Fanfic: Perto Demais-Part 3/3 Ponny- Vondy-Robsten-Chaverroni! | Tema: Alfonso e Anahí-Aya-Ponny

Anahí: Vou ficar. – Prometeu, rouca. Agora, longe do Monseur Vatel e do local daquela cena, ela se sentia melhor, mesmo com a dor lancinante – Papai, ligue pro Alfonso. – Pediu, decidida. 

Alexandre: Eu não acho que seja a hora. 

Anahí: Eu sei que não. Ligue pra ele, e diga que aconteceu algo com Suri. Nada grave, mas eu preferi vir pra cá, por isso não vou para faculdade. Diga pra não me esperar, nem vir até aqui. Diga que amanhã eu volto pra lá. – Alexandre assentiu. 

Ela não queria ouvir a voz de Alfonso agora, não queria dizer nada. Só queria se abraçar a Suri, que era o mais precioso que tinha, e tentar juntar seus pedaços. Diria o que ele precisava ouvir, sim. Mas amanhã.  

Era tarde. Anahí não conseguia dormir. A dor agonizante havia diminuído, mas ainda estava ali, e voltaria. Ela apenas fechou os olhos, e deixou sua mente vazia, sem pensamentos ou lembranças.

Isso viria amanhã. Então sentiu algo frio em sua mão. Ela abriu os olhos, agora ressecados e ainda vermelhos. 

Anahí: O que está fazendo, meu amor? – Perguntou, olhando a filha. Suri passava um algodão molhado na mão dela. Havia uma garrafa de soro na outra mãozinha dela, 

Suri: Cuidando, mamãe. – Explicou, carinhosa. Anahí olhou a mão que Suri cuidava. Estava totalmente repicada, enfeitada por vários cortes. Amanhã estariam inflamados, e muito mais vermelhos do que estavam agora. 

Alexandre: Suri. – Disse, a voz baixa vindo do corredor, provavelmente pensando que Anahí dormia – Que diabo, eu pensei ter colocado você na cama. – Ralhou, olhando a menina. 

Suri: A mamãe precisava de mim, Vovô. – Retrucou. 

Alexandre: Mas é tarde. Deveria estar dormindo. 

Suri: Quando eu fico doente, o senhor cuida de mim a noite toda. – Rebateu, cruzando os bracinhos. Anahí riu de leve. Não doeu tanto rir. Alexandre riu também, derrotado. 

Alexandre: Ela te acordou? 

Anahí: Não, não estava dormindo. – Ela sorriu, acariciando os cabelinhos da filha, que ainda passava o algodão na mão ferida dela com cuidado. 

Alexandre: Christopher ligou. – Anahí o encarou. Pestanejar fazia os olhos dela doerem – Estava preocupado. Alfonso lhe dissera que Suri estava se sentindo mal, e ele queria vir pra cá. Eu disse que era só birra, que não era necessário. – O resto do coração de Anahí se contraiu dolorosamente ao ouvir o nome de Alfonso. – Outra coisa. Parece que alguém aqui aprendeu a fingir que dorme. – Alfinetou, e Suri riu, travessa. 

Anahí: Vá dormir, meu amor. – Pediu, carinhosa. 

Suri: Não. Vou cuidar de você. – Disse, decidida.