Fanfic: Perto Demais-Part 3/3 Ponny- Vondy-Robsten-Chaverroni! | Tema: Alfonso e Anahí-Aya-Ponny

Edgard ficara para explicar a Alexandre o que ocorrera, poupando Anahí de repetir a história. Todos ali sabiam que Suri era filha de Anahí. Alexandre dissera a ela que a mãe estava se sentindo mal, e desde então a menina estava impossível. Ela invadiu o banheiro. E Anahí ergueu os olhos lacrimosos e feridos pra ela.  

Suri: Ah, mamãe. – Gemeu, olhando o estado da mãe. Anahí sentiu uma leveza estranha. Suri era inocente. Estava alheia a tudo. Ela, Anahí, fizera um perfeito trabalho em poupar a filha de toda e qualquer dor, toda e qualquer maledicência. Suri avançou e abraçou a mãe. Anahí percebeu que ela usava roupas de dormir. – O que você tem? – Perguntou, ansiosa. 

Anahí: Eu vou ficar bem. – Disse, com a voz tremula, e forçou um sorriso pra filha. Foi como enfiar farpas de bambu debaixo das unhas. Seu rosto se recusava a sorrir. 

Suri: Suas mãos. - Ela pegou as mãos da mãe entre as suas. As mãos de Anahí tinham alguns cortes fundos, que ainda sangravam fracamente, uns pequenos talhos, arranhões. Enfim, estava mutilada, e toda suja de sangue seco. 

Anahí: Eu me machuquei. - Assumiu. E a veracidade disso era bem maior do que Suri entendera. 

Suri: Nós vamos pra casa. – Disse, assumindo o controle como a mãe fizera tantas vezes – Você vai tomar um banho, trocar essa roupa, e eu vou cuidar de você, sim? – Prometeu, alisando o rosto da mãe. Anahí soluçou mais uma vez. – Não chore, mamãe. – Pediu, aflita. 

Alexandre: Annie. – Chamou, pesaroso, entrando no banheiro. Anahí olhou o pai, e ele viu o desespero nos olhos dela. – Suri, venha. – A menina obedeceu. 

Alexandre se aproximou de Anahí, analisando o rosto sofrido, e alisou os cabelos da filha, agora mais frouxos que o penteado original, em um gesto reconfortante. Anahí se abraçou ao pai, se entregando o choro que a açoitava. Logo a camisa branca de Alexandre tinha as marcas das lagrimas e do rimel dela. 

Alexadre: Vai passar, meu amor. – Disse, meio que ninando ela. 

Alexandre ouviu ela dizer abafada em seu choro e na camisa dele algo como “Dói”. Então se virou pra Edgard. 

Edgard: Saída dos fundos. Eu levo vocês. Ninguém vai vê-los. – Disse, com Suri no colo. A menina tinha lagrimas nos olhos, observando a mãe.  

Alexandre ajudou Anahí a se levantar, pegou a nécessaire dela, e saíram pelos fundos. Agradeceu a Edgard, Anahí pediu desculpas pelo trabalho, e foram pra casa.

Lá, como Suri prometera, fizera a mãe tomar um bom banho, comer um prato enorme de nhoque, e obrigou-a a deitar-se em sua cama, tirando as bonecas de cima. Anahí apenas observava a filha, orgulhosa. Então, algo veio a sua cabeça. 

Alexandre: Está melhor?