Fanfic: Perto Demais-Part 3/3 Ponny- Vondy-Robsten-Chaverroni! | Tema: Alfonso e Anahí-Aya-Ponny

Anahí: Em compensação, meus pulmões não te renderiam nada. Nem meu útero. – Disse, dando de ombros. 

Alfonso: Do seu útero, nós ainda vamos conversar. – Anahí suspirou – E você devia parar de fumar. – Acrescentou. 

Anahí: É o que? – Alfonso assentiu, solenemente – Cara de concreto, você também fuma! – Alegou, enfezada. 

Alfonso: Eu não estou tentando avaliar o preço dos meus órgãos. – Rebateu, tranquilo. 

Anahí se lançou de tapas nele, com a mão livre. Alfonso riu, carregando-a pela cintura. Anahí gritou, tentando acertar-lhe o rosto. Alguém, que levava grandes malas na republica 4, parou e olhou a cena, ao ouvir um grito dele, aos risos. (“Para, mulher!”) 

Alfonso: Se controle. – Disse, pondo ela no chão. Estavam na porta de casa, e continuavam andando. Anahí ergueu a sobrancelha – Tem seus pontos positivos. Sua boca valeria muito. – Disse, passando o dedão nos lábios dela, ainda com as mãos dos dois enlaçadas. 

Anahí: Pretende vender minha boca, desgraçado? – Alfonso riu gostosamente.  

Alfonso: Por dinheiro nenhum do mundo. – Murmurou, olhando-a. Ela sorriu, sabia que ele iria beijá-la, reconhecia seu olhar. 

Anahí: Seria interessante ver você ter que beijar batatas, por falta de opção. – Debochou, erguendo a sobrancelha. 

A pessoa, parada na porta da republica 04, viu Alfonso erguer as sobrancelhas em uma careta, e agarrar Anahí novamente. Alfonso segurou o rosto dela com a mão solta, e se apossou de sua boca.

Anahí ria, cambaleando, tentando se libertar, mas correspondia energeticamente a seu beijo. Por fim o abraçou pela cintura com o braço livre, e se deixou beijar. O beijo durou alguns instantes, até que ele mordiscou a boca dela, terminando aquilo. 

Alfonso: Não, com certeza a boca eu não venderia. – Murmurou, com a respiração sôfrega pelo beijo roubado, colando a testa com a dela, acariciando seu rosto com as costas de sua mão.  

A própria mão dela estava ali, junto com a dele, em uma caricia múltipla. Anahí era uma mulher magnífica, e a quão preciosa era, pensou ele, com a testa junto à dela, encarando-a, ambos inconscientes do par de olhos negros que os observava. O azul dos olhos dela estava pertinho do verde dos dele, e ele via amor ali.

Ficaria assim por mais tempo, se uma voz feminina, com um forte sotaque francês, não o chamasse a realidade. 

Hayley: Orra, orra, orra... Alfonso. – Disse, como alguém que reencontra um velho amigo em uma loja de departamentos. Anahí viu o olhar dele endurecer.