Fanfic: Perto Demais-Part 3/3 Ponny- Vondy-Robsten-Chaverroni! | Tema: Alfonso e Anahí-Aya-Ponny

Anahí: Nós iamos transar na frente dele? - Perguntou, e ele percebeu o tom malicioso na voz dela.  

Alfonso: Você queria? - Provocou, segurando as mãos dela em sua barriga, e virando o rosto pro lado, beijando a orelha dela de leve. Anahí riu. Ele riu de leve e passou ela pra sua frente, tirando-lhe os cabelos molhados do rosto da loura, mordendo o pescoço dela de leve. - Eu vou ao seu quarto, hoje a noite, quando todos dormirem. - Prometeu, e ela se arrepiou, involuntariamente, pensando em Alfonso entrando sorrateiramente em seu quarto, no meio da escuridão. Então, se tocou de algo. 

Anahí: Suri vai estar lá. - Lembrou, sorrindo. 

Alfonso: Então nós vamos arranjar outro lugar, mas ainda assim eu vou te buscar.  

Anahí beijou ele, que a acolheu em seu peito. O beijo durou até que ela soube que se não parasse agora, não pararia mais. Os dois terminaram o banho, ele lavou as costas dela e vice-versa, os dois tornaram a lavar os cabelos, as orelhas, os dedos dos pés, enfim, o corpo todo. Logo depois se secaram, e vestiram os roupões, se desfazendo do resto de roupa molhada. 

Anahí: Deixa ai, depois eu venho buscar. - Disse, secando o cabelo. Alfonso assentiu - Vou voltar pra casa. Suri já deve estar acordando, e eu quero estar lá. 

Alfonso assentiu, e observou ela se afastar pelo gramado, ainda secando os cabelos louros, logo sumindo no chalé. Ele não entendia o porque ela escondia a filha, mas podia entender porque fugia dele. Já havia sofrido o suficiente por uma vida inteira.

Ele não permitiria que mais ninguém a fizesse sofrer, pensou, enquanto seguia o caminho dela pela grama.Assim como avisou, Alfonso passou pelos corredores escuros do chalé aquela noite. Ele parou na porta de um quarto, e escutou.

Um chorinho fino vinha dali. Logo parou. Ele bateu na porta duas vezes e, sem esperar resposta, entrou. Anahí estava sentada na cabeceira da cama, com Suri nos braços. A menina mamava, já perdida em seu sono novamente. Anahí ninava ela, acariciando-lhe os cabelos. Não ouviu as batidas da porta. Ergueu os olhos e viu Alfonso ali. Aquilo era novo pra ela.

Ela olhou a filha, que tinha a pequena mãozinha em seu seio, se ajudando a mamar, e em seguida encarou Alfonso novamente. Alfonso percebeu que, involuntariamente, a mão dela acomodou melhor a filha, e que ela o olhava como uma fêmea acuada, defendendo a cria. O olhar dela era hesitante e confuso. Alfonso avançou sem fazer barulho, e se sentou ao lado dela, que o observou. 

Alfonso: Ela ainda mama? – Perguntou, simples. 

Anahí: Eu sei que é tarde. Mas eu quis manter isso. Venho tomando remédios para manter o leite, e me alimentando direito. Não tem sido fácil, mas eu tento. Eu sei que uma hora vai secar, mas vou prolongar isso até quando der. – Ela respirou fundo – Você sabe, é a única vez que eu vou poder fazer. – Ela deu de ombros, e acariciou o rosto da menina, adormecida.