Fanfic: Perto Demais-Part 3/3 Ponny- Vondy-Robsten-Chaverroni! | Tema: Alfonso e Anahí-Aya-Ponny

Alfonso respirou fundo, e desistiu. Anahí estava distraída, verificando a torta, que tinha que ficar exatamente no centro do forno para que tivesse o efeito esperado, por isso não o viu. Alfonso não queria pensar em seu passado. Não queria pensar em nada. Só na loura abaixada a alguns metros dele, e que fazia seu corpo pulsar de desejo.

Anahí: O que foi? – Perguntou, confusa, quando ele tocou seu ombro. Alfonso fez sinal pra ela se levantar – Alfonso, o que há? – Perguntou, confusa. Mas ele parecia impaciente, e ela se levantou, fechando o forno.

Não houve tempo de reclamar. Não houve tempo de reagir. Como da primeira vez, ele a agarrou pela cintura e o beijou. Como da primeira vez Anahí tentou se soltar: arranhou ele, o estapiou, o empurrou. Embora enquanto fizesse isso, retribuísse seu beijo. Se Alfonso sentisse uma real vontade dela, ele se afastaria. Mas não havia. Ela o desejava, tanto quanto ele. As línguas dos dois se chocavam violentamente, agressivamente, apaixonadamente. Anahí sentiu quando suas costas se chocaram contra a mesa da cozinha, e arfou com isso. Alfonso fez impulso com a cintura dela, fazendo-a pular em seu colo. Anahí enlaçou as pernas na cintura dele, consumida por aquele desejo que a cegava, e sentiu ele lhe deitar sem gentileza nenhuma sob a mesa. O saco de farinha de trigo que ali havia estourou com o impacto, sujando a mesa e as costas de Anahí. Pensa que ela reclamou, ou se queixou? Não ,ela não o fez. Ela quase havia se esquecido de como a atração fisica era forte, perigosa. Alfonso pegou o saco da farinha com a mão e tirou debaixo dela, jogando no chão, levantando uma pequena nuvem branca. Ele desceu os beijos pela parte frontal do pescoço dela, fazendo-a arfar. Anahí gemeu, surpresa, quando sentiu algo quente fazendo uma linha desde seu pescoço até o vale entre seus seios (o feixe do sutien que ela usava era frontal). Então a panela com a calda de ameixa com licor que ela havia feita bateu no chão com um estrondo, e ela soube o que era. Não pensou muito nisso porque imediatamente Alfonso pôs-se a limpar o que havia sujado com a boca. A mão dela agarrou o cabelo dele firmemente, sentindo a lingua do mesmo tirando a queimação que a calda lhe causava. Maldição, precisava parar... precisava... do que ela precisava mesmo?

Anahí: Alfonso. - Gemeu, entrecortada, em seguida apertando as costas dele quando sentiu ele puxar o feixe do sutien com a boca, numa tentativa clara de se livrar daquela peça.

Alfonso: Tranquila. – Murmurou, rouco. Precisava fazer ela sua, ou enlouqueceria.

Anahí: Por favor. – Pediu, em duvida. Ela não sabia se pedia que ele saísse, ou que continuasse.
Alfonso: Tranqüila. – Repetiu, unindo os lábios brevemente com os dela.

Anahí suspirou, e ele prosseguiu, antes que ela recobrasse a lembrança.
Alfonso tomou a boca dela novamente. Ele a acariciou avidamente, a beijou, até que sentiu a mão dela, ainda indecisa, puxando-lhe a camisa. Ele sorriu. A batalha estava ganha. Ele ergueu os braços, e ela agilmente se livrou da peça branca, que se misturou com a bagunça no chão da cozinha. Daí pra frente, foi fácil. As roupas se misturaram com a farinha de trigo, formando um quadro estranho no chão da cozinha intacta. Alfonso, após se proteger, com um suspiro de alivio, ele a possuiu. Pra Anahí não foi tão fácil. Não tinha relações com ninguém desde de Christopher, a anos atrás, e era difícil se adaptar a ele. Isso não tornava o prazer que sentia menor, mas ele, que estava atento mais a ela que si mesmo, percebeu.

Alfonso: Tudo bem? – Perguntou, abrindo os olhos embaçados pra olha-la.