Fanfic: Perto Demais-Part 3/3 Ponny- Vondy-Robsten-Chaverroni! | Tema: Alfonso e Anahí-Aya-Ponny

Falando em impossível...

O dia passou sem mais. Robert ficou calado, o que alertou Kristen. Em geral ele estava sempre acariciando e conversando com o bebê, mimando-a, mas agora o rosto estava tenso, o pensamento distante.

Ela perguntou o que acontecera e ele respondeu com um “nada” muito vago. Maite dormiu durante o dia, saindo no final da tarde; tinha plantão novamente. Anahí trabalhou o dia todo, buscando Suri no colegio final da tarde.

Pedro prometera a Rose que a levaria para comer algodão doce depois da escolinha, então foram. Enfim, foi tudo normal... Até a noite. Dulce chegara do trabalho e ficara na janela, olhando a rua... Até que Christian apareceu de moto no final da rua... Christopher estava com ele. Estranho.

Sem alarde (para não ser impedida) ela saiu pela porta da área de serviço e desceu, parando na frente do prédio. Christopher e Christian riam.

Dulce: O que houve com o seu carro? – Perguntou, se aproximando. Os risos morreram, o alerta “PROBLEMA” piscando em uma nuance vermelha. Christopher desceu da moto.

Christian: Vou estacionar e começar lá em cima. – Christopher assentiu, entregando o capacete e Christian saiu dali, sumindo em direção a garagem.

Dulce: Onde está seu carro? – Repetiu.

Christopher: Boa noite, Dulce. Meu dia foi ótimo, e o seu? – Perguntou, irônico.

Dulce: Perfeito. – Disse, debochada – Onde está seu carro, Christopher?!

Christopher: Emprestei. – Disse, tranqüilo.

Dulce: Emprestou o carro? – Christopher nunca deixava ninguém tocar aquele carro... A ficha dela caiu, e ela ficou lívida – Você é inacreditável. Como... – Interrompida.

Christopher: Dulce, o carro é meu. Eu o escolhi, eu o comprei, eu o paguei, eu cuido dele. Se quero emprestá-lo não vejo problema. – Cortou.

Dulce: Não, claro que não. – Disse, cruzando os braços – Pra ela nunca há problema, não é? O mundo pode estar acabando, mas se a causadora for ela, você não vê nenhum problema. – Disse, rindo, debochada.

Christopher: Dulce... – Ele suspirou – Não vamos brigar. É o meu carro, é o meu trabalho. – Ela riu de novo – Colabore, vá pra casa, não entre no nosso caminho enquanto estivermos trabalhando e vai acabar rápido. – Ela ergueu as sobrancelhas, ultrajada e furiosa.

Dulce: Você não manda em mim! – Esbravejou, raivosa. Christopher respirou fundo. Era incrível, estava de ótimo humor até se bater com ela. Agora estava com raiva. Uma Mercedes, familiar até demais, passou pela portaria do prédio. Quando os faróis se desligaram se pôde ver a silhueta de uma morena dirigindo. Dulce ficou lívida. – Ótimo. 

Christopher: Cresce, Dulce María! - Rosnou, furioso. Christopher ainda estava de social, terno e gravata. Deus, ela não esperara nem que ele entrasse em casa! – Você está ficando insuportável. – Condenou.

Dulce: Crescer? – Perguntou, quase quicando de raiva – O que você chama de crescer? Ser agradável o suficiente pra ser amiguinha da vadia com quem você trabalha? – Perguntou, debochada.

Madison: Vadia, que por sinal, tem ótima audição. – Disse, vindo da direção da garagem. Os saltos faziam toque em contato ao piso.