Fanfic: Perto Demais-Part 3/3 Ponny- Vondy-Robsten-Chaverroni! | Tema: Alfonso e Anahí-Aya-Ponny

Maite: Combina comigo, não é? – Perguntou, abrindo os braços, com o jaleco branco.

Christian: Absurdamente. – Disse, abraçando-a – Depois quero que desfile com um desses pra mim. – Disse, tentando passar por normal. Maite arregalou os olhos e riu, batendo nele, que riu também. – Te amo.

Maite: Eu também. – Ela se inclinou pra ele, beijando-o calmamente.

Enquanto isso, lá embaixo...

Os estudantes continuavam lá, mesmo com a madrugada fria. Alguns ligaram seus carros e deixaram em ponto morto, com o capô aberto, absorvendo o calor. A imprensa estava lá.

Aquilo era um fato que ficaria para a história: A criança concebida ilegalmente dentro dos muros de Dartmouth, e o apoio mútuo dos estudantes. Todos continuavam lá, nenhum havia saído, e mais gente chegava a cada momento.

Ninguém se atrevia a dar entrevista sobre o assunto, pois se manifestar era expulsão na certa. Porém, manifesto maior que aquele não existiria nunca. Era gente demais, a rua restava lotada por todos os cantos, os carros não podiam passar.

Pedro, ao receber a noticia, correu até a sacada, subiu na grade, arriscando-se a cair do 7º andar, juntou todas as forças que tinha e gritou.

Pedro: NASCEU, POR*RA! – Rugiu, jogando os braços pra cima. Os gritos que vieram em retorno foram ainda mais fortes. Pedro gritava junto com todos, e suas orelhas doíam.

Todos que estavam lá embaixo gritaram, aquilo parecia um show de um artista famoso, ou uma arquibancada de futebol na copa do mundo. Várias pessoas correram pra dentro de seus carros e buzinaram, acendendo e apagando as lanternas. Rosalie nascera.

Christopher: Se alguém arranhar, sujar, ou amassar aquela Mercedes. – Disse, se revelando atrás de Pedro. Sua voz era doce, refinada, e era melhor que tivesse rosnado – Eu mato você. Deus me ajude, mas eu mato você. – Disse, a voz se sobrepondo a gritaria que ecoava por todas as paredes.

Ele tinha as mãos nas costas. Pedro riu. Então uma enfermeira apareceu, irritada, e lembrou que estavam em um hospital. Pedro desceu da grade e entrou, ouvindo a enfermeira ralhar com ele, prendendo o riso.

Mas nem toda a equipe do hospital seria capaz de calar a comemoração lá embaixo. Rosalie era filha de todas as mães que mataram seus filhos, lá embaixo. Era a prova de que as regras poderiam, sim, ser enfrentadas.

Era Rosalie Herrera.

Então a direção do hospital chamou a policia pra regularizar a situação. Pedro prontamente se ofereceu pra tomar as dores de Dartmouth.

Christian: Você vai ser preso. – Comentou, vendo a animação do outro. Pedro riu.

Pedro: Mas eu quero VER me prenderem. – Desafiou, animado, enquanto esperava o elevador – Em todo caso, eu sou réu primário. – Disse, dando de ombros.

Robert: Porque diabo você precisa ir pra lá? – Perguntou, incrédulo.

Pedro: Porque eu adoro farofa. – Disse, satisfeito – Vem, Anna. – Ele pegou a mão dela e sumiram no elevador.