Fanfic: Perto Demais-Part 3/3 Ponny- Vondy-Robsten-Chaverroni! | Tema: Alfonso e Anahí-Aya-Ponny

Anahí não respondeu. Segurou o rosto dele e o beijou desesperadamente. E assim aconteceu. Os minutos passavam, o dia deu lugar a noite, e os gemidos dos dois eram ouvidos por toda a republica, que estava vazia. Até que, com um ultimo grito dela e um ultimo grunhido dele, terminou. Alfonso descansou o corpo por cima do dela, que ofegava, olhando o teto. O cabelo dela estava sujo de farinha de trigo, as costas de Alfonso tinha arranhões claros dela. Anahí não sabia, mas estava marcada, seu pescoço, seus seios. Chupões claros apareciam ali. Seria um problema, posteriormente. Mas ela sorria de canto. Tinha se esquecido de como era bom ser amada por alguém. A ultima vez que provara disso fora a 3 anos, com Christopher. Christopher. O sorriso de Anahí se fechou em uma máscara dura com essa lembrança.

Os dois se vestiram em silêncio. Alfonso se desfez da camisinha usada, e Anahí catou suas roupas no meio da farinha de trigo, tendo que sacudi-las antes de usar. . Até parecia que havia ocorrido um crime ali, pensou Alfonso, com escárnio e raiva também.

Anahí: Droga, minha torta. – Murmurou, desligando o forno. A torta, que era pra ficar no máximo 30 min, passou mais de uma hora ali, e agora era apenas um bolo ressecado, preto, e fumegante. Ela calçou a luva e puxou a forma de lá, jogando-a na pia.

Alfonso: Anny... – Começou.

Anahí: Olha, Alfonso. – Ela se virou pra ele, e tirando o cabelo do rosto. Estava atordoada – Nós temos essa bagunça pra arrumar. Eu tenho que estar na colação de inicio de ano daqui a... – Ela olhou o relógio da cozinha. Eram 7 e 15 da noite – 45 minutos. Você não, porque é novato, mas eu sim. E daqui a pouco os outros vão chegar, e eu não quero que vejam isso, então... – Alfonso, riu, interrompendo-a – Que diabo, do que você está rindo? – Perguntou, irritada

Alfonso: N-ada. – Disse, prendendo o riso. Depois riu de novo, com a carinha brava que ela fez. Anahí ergueu a sobrancelha – Calma, amigo. – Ele ergueu as mãos, como alguém que se aproxima de um cão bravo. Com essa Anahí riu.

Anahí: Cala essa boca. – Disse, pondo-se a arrumar as coisas.
Anahí escavou o bolo queimado e jogou fora, lavando a forma e pondo-a no secador. Alfonso limpou a farinha de trigo e a calda de ameixa do chão. Mas ela estava muito quieta, muito pensativa, enquanto lavava o tampo da mesa.

Alfonso: Anahí, qual o problema? – Perguntou, após colocar a panela da calda no lava- louças, se virando pra ela. Anahí lavava a mesa, que agora estava coberta por uma grossa camada de espuma, e cheirava fortemente a desinfetante.

Anahí: A porta não está trancada. – Disse, esfregando a mesa com força, como se houvesse algo grudado ali. A espuma já cobria sua mão.

Alfonso: E daí? – Perguntou, confuso.

Anahí: E daí que eu tenho namorado. – Disse, erguendo os olhos pra ele. A irritação havia voltado – Parou pra pensar que ele poderia entrar, e nos encontrar aqui? Ter te beijado no outro dia foi um erro aceitável, mas isso... – Ela não terminou a frase, voltando a esfregar.

Alfonso: Não foi um erro. Foi... – Ele pensou – Foi desejo. Meu e seu. Foi aceitável.

Anahí: Não, não foi aceitável não. – Ela jogou a esponja na pia, pegando um pano molhado lá – Não ouviu o que eu acabei de dizer? Eu tenho namorado, Alfonso.

Alfonso: Você não gosta dele. – Afirmou, vendo ela passar o pano por um pedaço da mesa, tirando uma grossa camada de espuma. Ela foi até a pia novamente e abriu a torneira, tirando a espuma do pano.

Anahí: Você não tem como saber. – Disse, continuando o trabalho. Anahí o fez rapidamente, até que a mesa estava brilhando, intacta. Por fim, ela jogou o pano no lixo.

Alfonso: Eu vejo. – Alegou, observando-a. Anahí foi até a dispensa e voltou com uma garrafa de álcool e uma flanela na mão.