Fanfic: Perto Demais-Part 3/3 Ponny- Vondy-Robsten-Chaverroni! | Tema: Alfonso e Anahí-Aya-Ponny

Alfonso começou a ficar tonto, os olhos ardendo absurdamente, enquanto o ar ricocheteava em seu rosto. Não deu tempo. Não fora capaz. Perdera seu bebê, sua princesa, sua Rosalie. Deus, como diria isso a Anahí?

Não era possível. Não podia ser, e não seria. Sua Rose, tão pequena, não podia simplesmente ter... Deus, não. A respiração de Alfonso saia em golfadas brancas pelo frio, enquanto ele olhava o precipício abaixo.

Ele olhou, olhou, e não viu nada, além do carro destroçado lá embaixo. Então varias imagens passaram em sua cabeça. O choro indignado na maternidade.

Os olhos verdes, curiosos, lhe encarando. Os puxões de cabelo, os risos. Seu dedo sendo mastigado por uma boquinha sem dentes. Uma dor insuportável tomou conta dele, e ele não sabia se resistiria. Cristo, sua Rose.

Christopher: Ei. – Disse, o olhar aguçado como o de um tigre, olhando um ponto na escuridão. Alfonso acompanhou o olhar dele, se sentindo morrer.

Então um sopro de vida lhe invadiu violentamente.

Um ponto negro, a vários metros de distancia de onde o carro estava. Um ponto negro de cabelos louros. Um ponto negro que se mexia.

Alfonso: ROSALIE! – Rugiu, e então desceu a precipício a saltos, os sapatos sociais correndo pela grama. Ele chegou até ela em poucos segundos. A menina chorava, encolhida em bola, as mãozinhas no rosto.

Na hora da queda do carro Rosalie desabou pela porta aberta, saindo a salvo do capotamento e do impacto com a arvore.

Alfonso: Rose! Rose! – A menina abriu os olhinhos verdes, reconhecendo a voz do pai. Alfonso se sentou na grama e apanhou Rosalie nos braços. A menina agarrou as mãozinhas nas vestes dele, chorando, assustada – Acabou, meu amor. Papai tá aqui. Já acabou. – Acalmou, mas os soluços nasceram no rosto dele enquanto a acalmava.

Por tão pouco...

Ele examinou ela com os olhos, e não havia nada, nem, uma raladura, nem sangue, nem nada. Só estava assustada, e devia ter tomado um belo tombo.

Rosalie olhou o rosto do pai, fungando. Ela levantou a mãozinha e pegou uma lágrima no rosto de Alfonso. Levantou a outra, e tocou seu rostinho molhado. Em seguida pôs as duas mãos próximas, olhando, curiosa, e já parando de chorar. Alfonso riu, meio que ainda nervoso.

Alfonso: É, são iguais. – Rosalie olhou ele, e disse algo ainda indecifrável a humanos. Em seguida se aninhou no peito do pai – Ah, meu amor. Eu tive tanto medo. – Confessou, beijando os cabelos da filha.