Alfonso franziu o cenho e olhou. Não havia nada. Quando ele voltou o rosto pra ela, recebeu uma bela mão de lama pelo rosto, que sujou tudo, os olhos, o nariz, a boca. Ele limpou os olhos e a boca, enquanto ela se dobrava de rir. 

Alfonso: Agora eu vou beijar você. – Ela fez uma careta, olhando a boca dele, suja de lama – Vou sim. Venha aqui. 

Anahí se embolou no chão e correu de novo. Alfonso foi atrás, rindo. O cavalo olhava os dois, com uma cara de “Deus, o que eu tô fazendo aqui?”. Pareciam duas crianças, correndo na chuva, brincando na lama. Mas era exatamente assim que Anahí se sentia agora, uma criança. E a infância de Alfonso voltava pra ele cada vez que ela o chamava de amor.  

Robert: Olha aquilo. – Disse, sentado com os outros na varanda, com Kristen no colo. Todos olharam 

Longe, vinha um cavalo negro, galopando. Em cima dele haviam duas criaturas marrons, que conversavam e riam. Uma mulher marrom, na frente, e um homem marrom, guiando. A chuva havia passado, o céu estava menos tenso.

O riso nasceu naquela varanda ao identificarem Anahí e Alfonso, cobertos de lama. O cabelo da loura tinha os cachos secos, cobertos de uma camada marrom clara, tal como seu rosto, sua boca (Alfonso tinha conseguido beija-la.), e sua roupa. O cavalo vinha a trote. Eles não pareciam ver a presença de outras 7 pessoas na varanda.

Pararam abaixo do morro, em uma estradinha que era de terra, agora também lama, e desceram. Alfonso deu um tapinha de leve no cavalo, que seguiu, provavelmente pro estábulo. Anahí gemeu, segurando as costas. Alfonso riu dela. Anahí se abaixou e pegou mais uma mão de lama no chão, e jogou nele, a lama bateu na altura do peito dele, que fez uma cara indignada. 

Alfonso: Vai começar de novo? – Perguntou, cruzando os braços. 

Anahí correu morro acima. Dentro de casa ele não poderia lhe acertar. Alfonso abaixou, apanhou a lama, e correu atrás dela. A pelota pegou bem no centro da cabeça dela, molhando-lhe os cabelos novamente. Anahí parou de correr. 

Anahí: AAAAAAAAAAAAAAAAAARGH! – Gritou, histérica, pegando o cabelo. Ela meio que pulava no chão, sapateando. Alfonso e os outros riram. – Vá pro inferno. MAAAAAAAAI, SOCORRO! – Gritou, indo pra amiga. Maite recuou – O que, Maite? – Perguntou, confusa.