Fanfic: Perto Demais-Part 3/3 Ponny- Vondy-Robsten-Chaverroni! | Tema: Alfonso e Anahí-Aya-Ponny

Anahí: Você não vê nada. Você não sabe de nada. – Ela abriu o álcool e despejou uma quantidade exagerada na mesa. Em seguida passou a flanela, limpando o local.

Alfonso: Pra que isso tudo? – Perguntou, observando-a.

Anahí: Não seria justo. Não na mesa onde os outros comem. – Explicou, e o cheiro forte do álcool queimou os narizes dos dois. Anahí se certificou de que a cozinha estava impecável, e lavou as mãos, após guardar a flanela.

Alfonso: Quer que eu peça desculpas, então? – Perguntou, metaforicamente, cruzando os braços.

Anahí: Não é necessário, eu fiz parte disso também. – Alfonso sorriu de canto. Pelo menos ela tinha bom senso – Mas quero que se afaste de mim. – Pediu. O rosto dela era uma máscara de pedra, e o sorriso dele morreu.

Alfonso: Porque?

Anahí: Eu não sou sadia, Alfonso. Não sou apropriada. Você merece algo melhor. Merece alguém que possa retribuir os seus sentimentos. Eu não sou esse alguém. Me desculpe. – Disse com dor na voz, e em seguida saiu da cozinha, e Alfonso ouviu os passos dela no assoalho de madeira da escada.

Logo os outros chegaram, e em seguida saíram juntamente com Anahí. Alfonso tinha experiência com discursos de inicio de ano, e resolveu não ir. Uma hora depois todos voltaram, e Anahí estava muito mais reclusa do que quando havia saído. Seu rosto estava trancado, as feições estavam irritadas. Alfonso se arrependeu de não ter ido. Algo que foi dito lá irritou ela. Ela e a Christopher, que parecia alguém que acabara de levar um murro no estomago, perante a irritação a qual chegou. Era obvio que o restante não sabia o que se passava. Alfonso pensou, pensou, torceu seu cérebro, mas não conseguiu uma intuição do que tivesse acontecido. Por fim, resolveu pedir uma pizza. A geladeira estava abarrotada, mas ele não queria ficar na cozinha. Lhe trazia lembranças ao mesmo tempo boas, e irritantes. Boas pelo eco dos gemid*os de prazer de Anahí em seus braços. Irritantes pela fuga dela logo após recobrar a consciência. Ele foi até a sala, e pegou o telefone. Mas antes que discasse, ou falasse algo, se travou pra ouvir. O redeal da linha já estava sendo usado. Eu não disse, mas em Dartmouth cada republica tinha 5 telefones: um na cozinha, um na sala principal, um no dormitório feminino, um no masculino e um no quarto de hospedes. O mesmo numero, redeais diferentes.

XXXX: Te extraño, mama. – Disse uma voz fininha, chorosa. Tinha um leve sotaque espanhol. Uma criança pequena, menina. Pela vozinha podia ser considerada uma bebê ainda.

Anahí: Yo tambien, mi amor. – Disse, e o carinho e a devoção eram aparentes em sua voz.

XXXX: Quando você vem? – Cobrou, manhosa.

Anahí: Suri, escuta a mamãe. – Pediu, e Alfonso franziu a sobrancelha. A menina assentiu quase silenciosamente – Eu vou ai na segunda feira. Mas só se você me prometer que vai obedecer o vovô, não vai fazer birra, como está fazendo. Precisa comer, tomar banho, dormir, como sempre fez.

Suri: Mas eu tô com saudade. – Alegou, num murmúrio.

Anahí: Eu também, meu bebê. Não há um dia em que eu não sinta sua falta. Mas você sabe que é difícil pra mim sair daqui com tanta freqüência. Se você me jurar que vai obedecer o vovô direitinho, eu te levo uma boneca na segunda-feira. Uma boneca linda. E eu passo a noite ai, com você. Me promete, cariño? – Pediu.

Suri: Tá bom. – Assentiu, feliz – O papai vem? – Perguntou, e Alfonso viu a ansiedade aumentar ainda mais. Anahí hesitou.

Anahí: Tá sendo difícil pro papai também, mas ele vai tentar. – Disse, logo mudando o assunto – Eu vou te levar uma boneca enorme, cariño. De pano, com cachinhos louros, uma mamadeira, e um monte de coisinhas pra você brincar. – Instigou.